𝓒𝓪𝓹𝓲́𝓽𝓾𝓵𝓸 2

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𝒩ã𝔬 𝔰𝔢𝔦 𝔬 𝔮𝔲𝔢 𝔥á 𝔡𝔢𝔭𝔬𝔦𝔰 𝔡𝔞 𝔠𝔲𝔯𝔳𝔞, 𝔪𝔞𝔰 𝔳𝔬𝔲 𝔞𝔠𝔯𝔢𝔡𝔦𝔱𝔞𝔯 𝔮𝔲𝔢 é 𝔞𝔩𝔤𝔬 𝔪𝔢𝔩𝔥𝔬𝔯

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𝒩ã𝔬 𝔰𝔢𝔦 𝔬 𝔮𝔲𝔢 𝔥á 𝔡𝔢𝔭𝔬𝔦𝔰 𝔡𝔞 𝔠𝔲𝔯𝔳𝔞, 𝔪𝔞𝔰 𝔳𝔬𝔲 𝔞𝔠𝔯𝔢𝔡𝔦𝔱𝔞𝔯 𝔮𝔲𝔢 é 𝔞𝔩𝔤𝔬 𝔪𝔢𝔩𝔥𝔬𝔯.
- 𝔄𝔫𝔫𝔢 𝔡𝔢 𝔊𝔯𝔢𝔢𝔫 𝔊𝔞𝔟𝔩𝔢𝔰

CAPÍTULO 2: PRIMEIRO SONHO

Uma doce melodia tocava ao fundo, o cheiro de lavanda e rosas vermelhas preenchiam o ar. Após ser atacada, Amaya acorda em um lugar diferente daquele em que estava. Um lugar com espaço vasto e aberto, chão de mármore branco e dourado, sem parede ou limites de sua extensão. Acima não havia teto, mas sim um céu iluminado de estrelas e planetas que brilhavam mais do que tudo. Confusa, sem saber o que havia acontecido, ela caminha em direção ao centro, onde diversas estátuas estão, onde vê seres diferentes que nunca pensou ver. As estátuas eram de seres antigos, vestiam roupas elegantes, feitas de seda e veludo, adornadas com jóias e bordados. Seus rostos eram serenos; em algumas estátuas, seus corpos mostravam traços da guerra: alguns com cicatrizes, membros perdidos, segurando armas e mostrando seu poder. Eles eram os antigos guerreiros que lutaram para conseguir a paz entre os mundos e que agora só restavam as lembranças de seus feitos.

Admirando cada estátua, ela olha atentamente cada uma delas. Ao olhar para cima, o céu estava se formando uma estrela quando se chocou com uma neblina colorida e brilhante como um diamante. A beleza do lugar é linda e de tamanha grandeza. Voltando a atenção para as estátuas, ela nota uma de uma mulher linda com o poder de fogo. Olhando abaixo da estátua, ela viu o nome da mulher: MORGANA. Esse era o nome dela. Antes que ela pudesse ver as outras estátuas que se estendem por um corredor longo, uma voz chama sua atenção, fazendo-a olhar para frente

- Eu sempre escutei pedidos, mas onde sempre esteve o seu Amaya?" - disse a mulher com a voz calma e serena.

A mulher usa um vestido em tons de roxo e lavanda. Ele possui um corpete roxo justo com bordados que se parecem com flores e folhas; as mangas são compridas e transparentes. A saia é ampla e fluida, com camadas de tecidos em diferentes tons de roxo, criando um belo gradiente. Ela parecia misteriosa com os cabelos de cor roxa, olhos rosas e um símbolo de lua em sua testa. Impressionada com a mulher à sua frente, ela disse:

- Quem é você? - perguntou, analisando-a.

- Sou a ouvidoria dos sonhos, meu nome é Nyla - disse, ao olhar para os olhos de Amaya.

- Por que estou aqui e que lugar é esse? - Amaya perguntou, e Nyla sorriu, dizendo:

- Esse é o mundo dos sonhos - ela começou a andar para frente, o céu junto às estrelas começaram a formar uma imagem lentamente de um castelo e dois homens de diferentes raças - Aqui reinamos entre três supremos, cuidado para que os pedidos feitos às estrelas cadentes e aos pedidos do coração sejam atendidos. Cada um de nós tem uma função diferente aqui - ela olhava as estrelas que faziam uma imagem de luta entre humanos e seres mágicos - Em meu mundo, ouvimos todos os pedidos, mas somente atendemos aqueles que realmente merecem tê-los. Eu faço parte dos três líderes supremos, cuido de ouvir os pedidos e mandar para a suprema Dhalia que realiza os que são dignos e, por fim, tem Asael, o supremo mais poderoso de todo o mundo dos sonhos, ele cuida das rachaduras que todos os seres que passam pela terra ou pelos mundos causam em meu mundo, para que elas não se abram e destruam tudo que as pessoas chamam de lar. Além de não deixar sair mais criaturas de lá de dentro - outra imagem se formava de uma criança e uma coroa, porém a imagem ficou por pouco tempo pois as estrelas começaram a escurecer, tomando a coroa e a garota, depois tudo voltou ao normal.

- O que foi aquilo? - perguntou Amaya, surpresa pelo que aconteceu, e pensando nas imagens que acabava de ver. Ela sentia uma mistura de curiosidade e medo, pois não entendia o significado daquelas cenas.

- São histórias marcadas pelas estrelas, a primeira imagem representa a união de dois povos e mundos diferentes. - explicou Nyla com uma voz calma e sábia. Ela olhava para o céu com nostalgia e orgulho, pois ele era um dos poucos que ainda se lembrava daquela época. - A segunda foi quando o tratado de paz foi quebrado, levando a uma guerra e a abertura de rachaduras aqui. - continuou ela com um tom de tristeza e angústia. - E a terceira representa a salvação dos mundos que foi perdida pelos seres malignos. - concluiu ela com uma expressão de raiva e desespero.

- Quais foram os motivos da guerra? E por que não tem mais uma salvação para os mundos? - perguntou Amaya, confusa com tudo que tinha escutado. Talvez existisse uma salvação e ela não havia descoberto uma.

- A garota que você viu junto a uma coroa era ela, a filha de uma humana com um feérico. Ela era a união entre os reinos, porém as coisas tomaram outro rumo quando a criança sumiu e começaram a acusar que tanto os humanos quanto os feéricos estavam com a garota. - Nyla suspirou. - Então começou novamente a rixa entre humanos e feéricos, que resultou em ódio por todas as partes e grandes consequências a todos.

- A garota está viva? Porque aí ela poderia trazer a paz novamente e só encontrá-la e...

Nyla a interrompeu.

- Ela está! E a paz não é o importante para trazer agora, pelo fato dos... - ela não terminou a frase, depois de ver que as estrelas estavam se movendo, era um aviso que Amaya devia deixar o local. - Sinto muito, precisa ir agora, mas saiba que nós encontraremos novamente, não se preocupe.

- Espera, eu... - ela não conseguiu falar, pois logo um grande clarão veio em seus olhos.

Amaya sentiu que estava deitada sobre uma cama confortável, dava para escutar vozes vindas do lado de fora. Ela se acostumava com a luz vinda do quarto e sentia um pouco de dor na perna e na cabeça. Ao olhar em volta, ela notou que estava em um quarto. Ela estava em um quarto desconhecido com móveis de madeira escura e detalhes finamente trabalhados adornando o espaço. Uma cama de dossel com lençóis desarrumados indicava que Amaya estava se mexendo. Ao lado da cama, uma mesa de cabeceira abrigava um candelabro iluminando fracamente o ambiente. Na parede oposta à janela, um quadro pendurado retratava uma paisagem serena de um campo com flores amarelas.

Ela se levantou, tirando o cobertor que a cobria. Ao olhar para sua perna, ela a viu enfaixada, então ela caiu em si que estava viva e no mundo real. Sua cabeça se voltou entre o lugar atacado e o seu ataque que quase a levou à morte. As vozes do lado de fora continuavam, e Amaya sentia-se desconfiada e sozinha, pois não fazia ideia de onde ela estava. Então ela se levantou da cama, e sentiu dor na perna que a fez respirar fundo e foi até a porta.

PERSONAGEM

Nyla

Nyla

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Destino Entre Os MundosOnde histórias criam vida. Descubra agora