𝔄 𝔠𝔬𝔯𝔞𝔤𝔢𝔪 𝔮𝔲𝔢 𝔢𝔲 𝔱𝔢𝔫𝔥𝔬 𝔭𝔞𝔯𝔞 𝔠𝔬𝔫𝔱𝔦𝔫𝔲𝔞𝔯 𝔩𝔲𝔱𝔞𝔫𝔡𝔬 é 𝔞 𝔠𝔢𝔯𝔱𝔢𝔷𝔞 𝔮𝔲𝔢 𝔫𝔲𝔫𝔠𝔞 𝔭𝔢𝔯𝔡𝔦 𝔲𝔪𝔞 𝔟𝔞𝔱𝔞𝔩𝔥𝔞, 𝔰𝔢𝔪 𝔱𝔢𝔯 𝔪𝔢 𝔢𝔫𝔱𝔯𝔢𝔤𝔞𝔡𝔬 𝔱𝔬𝔱𝔞𝔩𝔪𝔢𝔫𝔱𝔢 𝔭𝔢𝔩𝔞 𝔳𝔦𝔱ó𝔯𝔦𝔞.
-𝔐𝔞𝔱𝔥𝔢𝔲𝔰 𝔖𝔞𝔩𝔩𝔲𝔫CAPÍTULO 19: PRIMEIRA BATALHA ANTES DA GUERRA. PARTE 2
O céu da cidade estava encoberto de nuvens escuras, onde um dos espíritos da natureza parecia não ter mais controle de seu próprio poder. Relâmpagos iluminavam a cidade e apagavam a luz que deveria permanecer, mesmo nos dias mais sombrios. O som das espadas cortando o ar e os gritos dos soldados se juntavam aos rugidos das feras que os atacavam de todos os lados. O lugar que outrora fora vivo encontrava-se em ruínas, onde apenas soldados e guardas permaneciam lutando contra a praga que os havia cercado há muito tempo.
Drystan segurava sua espada, coberta de sangue preto-azulado dos Valmalis. Ele observava os arredores com atenção, atento a qualquer movimento ou ataque que pudesse alcançá-lo. A noite havia chegado antes mesmo de o crepúsculo se iniciar; a cidade estava completamente destruída, e a luta estava longe de terminar.
Drystan estava de pé no centro da cidade, cercado pelos corpos dos Valmalis e dos soldados que haviam se machucado lutando. Ele os protegia, atento ao mínimo som. As curandeiras que permaneceram para ajudar correram até os soldados e usavam seus poderes e conhecimentos para curar as feridas, fazendo com que eles pudessem se proteger e lutar. Drystan tinha ferimentos no rosto, nos braços e nas pernas, mas eles se curavam rapidamente por causa de seu poder, o que fazia dele um guerreiro difícil de destruir. Ele lutava como se fosse a própria morte, ceifando vidas com sua espada, ágil e rápido.
Seu olhar fixava as feras que surgiam das ruínas, cobertas de sangue. Os feridos e as curandeiras estavam a poucos passos atrás de Drystan. Antes que as feras se aproximassem, ele correu em direção aos monstros, cortando-os com precisão. Mais criaturas avançavam em sua direção, tentando rasgar sua carne, mas ele desviava habilmente. Os corpos dos monstros desabavam aos seus pés, enquanto outros aguardavam à espreita.
Drystan olhou ao redor, respirando fundo; o cheiro metálico do sangue dos feéricos e dos Valmalis misturava-se ao ar, junto com a fumaça da destruição. Soldados caíam aos montes, muitos feridos, alguns à beira de encontrar a senhora morte. Seus gritos desesperados ecoavam, clamando por ajuda, mas não havia ninguém que pudesse salvar a todos. Drystan era um dos poucos que permanecia de pé, lutando para proteger aqueles que estavam atrás de si, mesmo que alguns já tivessem encontrado seu descanso eterno.
Darcy, Micah e Killian ainda lutavam de pé em diferentes partes da cidade, tentando continuar sem pensar nas vidas que haviam sido perdidas. Ao ouvir um grito próximo, Drystan virou-se e viu um grupo de guardas lutando desesperadamente. Um deles estava caído no chão, segurando o abdômen ensanguentado, sua vida esvaindo-se lentamente. Drystan correu até eles, cortando cada monstro que surgia em seu caminho até alcançá-los.
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Destino Entre Os Mundos
Fantasía🥇1° Lugar no concurso Alice.I.Borderland. Categoria: Fantasia. 2024 Em um mundo dividido entre sua espécie humana e feérica, nasceu uma garota que consigo estava destinada a trazer a paz entre os mundos, porém as coisas tomaram outro rumo, trazendo...