capítulo 67

5.3K 287 26
                                    

Major 🧸

Voltei pra casa no outro dia de manhã cedinho. Tinha que resolver o bagulho das cargas que chegaram de madrugada.

Samantha ontem tava esquisita pra caralho, depois vejo essa meta da melhor forma, mas por enquanto vou deixar ela suave.

Quando cheguei na favela, os moleque tava na maior moleza e é isso que me deixa puto.

Major– Depois eu meto bala em geral e eu que sou o ruim da história. — Desliguei a moto e desci dela. — Atividade porra, vão ficar marolando na frente da boca? O morro tá cheio de coisa pra resolver, acontecendo vários bagulho e vocês de putaria? Vambora caralho, circula.

Os cara saiu de fininho, sem falar nada.

Entrei pra dentro da boca e fui direto no cofre, precisava conferir os carregamentos.

Marcola– Já tá tudo aí, pedi de tudo mermo e mais um pouco. Agora se faltar é sacanagem.

Major– Mano, como os cara conseguiu roubar essa porra? Como ninguém viu?

Marcola– Rato, rato faz assim.

Major– Faz o seguinte, manda 3 soldado pra ficar aqui de plantão. — Mexi nas munição. — Quero só os relíquia, que tá com nois a tempos.

Marcola– Pode deixar, vou resolver da melhor forma.

Major— Jae. — Olhei pra ele. — Inclusive, onde o JJ tá?

Marcola– Se eu não me engano, junto com o Chaveirin. — Balancei a cabeça.

Major– Passa o radinho aí e chama ele aqui. — Peguei uma .40 e uma submetralhadora 9mm.

Marcola– Jae. — Ele foi pro canto e começou a falar no radinho.

Não deu nem 5 minutos e o moleque já tava aqui no cofre.

Major– Qual foi mano? Ta suave? — Me virei pra ele colocando a pistola na cintura.

JJ– Tô Mec chefe. — Ele passou o olho nos armamentos. — Num tava sem?

Major– Tava mermo, nois deu um jeito, como sempre. — Fiquei segurando a SBM

JJ– Tá ligado, né. Melhor forma. — Deu uma risada fraca. Olhei pro Marcola que tava de canto só palmeando.

Major– Quero te mostrar um bagulho, moleque. — Cheguei perto dele e bati nas costas dele. — Tu é relíquia pra caralho, confio demais em tu.

JJ– O que é, chefe? — Marcola arqueou a sobrancelha. Dei um sorriso pra ele e entreguei uma pistola pro Marcola.

Major– Fica lá no topo. — Apontei pra porta. — Bora lá.

Ele passou na minha frente e eu fui logo atrás sendo seguido pelo Marcola.

Major– Bora andando mermo, quero ver como tá as coisas aqui no morro.

Nois saiu da boca e fomos andando até o topo do morro. Quando nois chegou lá, sai entrando dentro do matagal e parei num ponto específico.

JJ– O que tu quer me mostrar? Aqui nem tem nada, pô. — Balancei a cabeça.

Major– Queria te mostrar minha Pistola nova. — Tirei da cintura e mostrei pra ele. — Tem a sub também. — Apontei pra ele.

Na Minha MiraOnde histórias criam vida. Descubra agora