Discorre os cabelos azuis, machucada, nem questão sobre as cadeiras do ônibus, preferencia ao seu colo sutil, do teu anseio sorriso ligeiramente separado, quis me aconchegar ao devaneio em baixo de seus bonés, em baixo destes braços desconhecidos. Pinte o cenário de canário, mire os nós neste trem, nesta prisão, sem paixão, minha fúria e pressa de viver, se é transcender ou morrer pelo caminhar de estar louca por você, se jamais direi que te amo, é porque uma vez pensei sem tempo, sem pensar, de que sim, te amo e pretendo fazer isso por paixões desiquilibradas de amor, ansiosa pela volta, volta, ao olhar, ao chamar. Vejo te a belchior, agarre-me a minha cintura e me beije até a musica acabar, até a divina comédia da minha paixão acabar, já se mandou como não amou, sumiu as flores de meu apiário, e eu venho a tantos dias te chamar de mel, e me recusastes por este tempo, tempo essa mulher, porque tempo não é homem? tempo serve peito a ti ao teu descanso sereno, tempo da a ti a presença de um serenar em uma rede abundante, gozar em você minhas flores sem espinhos, planejar este vilarejo sabendo que possa ser apenas uma incógnita, ou seja sinal para esquecer o francês, o loiro, o rico, o pobre e agora eu quero tudo, tudo outra vez, te encontrar pela primeira vez, te abraçar como na primeira vez, quero me aconchegar ao teu seio, ouvir a boa que tampam nossos ouvidos do vagão e que nos calem pra sempre até que eu possa ver você sorrir e dizer que conseguiu tudo o que almejou, aqui sentada, talvez amada, mas sonhando que intensamente ao teu lado, da mais esquisita perola que sou, de beleza mediana, que questiona que lado nasce o sol, eu pretendo abrir as janela, jamais em jamais, jamais, jamais, juro, não, não, prometo, prometo a ti de que nosso castelo jamais seria destruído por algo mais forte que a vida, e nisso que há? o que há de mais forte que a vida? o desmanchar do castelo de areia que sonhei em construir com você nesta praia, praia sem nome, que agora se foi com a agua, a agua volta, e que por favor, tragam minhas espátulas e você para mim de novo.
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Sombra e luz: Tapeçaria do Eu.
PoetryTextos feitos em balanços ao ego, á complexos e principalmente a parceiros de amor ou outros laços de relações, de tal forma pessoal, ou de que atinga o inconsciente coletivo.