Capítulo 8

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Samantha 🌸

Estava saindo do mercado quando uma moto parou na minha frente, olhei para ver quem era e eram os mesmos meninos de hoje cedo.

Hoje eu não estava com vontade de falar com ninguém, depois de hoje cedo, meu humor piorou. Eu apenas balancei a cabeça e falei para a Liza continuar andando.

Chaveirin– Calma aí doidona, nois vai te ajudar a levar tuas coisas. — O cara que estava na garupa desceu da moto e veio na minha direção.

Marcola– Da aqui as bolsas — Falou e não esperou eu entregar só saiu puxando da minha mão e entregou um pouco das bolsas para o menino que estava na moto.

Chaveirin– Espero vocês lá — Saiu andando com a moto e o outro ficou parado do meu lado esperando eu andar.

Samantha– Eu não tenho dinheiro para pagar vocês... — Falei com um tom de voz baixo. Por que eles estavam me ajudando se hoje de manhã eles estavam lá em casa me cobrando?

MarcolaNão quero dinheiro seu não, mina. Nois tá ajudando na bondade mermo. Vamos andando. — Peguei a Liza no colo e fui andando ao lado dele. — Desculpa pelo o que aconteceu hoje. Bagulho foi feião da parte do mano. Sei nem o que deu na cabeça dele. 

Samantha– Não tem problema. Ele que é um escroto mesmo. — Revirei os olhos e ajeitei a Liza.

Marcola- Satisfação aí mina, pode me chamar de Marcola. Se tu precisar de qualquer parado, me aciona que nois vê a boa pra tu. — Ele ficou falando o caminho inteiro e eu apenas concordava com as falas dele.

Ele estava sendo tão gente boa que eu não queria falar com ignorância, então optei por ficar quieta.

Quando a gente chegou na minha casa, ele deixou a bolsa na porta e foi embora junto com o outro menino, coloquei a Liza no chão e entrei com as bolsas.

Fechei a porta atrás de mim e fui até o sofá. Chamei a Liza e tirei a roupa dela deixando ela só de frauda, ninguém merece ficar nesse calor insuportável

Samantha Liga o ventilador aí — Falei e ela foi ligar e depois voltou se deitando no chão e apontando para a TV. — Você tem que falar o que você quer, não pode ficar apontando.

Eliza– Quelo vê. — Peguei o controle e liguei a TV, coloquei no TV cultura e ela ficou assistindo.

Aproveitei que ela estava quietinha e fui para o quarto trocar de roupa, coloquei uma roupa fresquinha e fui fazer as coisas dentro de casa.

Enquanto o arroz e o feijão estavam no fogo, fui guardar as compras que ainda estavam nas sacolas. Deixei tudo organizado nos armários.

Por mais que a casa seja bem simples, sempre fiz questão de ter tudo direitinho e organizado. Não é porque sou pobre que eu tenho que ser porca.

Meu celular estava em cima do armário quando ele apitou, olhei de relance e vi um número que não estava salvo. Peguei o celular não e abri a mensagem

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Número desconhecido-  oiii, quer vir aqui em casa hoje? Não tenho nada para fazer, está um tédio.

Eu- quem é?

Número desconhecido- é a Julia kkkk

Na Minha MiraOnde histórias criam vida. Descubra agora