❥ 𝟯𝟬. 𝙰 𝚗𝚘𝚒𝚝𝚎 é 𝚗𝚘𝚜𝚜𝚊

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Jennie afundou lentamente nos braços de Lisa, dominando-a como um relâmpago correndo para entrar em contato com as terras do Mundo

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Jennie afundou lentamente nos braços de Lisa, dominando-a como um relâmpago correndo para entrar em contato com as terras do Mundo. Ela ficou presa em sua natureza ciclônica, envolvendo seu corpo em um abraço apertado. Lisa ficou encantada com a força para destruir Jennie, para quebrá-la pedaço por pedaço com o simples uso dos dedos, mas ela segurou Jennie de uma maneira distintamente diferente.

O abraço era suave e emanava puro amor.

O raio veio em maior magnitude quando os lábios de Lisa se moveram contra os de Jennie, e um pequeno giro de suas cabeças para lados opostos permitiu que suas línguas se encontrassem. Jennie deslizou a mão do pescoço de Lisa até o cabelo, entrelaçando os dedos com as mechas negras, coçando levemente o couro cabeludo, para aproximar ainda mais os lábios. Lisa soltou um gemido suave com sua ação e pressionou suavemente sua cintura, então quando Jennie sentiu uma espécie de puxão, ela saltou em direção a Lisa, com as pernas em volta de sua cintura.

O beijo mudou de rumo para um caminho apaixonado, ilimitado, mas sempre gentil. Juntas, elas flutuaram para os céus. O Deus do céu as colocou dentro de dois cometas que colidiram para criar a maior explosão no espaço, disparando arrepios cintilantes de suas bocas como fogo, até sua pele e até os ossos, então esse beijo elas nunca esqueceriam, esse beijo que irá sempre ser certo. E quando o Deus as trouxe de volta à Terra, elas sabiam que sempre fariam parte daqueles cometas, parte uma da outra.

Lisa explorou a boca de Jennie bem devagar, observando cada detalhe enquanto movia os lábios e a língua. Jennie imitou seus movimentos, mas ambas não sabiam mais quem estava beijando primeiro, não tinham certeza de quando seus lábios começaram a se mover, mas estavam conscientes do calor que havia começado a se espalhar por seus corpos, e continuava crescendo. Lisa ficou surpresa por ainda conseguir ficar de pé e suportar o peso de Jennie.

Mas a maldita necessidade de ar fez com que seus lábios parassem de dançar de forma impermanente.

Os olhos delas permaneceram próximos por um tempo, saboreando a presença uma da outra. Foi Jennie quem se recostou para olhar para Lisa, que ainda estava roubando ar para seus pulmões, e Jennie teve que sorrir sabendo que ela era a mulher por trás disso. E quando chegou a hora de Lisa abrir os olhos, ela apertou ainda mais a cintura de Jennie, com um olhar intenso.

— Você está com frio? — Lisa perguntou, roçando intencionalmente os lábios em Jennie, sua respiração batendo em sua pele.

Jennie assentiu, seus narizes agora dando um beijo de esquimó.

— Você quer se aquecer? Nós duas?

— Sim. — Foi quase um sussurro quando Jennie juntou suas testas.

— Onde? — A voz de Lisa suave, mas evidentemente ansiosa.

— Qualquer lugar está bem agora. — Veio a resposta de Jennie.

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