capítulo 51

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Major 🧸

Os dias estavam passando rápido pra caralho, tu piscava o olho e já tinha passado. Hoje já era sábado de novo, dia da festa das crianças.

Vai ser lá em casa, no quintal da frente, que é maior. Meti logo o pé pra boca, pra elas não ficar pedindo pra mim fazer as coisas.

Tava suavão fumando meu baseado quando vi a nega subir, assim que ela me avistou, veio toda se querendo na minha direção.

Suellen– Oi amor. — Parou na minha frente e me deu um beijo. — Hoje é o aniversário das crianças, né?

Major– Sim. — Segurei a cintura dela. — Não quero tu causando é pra tu ficar suave, porque o bagulho é de criança.

Suellen– Até parece que eu iria fazer alguma coisa, gosto demais do seu filho, você sabe disso. — Passou a mão no meu braço.

Major– Uhum, sei. — Olhei pra ela de rabo de olho e traguei meu baseado. — O que tu quer?

Suellen– Nossa amor, não posso mais te dar carinho?

Major– Tu só faz isso quando quer pau ou dinheiro. Quer qual dos dois?

Suellen– Dinheiro. — Me olhou com um sorriso esboçado no rosto. — Quero ir no salão, me arrumar pra festa.

Balancei a cabeça e peguei a carteira do bolso, tirei uma nota de 100 e dei pra ela.

Suellen– Isso não paga nem o bronze, vida. Para de ser pão duro.

Major– Vai trabalhar porra, sou banco é? — Tirei 5 notas de 100 da carteira e entreguei pra ela. — Não me pede mais.

Suellen– Obrigada, amor. — Me deu um beijo e saiu rebolando.

Balancei a cabeça e terminei de fumar meu baseado. Apaguei a bituca e coloquei no bolso.

Tava prestes a entrar na boca quando ouvi uma voz atrás de mim.

Alana– Agora deu pra bancar puta, RD? — Olhei pra ela que estava com a Patrícia do lado.

Major– Desde quando eu te banco? — Encostei na parede novamente e cruzei os braços.

Alana– Aah, para disse. Você sabe que ela é mais piranha que eu. — Balancei a cabeça.

Major– Quem te garante? — Já estava ligado no papo dela. Sei de todas as prosas da Suellen e ela realmente não é flor que se cheira.

Mas porra, a mina senta de um jeito incomum. Tem nem como deixar passar.

Alana– É só observar, gatinho. — Veio toda se querendo pra perto do nego.

Major– Que que tu quer? — Levantei o queixo e ela me encarou com um olhar malicioso. — Bora.

Entrei na boca e ela veio logo atrás. Fui pra minha salinha e nem preciso falar o que rolou, né?

...

Fiquei resolvendo uns bagulho que apareceu pra mim, quando meu celular tocou mostrando o nome da Samantha.

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