Já que finaliza-se por sua desesperada vez a juventude melancólica que define a esperança letal da sobrevivência com a condição injusta das próprias mãos de agir contra si mesmo, faz estender-se os braços declarando a extinção da felicidade genuína, visto no espelho a clara pose de jesus cristo sobre os ombros caídos de uma oportunidade mórbida de alguém que errou os caminhos da ignorância e desviou-se da vontade de querer mudar algo que já não existe mais.
Surpreende-me que desta forma as cadeiras acabam perdendo seus objetivos claros, não há posição mais confortável do que aquela que te possibilita esticar-se para olhar para o paraíso em quanto o fogo queima todo o resto daquilo que te faz racionalizar o significado do céu do cristo que matei. Negação individual involuntária, como morri e entreguei-me de corpo e alma para acreditar fielmente de que eu, ser indiferente por sua presença, poderia amar e respeitar-te por dizerem pra mim um dia de que sou especialmente uma parte de sua costela, que sou especialmente todos os componentes necessários para arrancar-me de você, como o primeiro gume da faca, o segundo que atinge e que não se vê, seu cabo e também sua força. Sua singularidade angelical fazem meus pecados correrem contra mim, sem aceitação, que fazem ser o sentido de que sou por razão a ovelha perdida dos rebanhos e que por seu sentido, nem mesmo você que não exala nem uma gota de divindade aguçada de amor e paixão, por sua aceitação sem motivação, ficaria comigo.
O que perdem as pessoas que ficam? o luto caracteriza-se pela ausência, a quantia do tempo, os momentos e a afirmação de que um sentimento nunca mais voltará, o que trás a reflexão cinza da comparação de que haveria um mesmo sentido em deixar alguém partir, figurativamente em um único sentido e no outro nos quais você se colore do preto e se despede da madeira que guarda teu amor. A perda rouba até as caixas vazias e as novas cartas de oportunidade, transforma sua conquista em pó que é coberto pelo tapete de esperança da volta, da reconciliação e da química que se ingere para que não se lembre nem do próprio nome.
Como estive maluca está semana, o que curiosamente se torna importante dizer, de que abri-me com ódio junto a lamina que escondi, senti meu coração partir-se e realocar-se para meus desejos que o aceleram tanto que me fazem gritar e clamar por um nome que apenas não quer sentir de que fez parte da vida de alguém que se foi antes dele, ter certeza de que nunca foi sobre ele. Acreditei em doenças que nunca se manifestaram, respirei quando disseram-me de que eu não estava alucinada ou realmente com enfermos, mas sim de que realmente penso de mais e não precisaria de um quarto branco para acreditar nesta verdade, a final, com qual razão faz se as cores da tela quando se pinta tanto alguém até esquecer de si mesmo e inesperadamente quando seus frutos solos se esbaldam de volta, nem isso consegue ser exemplo de felicidade de novo.
Quando terminar de banhar-me de azul, gostaria de enxergar-te como ouro.
Quando fizer de mim tua saudade, quero enxergar-te como um espelho.
Quando alegar a mim que deixou-me sozinha neste caminho, quero lembrar de que você nunca soube como voltar pra casa ou como construir uma nova.
Morei em mim como obrigação, pois as malas de couro descascam se não houver cuidado, e de que há obrigação de mantê-las? como há sentimento que ainda a fizesse manter em seu guarda roupa amontoado? faz me enxergar a voz que berra em meus ouvidos, faz ser a insônia, as curtas de sabotagem contra si com apenas meus batimentos acelerados como narração, faz ser aquela que presei luto ontem, a de anteontem e amanhã para a que respira hoje, que também se vai como todas as outras.
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Sombra e luz: Tapeçaria do Eu.
PuisiTextos feitos em balanços ao ego, á complexos e principalmente a parceiros de amor ou outros laços de relações, de tal forma pessoal, ou de que atinga o inconsciente coletivo.