capítulo 35

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Major 🧸

Dormi na casa da Samantha de novo, mas nem deu pra ficar com ela. Hoje quem levou ela no hospital foi Marcola.

Tive que ficar aqui na boca pra resolver a missão que o Russo passou pra nois. Ontem os moleque estava estudando o lugar, rota de fuga, melhor caminho pra nois ir e o caralho toda.

Hoje eles me entregaram tudo pronto, não faltou nada. Eu queria executar o quanto antes, porque sabia que se essa porra demorasse eles iriam ficar falando no nosso ouvido, principalmente no meu.

Major- Manda o papo de que essa missão vai ser executada hoje, sem enrolação.

DR- Como assim hoje? - passou a mão na cabeça e eu olhei pra ele. - Tu pegou info de lá de cima?

Negueba- E se os cara invadir aqui enquanto nois tá lá?

Major- Irmão, o nosso tá na reta, se nois demorar pra fazer essa porra, nois que se fode.

Chaveirin- O bagulho é nois fazer agora mermo, porque quanto antes melhor. Tem menor na fita, bagulho envolve sequestro, se nois esperar até semana que vem, eles pode fazer alguma merda com o moleque e nois realmente vai se foder.

Negueba- Em RD e se os cara invadir aqui enquanto nois tá na missão? - Perguntou de novo e eu olhei pra ele.

Major- DR vai ficar de frente enquanto nois tiver ausente. Suave? - olhei pro DR que balançou a cabeça.

DR- Tá suave. - falou com a voz mais relaxada e eu balancei a cabeça.

Fiz a boa pro mano deixando ele aqui porque sei que o moleque tá com medo de acontecer alguma coisa. O moleque vai ser pai, tem que tomar cuidado mermo.

Major- Seleciona os de confiança pra ir com nois, Negueba. - ele balançou a cabeça - Sem caozada, quero uns nove com nois e três motoristas.

Negueba- Jae, irmão. - falou e saiu da sala junto com os moleque.

Tava tranquilão com esse bagulho, sei que nois vai sair ganhando nessa porra.

...

Tava geral que ia pra missão nos carros, nois não ia muito tarde porque se não o bagulho poderia piorar.

Quando nois chegou perto do lugar, saímos dos carros e nois foi andando pelo mato.

Só tinha 8 na missão porque o bagulho era num terreno abandonado, tinha mato pra caralho. Só que o único problema era o fato do terreno ser do lado do Senador.

Fiz o sinal pro Negueba dispiar com o grupo dele e nois foi andando na encolha. Depois o bonde do Marcola foi pro outro lado.

Esperei os cara se organizar e nois deitou ali no meio do mato, tava um fedor do caralho ali. Mó cheirão de carniça, mas nois teve que continuar ali.

Não deu dois minutos e o tiro começou a comer pra todo canto. Nois rodeou o terreno e entramos dentro da casa.

Major- VAI PORRA, ABAIXA AI CARALHO, SEM MUITA ENROLAÇÃO. - apontei meu fuzil pro cara e os moleque que tava comigo foi vistoriar a área.

Chaveirin- Tá limpo aqui.

Gaguin- Aqui também! - olhei pro mano que tava na minha frente.

Major- MOSTRA ONDE O MENOR TA, ANDA PORRA - ele apontou pra um corredor - Solta a arma caralho, quer morrer nessa porra?

Ele colocou a pistola no chão e eu chutei na direção do Gaguin que se abaixou pra pegar ela.


Fiz sinal pro mano ir até o corredor e ele foi andando.

Major- Fica suave, só mostra onde o moleque tá na tranquilidade. Sem muita enrolação.

Meus menor ficou perto da porta e ele abriu, quando o quarto ficou na nossa vista eu segurei o pescoço do mano e saiu uns 3 cara de lá de dentro.

Eles não tiveram nem tempo de reagir porque os moleque foi mais rápido.

Major- CADÊ O MENOR SEU FILHO DA PUTA, TA DE SACANAGEM COM A NOSSA CARA? - empurrei ele para dentro do quartinho e apontei o fuzil pra ele que imediatamente apontou para o chão.

Chaveirin- Qual foi? Abre a boca pra falar caralho.

Xx- Aqui embaixo. - bateu no piso de madeira e soou um barulho oco.

Gaguin- Vai rápido aí mano, os cara tão vindo porra.

O cara se apressou e puxou a madeira, fiz sinal pra ele descer primeiro e o Chaveirin desceu depois e logo fui atrás dele.

O quarto tava todo mofado, era pequeno e tinha um cheiro horrível. Quando me afastei da escada, vi o menor amarrado, o moleque parecia ter uns 10 anos e tava todo machucado.

Major- Sobe com ele Chaveirin. - O Chaveirin pegou o moleque depois de desamarrar e subiu com ele - Vocês são uns filho da puta, por isso nunca vão crescer nessa porra.

Fuzilei o cara que tava encostado na parede com os olhos arregalados, seu corpo sem vida caiu no chão. Dei uns 2 tiros na sua cabeça pra garantir que esse filho da puta não tenha interro e meti o pé dali.

O tiro tava muito alto e os cara não parava de falar no rapidinho. Nois meteu o pé daquela casa e ficamos fazendo a contenção do Chaveirin que tava com o menor.

Quando avistamos o carro, mandei o Chaveirin ir na frente e eu fiquei atrás dando assistência. Bipei no rápido pra falar que nois tava com o menor e entramos no carro.

O plano era que cada piloto ia tá no lugar do seu grupo e foi assim. Execução mais que perfeita.

Quando nois chegou no morro, levamos o moleque pra boca e lá já tinha um carro esperando ele.

Bagulho parece que foi rapidão, mas nois demorou 3 horas pra sair de lá.

Geral se juntou na minha sala pra falar como foi a ação.

Marcola- Bagulho foi doido, os cara do Senador desceu metendo bala, nois desceu geral.

Negueba- Não sobrou um pra contar história. Papo reto!

Jv- Bagulho foi tenso, nois não via nada, os cara tava tudo escondido, só dava pra ouvir os barulho. Depois que nois pegou o primeiro aí foi tega.

Fiquei ouvindo os moleque falando e só acendi o finin pra prestar atenção.

DR- Porra, quando o Fulano veio falar dessa missão, imaginei o que, um menor grandão, porra quando vi o molequinho aqui, deu um ódio do caralho.

Chaveirin- Papo reto, quando nois chegou lá, o moleque tava todo amarrado, machucadão. Mó covardia.

Eles ficaram falando pra caralho lá e depois cada um foi saindo. Os mano da contenção da noite foram para os seus posto.

Major- Até onde eu sei, os cara não sabe que é nois, mas vocês ficam ligado nessa porra. Não quero ninguém vacilando.

Eles balançaram a cabeça e saíram. Marquei um 10 ali e meti o pé pra casa. Quando cheguei lá, já tava geral dormindo.

Despiei pra tomar meu banho e depois cai na cama pra dormir.

...

Na Minha MiraOnde histórias criam vida. Descubra agora