❥ 𝓐 𝓐𝖒𝖆𝖓𝖙𝖊 | 𝔍𝔢𝔫𝔩𝔦𝔰𝔞

❥ 𝟯𝟮. 𝙰 𝚌𝚊𝚕𝚖𝚊

Lisa caminhou lentamente até sua mesa no escritório de sua suíte. O trabalho estava exigindo todo o tempo que ela sacrificou para passar um tempo com Jennie depois de dar à luz a Yuna. Mas seus olhos não tinham interesse nos papéis que exigiam leitura e assinatura quando ela viu o porta-retratos que continha uma foto de Jennie e Yuna que ela tirou secretamente.

Ela pegou a moldura e traçou suas figuras, arrancando um sorriso de seus lábios. Lisa olhou o relógio em sua mesa, já eram 8 da noite, e a última vez que viu Jennie foi na hora do almoço. Embora ela estivesse trabalhando em casa, ainda parecia que ela estava em seu escritório real.

O trabalho poderia esperar pela manhã.

Não demorou muito para que Lisa caminhasse em direção ao berçário, a exaustão lentamente saindo de seu corpo a cada passo que dava mais perto de seu destino. Vendo a porta, os últimos passos foram pulados quando ela abriu a porta depois de bater.

E quando Lisa olhou para dentro do quarto, ela ficou impressionada com a perfeição sincera. Ela observou Jennie se acomodar na cama com Yuna embalada perto do peito. As pequenas mãos de Jennie foram suficientes para proteger o pequeno pacote de amor que ela segurava, acariciando seu rosto com muito cuidado, unindo suas almas no nível mais íntimo de mãe e filha. Então, Yuna se aproximou do peito de Jennie, e Lisa jurou que a ouviu exalar um suspiro de alegria, muito mais uma criança exultante por estar nos braços de sua mãe.

E quando os olhos da mãe viajaram do bebê para os seus, Lisa manteve uma conversa silenciosa com ela que seria equivalente a um forte lembrete da alegria que encontraram em seu amor, em sua filha, uma na outra. E não havia nada mais íntimo e precioso do que ser compreendida e sentida por outra pessoa.

Jennie sorriu para Lisa, e ela nunca esteve mais grata pelo que as uniu, seja a sorte, o destino, a natureza, até mesmo a dor que ambas suportaram. Ela estava grata por todos eles terem a levado até Jennie e Yuna.

Lisa entrou no quarto e deitou-se de lado ao lado de Jennie, o rosto próximo ao dela enquanto apoiava a cabeça no cotovelo.

— Posso? — Ela suavemente passou a mão pelo braço de Yuna. Sem mais pensar, Jennie transferiu lentamente o bebê para o peito de Lisa, a bochecha de Yuna pressionada pele contra pele no peito de Lisa.

Jennie recuou um pouco, deixando a luz da lua que entrava pela janela cair sobre seus corpos. Amor foi o que ela viu quando Lisa colocou a mão nas costas de Yuna para cantar uma canção de ninar em seus ouvidos. Sua filha e sua paixão, ela se entregou completamente a elas, sem correntes que a prendessem, sem medo, sem hesitações. O amor delas foi crescendo sem limitações nem condições, puro e honesto em si mesmo.

— É estranho que ela se pareça mais comigo? — Lisa sussurrou enquanto um sorriso se formava em seus lábios, mostrando dentes suficientes.

— Não, não, acho fascinante. Uma Lisa e uma mini-Lisa. Eu amo as duas.