🥇1° Lugar no concurso Alice.I.Borderland. Categoria: Fantasia. 2024
Em um mundo dividido entre sua espécie humana e feérica, nasceu uma garota que consigo estava destinada a trazer a paz entre os mundos, porém as coisas tomaram outro rumo, trazendo...
Amaya acordou com a sensação de que algo havia mudado. A luz do amanhecer se infiltrava pelas cortinas vermelhas, lançando um brilho dourado sobre os móveis esculpidos que decoravam o quarto. Ela se sentou na cama, os lençóis de vermelho e dourado caindo suavemente ao seu redor, e olhou para a lareira onde as chamas azuis etéreas dançavam ao ritmo lento e silencioso. Amaya se levantou, soltando um bocejo, e pensou no sonho que tivera com Nyla. Ela precisava encontrar as passagens escondidas pelo castelo, mas como sairia do quarto? Essa era uma grande questão a ser resolvida.
Indo até a porta, que para sua surpresa estava apenas encostada, não trancada como achou que estaria, ela a abriu cautelosamente, espiando para ver se havia alguém. Não havia nada além do grande corredor silencioso. Empurrando a porta, ela caminhou pelo corredor, observando as tapeçarias e quadros antigos, junto com as tochas que iluminavam o caminho.
À medida que explorava, ela notou que o castelo, mesmo parecendo estar vazio, tinha uma sensação de que alguém estava ali. Era como se o próprio castelo estivesse vivo, respirando e observando-a com uma curiosidade silenciosa. Encontrando uma escada em forma de caracol que levava para baixo, ela decidiu descer. A escada estava adornada com imagens de criaturas míticas. Ao final, havia uma porta maciça de carvalho escuro, que ela empurrou, fazendo-a se abrir e revelando a biblioteca mais magnífica que já vira.
Ao entrar, era impossível não sentir a majestade do lugar. O teto alto era um mosaico de vitrais, retratando as constelações celestes, banhando a sala em uma luz que mudava com o passar do dia. No centro da biblioteca, uma estante de vidro se elevava até quase tocar o teto, e suas prateleiras eram feitas de um vidro tão puro e claro que parecia quase invisível, dando a impressão de que os livros estavam suspensos no ar. Cada livro era um domo de poder, encadernado em couro exótico e adornado com fechos e detalhes metálicos que brilhavam sob a luz.
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