𝓒𝓪𝓹𝓲́𝓽𝓾𝓵𝓸 18

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𝔑𝔬 𝔣𝔲𝔫𝔡𝔬 𝔡𝔬 𝔠𝔥ã𝔬 𝔠𝔬𝔪 𝔞𝔰 𝔯𝔞í𝔷𝔢𝔰, 𝔪𝔞𝔰 𝔢𝔰𝔱á 𝔱𝔲𝔡𝔬 𝔳𝔦𝔫𝔡𝔬 𝔞 𝔱𝔬𝔫𝔞, 𝔱𝔞𝔩𝔳𝔢𝔷 𝔢𝔰𝔱𝔢𝔧𝔞 𝔰𝔢 𝔭𝔯𝔢𝔭𝔞𝔯𝔞𝔫𝔡𝔬 𝔭𝔞𝔯𝔞 𝔣𝔩𝔬𝔯𝔢𝔰𝔠𝔢𝔯

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- 𝔏𝔬𝔩𝔞 𝔅𝔩𝔞𝔫𝔠 - 𝔄𝔫𝔤𝔯𝔶 𝔗𝔬𝔬

CAPÍTULO 18: SALVAR AQUILO QUE IMPORTA.

A maior parte do labirinto já havia se transformado. O labirinto e uma floresta, estava cheio de vida e vibrava a cada passo dado por Amaya. Ela ainda se encontrava confusa com tudo o que havia acontecido, mas não ia perder tempo e libertaria aquelas bruxas. Agora, sentindo-se completa consigo mesma, a magia parecia acariciar toda a sua pele deixando a viva também. Caminhando para parte onde a floresta permanecia escura e sem vida, ela viu árvores, mas não eram árvores comuns. Eram figuras antropomórficas, que se assemelhavam a árvores. Seus galhos retorcidos formavam uma espécie de coroa em suas cabeças, conferindo-lhes uma aparência majestosa e antiga. O tronco da figura se estendia para baixo, fundindo-se com um manto longo e fluido, cujas cores lembravam chamas dançantes. As demais ao seu redor eram parecidas; a única coisa que mudava era que as outras não tinham uma coroa em suas cabeças. A névoa baixa cobria o entorno, pequenas formas luminosas flutuavam ao redor delas, e o violino que estava com sua Fysyar estava nas mãos da árvore rainha.

Andando até ela o mais rápido que pôde e pensando em um plano para derrotar a bruxa, Amaya passou pelas árvores rapidamente, mas parou ao escutar a voz de uma delas. Ao se virar para ver de onde a voz vinha, viu que quem a chamava era a rainha.

— Então, você é nossa salvadora... — disse a rainha, encarando-a e lhe dando um sorriso — Você se moldou em tão pouco tempo. Agradeço por nos libertar de nossa prisão.

— Eu só fiz o que achei ser certo, o que todos deviam fazer — respondeu Amaya.

— Nem todos pensam como você, criança... — As raízes do corpo da rainha começaram a desabrochar em lindas flores, todas coloridas, exceto por uma, que era preta — Já ouviu falar que sempre haverá mais de um lado da mesma moeda?

— Já, mas o que...

— A bruxa... ela não é um ser vivo que pode ser derrotado. Ela é um espírito.

— Como? — perguntou Amaya, surpresa. — Eu a vi, ela tortura as bruxas e...

— Você vê aquilo que as pessoas querem que você veja. Ela não é má, criança. Todos nós podemos nos tornar o que mais tememos, por instinto de sobrevivência — explicou uma das figuras antropomórficas, que tinha uma tiara de flores brancas na cabeça.

— O que vocês querem dizer? — perguntou Amaya, confusa.

— Queremos dizer que, para entender outra pessoa, devemos nos colocar no lugar dela. Agora, escute: seu tempo aqui está acabando. Precisa voltar, seus amigos precisam de você.

Destino Entre Os MundosOnde histórias criam vida. Descubra agora