❥ 𝟮𝟳. É 𝚘 𝚚𝚞𝚎 é

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— Wahhhh!

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— Wahhhh!

Jennie foi acordada quando os gritos de Yuna passaram pelo corredor em direção ao seu quarto. Sem qualquer lapso de tempo, Jennie correu pela porta aberta e entrou no berçário, apenas para ser saudada com o espetáculo de Lisa embalando seu bebê nos braços, segurando a mamadeira contendo seu leite materno bombeado. Assim que Yuna conseguiu pegar o leite, o silêncio foi devolvido pelo vento noturno. Jennie se aproximou de Lisa para enxugar as lágrimas em formato de pérola que permaneciam na pele de seu bebê.

— Eu a alimentei há pouco tempo. Estou surpresa com o apetite dela. — Jennie riu, vendo como Yuna tentava, com todo o empenho, beber o leite da mamadeira.

— Acho que essa garotinha vai crescer e se tornar uma gigante. — Lisa olhou para Jennie, rindo.

Nossa própria gigante.

E ambas não sabiam mais da linha que mantinha a diferença distinta entre o nosso e o meu.

Nossa Yuna, nossa garotinha, nosso bebê.

Jennie soprou as palavras no rosto de Lisa. O rosto da resposta a cada oração que ela proferiu, o rosto da letra de cada música que ela ouviu e o rosto da mulher que foi a peça principal, junto com a filha, em cada batida do seu coração.

Quando ela conheceu Lisa, Jennie nunca tinha visto em nenhuma versão da realidade, um vislumbre de uma memória futura onde Lisa estaria. Mas em um momento entre 'Vagabunda' e 'Mandu', ela se derreteu no mundo que foi abalado e comovido por ela. Cada momento não era só dela, mas delas.

E Jennie estava amando cada respiração viva daquele mundo. Jennie não era a única.

Depois de terminar a mamadeira, Yuna derramou lágrimas mais uma vez, as lágrimas brilhando à luz refletida pela lua. Jennie as levou até a pequena cama perto do berço de Yuna, acomodando-se na cabeceira da cama. Ela desabotoou a blusa, liberando os seios das restrições. Lisa entregou o bebê para sua mãe, alívio oferecido pouco depois pelo leve roçar do mamilo de Jennie em seus pequenos lábios.

Jennie voltou sua atenção para Lisa, que estava sentada na beira da cama, olhando para ela. O cabelo de Lisa estava bagunçado, seu sorriso não mostrava nenhum sinal de desaparecer tão cedo e as olheiras evidentemente pairavam sob seus olhos. Ela lembrou que Lisa não tinha dormido muito nas últimas semanas após o nascimento de Yuna, mas ainda assim conseguiu arrastar seus ossos para o trabalho.

— Você deveria descansar um pouco, Lili. Você ainda tem trabalho amanhã.

Lisa apenas sorriu e mudou seu peso para mais perto de Jennie, a parte inferior das costas contra a coxa de Jennie.

— Eu disse à minha secretária que eu me absteria do cargo por algumas semanas.

— Pelo que? — Jennie ficou feliz com as palavras de Lisa, mas não conseguiu conter a curiosidade.

❥ 𝓐 𝓐𝖒𝖆𝖓𝖙𝖊 | 𝔍𝔢𝔫𝔩𝔦𝔰𝔞Onde histórias criam vida. Descubra agora