capítulo 42

7.3K 306 13
                                    

Julia 🌹

Julia– Amiga, a gente precisa comprar um caderno para estudarmos. — Quando eu deixei o Biel na escola, encontrei a Sam no caminho. — O que eu usava já acabou, preciso de comprar meus materiais logo.

Samantha– Você não está fazendo mais o cursinho? — Me olhou e eu balancei a cabeça. — Pensei que tinha parado, faz tempo que você não vai.

Julia– É porque estou com preguiça de ir mesmo. — Ela riu e balançou a cabeça. — Aí amiga é cansativo, curso é lá na puta que pariu.

Samantha– Querer ter um futuro é cansativo. Mas fazer o que né.

Julia– Bem, você poderia começar a fazer contigo, já que vai fazer o concurso. — Ela me olhou com uma cara de deboche. — O que foi?

Samantha– E eu tenho dinheiro, né? Não tá bom só o concurso? — Dei risada e balancei a cabeça.

Julia– Realmente, estou querendo demais. Desculpa. — Ela deu risada e sussurrou um "imagina".

Quando chegamos na casa dela, fizemos um café para tomarmos e ficamos conversando.

Samantha– Nem te contei né? — Colocou o copo em cima da mesa. Balancei a cabeça negando. — Ontem eu disse que tinha ido em Copa e tals, quando eu estava voltando, você não sabe a cena horrenda que eu vi. — Deus ênfase no "horrenda".

Julia– O que? Fala logo. — Ela soltou uma risada pelo nariz e eu fiquei encarando ela para ela continuar falando.

Samantha– Seu irmão e a sua cunhada se comendo no beco aqui do lado.

Julia– QUE CUNHADA? — Olhei para ela com cara de nojo.

Samantha– A Alana. — Ela ficou rindo da minha reação.

Julia– Ta repreendido em nome de Jesus. — Fiz sinal de cruz. — Amiga, eles estavam transando no beco?

Samantha– Sim irmã. — Apontei para o meu braço para mostrar que eu estava arrepiada. — E ele ainda teve a CARA DE PAU de vir aqui em casa e deitar na minha cama.

Julia– Aí que nojo, até me arrepiei. — Estremeci o corpo.

Samantha– Então, aí ele falou assim: "Era pra ser tu, só que tu não tava em casa." — Eu olhei para ela incrédula.

Julia– Sério amiga? — Ela balançou a cabeça com cara de nojo. — Quando ele quer, ele consegue ser nojento.

Samantha– Amiga, sim! — Revirou os olhos. — Eu não vou negar que já cogitei transar com ele, mas assim, é cada babaquice que ele faz e fala, que às vezes eu me questiono se realmente vale a pena.

Julia– Pior que vale irmã. — Começamos a rir juntas. — O de vale...

Samantha– Irmã, mas assim. Se a gente se beijou 2 vezes, foi muito. Eu não vou ter atos sexuais com alguém que pega metade do morro.

Julia– Principalmente se esse alguém pega a Alana. O menina porca. — Fiz cara de nojo. — Amiga, eu fiquei sabendo que ela é a maior caloteira.

Samantha– Porque ela é caloteira? — Deu um gole no café e mordeu o pão. — Nossa o café já está gelado.

Julia– Tá mesmo. — Me levantei e fui jogar na pia para pegar outro.

Samantha– Vai irmã, fala. — Olhei pra ela rindo.

Julia– Que bicha fofoqueira. — Coloquei outro café no copo e voltei pra mesa. — Tem uma menina aqui do morro, que inclusive, o Kelvin ficava com ela. É outra que eu não suporto.

Julia– Mas enfim, essa menina é toda jeitosa, se não me engano ela ainda está fazendo presença vip. Mas na época, ela dava pra velho em troca de dinheiro. E aí, ela foi pro baile com uma roupa da Prada e a Alana virou amiga dela. — Dei uma pausa para tomar meu café.

Samantha– Você e suas pausas dramáticas. — Fez careta me fazendo rir.

Julia– Elas ficavam andando pelo morro uma grudada na outra até que um belo dia a querida explanou pro morro INTEIRO que a Alana tinha roubado ela. Porque ela emprestou essa roupa pra Alana e a bicha não devolveu. — Ela me olhou de boquiaberta. — Menina a garota falou um monte, chamou a Alana de calcinha dura. Falou que ela ficava na casa dela por vários dias e usava a mesma calcinha e quando trocava, pegava as dela. Disse que as calcinhas dela é tudo podre e falou que ela fede a xixi.

Samantha– Meu Deus, Julia. — Disse rindo e eu balancei a cabeça acompanhando sua risada. — Que pecado.

Julia– Pior de tudo é que ela era nova na época e não é a primeira vez que ela faz isso, ela já fez VARIAS vezes. Inclusive comigo, na época que ela achava que era minha amiga.

Samantha– O que ela fez? — Colocou o pé na minha cadeira e ficou me olhando.

Julia– Irmã, ela não roubou um relógio meu que meu pai tinha dado? — Ela me olhou indignada.

Samantha– Nem fodendo. Sério isso? Seu irmão não fez nada?

Julia– Ele perguntou né, só que ele é bucetanático e não adiantou nada, porque ela negou e ele deixou quieto. Só que porra, o bagulho era de valor, tinha um significado pra mim. Quando eu vi o relógio com ela, fiz um escândalo. E quem me ajudou foi o Chaveirin.

Samantha– Que menina filha da puta cara. — Sua voz soou com um tom de indignação.

Julia– Pior é que quando ela ia lá em casa dá pro Rodrigo, ela confundia meu quarto com shopping e pegava minhas coisas. Esses dias eu vi ela com uma blusa minha, mas nem fiz questão.

Samantha– Irmã do céu, que babado em.

Julia– Eu sei de tanta coisa que se eu te contar, você fica mais chocada que você já está.

Samantha– Imagino. Mas aqui, porque você não gosta dessa menina?

Julia– A que ficava com o Kelvin? — Ela balançou a cabeça. — Porque quando tinha baile, ela ficava no camarote e aí os meninos rendiam para ela e ela ficava se achando. Só que teve uma vez que eu estava com o Rodrigo e ela achou que eu era alguma piranha, sei lá e começou a me xingar.

Samantha– Assim de graça?

Julia– Sim mano. Ela começou a me chamar de piranha, de puta e os caramba. E quando ela começou a ficar com o Kelvin e ela me via perto dos meninos, ela ficava se mostrando, querendo chamar a atenção deles, sabe? E desde esse dia, ela fica jogando piadinha pra mim sendo que eu nunca nem falei com a doida.

Nem vimos a hora passar, ficamos conversando por um bom tempo e quando a gente viu já estava na hora do almoço.

Julia– Posso chamar o Kelvin pra vir aqui?

Samantha– Pode sim.  — Mandei mensagem pra ele e não deu 5 minutos ele já estava aqui.

Julia– Amiga a gent.... — Ela me olhou forçando a vista.

Samantha– Vai Julia, só geme baixo por favor. — Dei risada e sai correndo do quarto puxando ele.

Chaveirin– Tu fez isso mesmo cara? — A gente entrou no quarto dela e fechamos a porta. — Tem que amar muito pra deixar uma coisa dessas.

Julia– Não custa tentar, né? — Fui até ele e abracei seu pescoço e dei um selinho nele.

Ele segurou minha cintura e começamos a nos beijar, ele me pegou no colo e me levou até a cama e ficou por cima de mim.

Tiramos nossas roupas e ele começou a beijar meu corpo e foi descendo o beijo até chegar na minha parte íntima.

Ele começou a me chupar olhando para mim, passei a mão no seu cabelo e arranhei sua nuca.

Sua língua começou a brincar com o meu clitóris e eu soltei um gemido baixinho.

...

Na Minha MiraOnde histórias criam vida. Descubra agora