capítulo 12

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Samantha 🌸

Já estava quase na hora de fechar a lanchonete, quando eu vi o tal do DR aparecer, ele pediu um balde de cerveja e sentou junto com os amigos do irmão da Júlia.

Eu fui levar para a mesa deles o pedido que eles tinham feito anteriormente e o balde do DR. Quando eu me aproximei pude ver que o Major estava com uma garota sentada no colo dele.

Foi inevitável minha cara de nojo, era nítido que a menina estava querendo se aparecer. Cada vez que eu me aproximava, conseguia ouvir sua voz de taquarachada.

Ela usava uma extensão de cílios que pareciam dois largatos peludos, uma maquiagem que tenho certeza que ela roubou o pó da boca para passar na cara. Um batom vermelho da cor do vestido, que inclusive era lindo, porém fora do corpo dela.

Samantha– Licença. — Coloquei o balde do DR perto dele e o balde do Major perto dele. Ele me encarou e eu forcei minha vista para olhar ele.

A menina ficou me encarando com cara de deboche e eu olhei pra ela segurando o riso. Aquela maquiagem tava escrota demais, me perdoem. Sei que temos que ser feministas e apoiar outras mulheres, mas essa dai estava igual palhaça.

XXX– O que foi fofa? Perdeu alguma coisa aqui? — Ela falou com uma voz arrastada que dava agonia de ouvir, sem contar que ela estava masgando chiclete com a boca aberta. Olhei pra ela com a sobrancelha arqueada.

Dei uma risada e sai dali balançando a cabeça, eu que não ia ficar discutindo com essa garota, perca de tempo total.

Fui para dentro da loja e peguei o pano para limpar as mesas e guardar. Já eram mais de 3 horas da manhã, eu estava só o pó, precisava de um belo banho e da minha cama.

Antes de começar a limpar as mesas, senti meu celular vibrar em meu bolso, peguei o mesmo e vi que era a Júlia. Olhei sua mensagem pela barra de notificação e era ela perguntando se eu ia para a casa dela.

Confesso que não queria, mas eu teria que passar lá para buscar a Eliza e tenho certeza que ela iria ficar insistindo, então eu só mandei um emoji de joinha para ela e guardei o celular voltando a limpar as mesas.

Ainda tinha bastante gente na praça, até porque o paredão estava rolando solto. Mas as lanchonetes da praça estava fechando e só os bares que iriam ficar abertos. Então coloquei tudo o que era da lanchonete para dentro e fui até o caixa fazer a contabilidade do dinheiro.

Só faltava aquele grupinho para que eu pudesse fechar o caixa e era nítido que eles não iriam sair dali nem tão cedo.

Eu limpei tudo, varri o estabelecimento, tirei os lixos da lixeira, fiz tudo para que eles se mancassem e saíssem dali, mas nada deles irem embora.

A Júlia me mandou mensagem perguntando o porque eu estava demorando.

Whatsapp on

Eu- amiga é seu irmão e os amigos dele. Só tem eles aqui pra que eu possa fechar o caixa e eles não se mancam.

Ju- vai até eles e fala com eles amiga, manda eles de marcarem.

Eu- até que eu queria fazer isso, mas se meu chefe ver ele me mata, né.

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