Me contorço, me domino pelo desejo de atirar fogo em meu corpo para que este sentimento possa se provir de minhas veias, quero provar do mais amargo veneno.
Quero cobrir-me da cor do ciúmes, quero provar das atrocidades junto do vinho e o pão seco.
Estalarei os dedos e rirei em um ton irônico, olharei aos teus olhos e direi que serei tua até o fim da noite, chamarei meus anjos e pedirei perdão sobre meus pecados, sabendo que cometerei cada um deles a cada escurecer e amanhecer.
Prometerei minhas purezas ao salvador, largarei minha santidade nos fios do rendado, puxarei a fumaça e a soltarei lentamente até que eu possa sentir que não haverá nada que provoque minha ira.
A liberdade trás me a morbidez, irão me perguntar o porque estou tão pálida, irei receber propostas de "ajuda", mas no final direi a todos, aqueles que aproveitam os sabores do pecado morrem com prazer, e não há inferno que mude isso.
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Sombra e luz: Tapeçaria do Eu.
PoetryTextos feitos em balanços ao ego, á complexos e principalmente a parceiros de amor ou outros laços de relações, de tal forma pessoal, ou de que atinga o inconsciente coletivo.