capítulo 86

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Major 🧸

Major– Bom dia. — Dei um cheiro no pescoço dela. — Acorda, gatinha.

Samantha– Deixa eu dormir mais. — Virou para o lado. — Estou com muita dor.

Major– O que está doendo? — Olhei pra ela preocupado.

Samantha– O que você acha, Rodrigo? — Olhou pra mim.

Major– Tu que pediu pra ir forte. — Enfiei o rosto no pescoço dela e abracei seu corpo.

Samantha– E eu ia saber que você ia me machucar? — Dei risada e apertei a bunda dela.

Major– Porra, machucou mermo? Meu pau é grande, mas desse jeito? — Mordi seu pescoço.

Samantha– Você é tão idiota. — Deu um tapa no meu braço.

Major– E você é gostosa. — Fiquei em cima dela.

Ela colocou a mão dentro da minha blusa.

Samantha– Eu não vou fazer nada. — Me deu um selinho.

Major– Porque não? Minha mãe dizia que pra passar uma dor, outra coisa tinha que doer. — Dei um sorriso.

Samantha– Saí pra lá menino. — Me empurrou e levantou.

Ela foi até o banheiro toda curvada, me levantei rindo e fui atrás dela.

Samantha– Tá rindo de que? Seu idiota. — Ela fez as necessidades dela e me olhou de cara fechada. — Tá ardendo tudo e ainda tá com secreção. Nunca mais vou dar pra você.

Major– Quero só ver. — Dei risada e me afastei do banheiro pra ela sair.

Ela foi pra cama de novo e deitou toda encolhida.

Major– Tem remédio pra isso? — Encostei no pé da cama.

Samantha– Sei lá, nunca machucaram meu útero antes. — Resmungou e eu dei um sorriso.

Major– Aí caralho. — Dei risada.

Samantha– Saí daqui, Rodrigo. — Jogou o travesseiro em mim e eu saí correndo pra fora do quarto.

Fui pra sala e chamei a Julia.

Major– Qual foi, tem remédio de cólica?

Julia– Tenho sim. — Ela foi até a cozinha e pegou uma caixa cheia de remédio. — É pra Sam, né?

Major– É mermo. — Cruzei os braços

Julia– Hum, entrega esse aqui pra ela também. — Me entregou uma cartela de remédio.

Major– Que porra é essa?

Julia– Pílula do dia seguinte. — Balancei a cabeça e encarei ela. — Não começa.

Major– Hum... — Me entregou mais um comprimido.

Julia– Esse é de cólica. — Ela deixou a caixa de remédio e pegou o copo de água.  — Dá pra ela.

Major– Jae. — Peguei o copo e voltei pro quarto. — Ou.

Samantha– Quié? — Murmurou.

Major– Toma. — Parei do lado dela e entreguei o remédio. — Julia mandou te dar.

Samantha– Tinha esquecido da pílula. — Tomou o remédio.

Major– Isso aí, toma direitinho porque eu gozei dentro duas vezes. — Ela me olhou incrédula e eu tratei de sair logo pra ela não me bater.

Desci as escadas rindo e fui pra sala.

NeguebaNois podia tirar umas folgas, né não?

Marcola– Com essas porra acontecendo? Não tem nem como.

Chaveirin– Bagulho de um fim de semana, faz mal pra ninguém.

Major– Nois pode tá vendo essa meta aí.

Julia– Esse menino é pior que fantasma, Deus me livre. — Me olhou assustada.

Major– É um dom. — Pisquei pra ela e me joguei no sofá.

Eliza– Binquedo, tio Odigo? — Veio na minha direção e eu olhei pra ela.

Major– Tu quer teu brinquedo? — Ela balançou a cabeça e eu dei um sorriso de lado. — Vou pegar.

Biel– Eu também quero! — Olhei pra ele.

Marcola– Esse moleque quer tudo, até a chupeta da Ayla esse menino tava querendo.

Peguei a chave do carro e saí de casa deixando eles falando.

Destravei o carro e peguei as sacolas que estavam dentro do porta-malas e voltei pra dentro de casa.

Negueba– Porra, papai Noel?

Biel– É o que, papai? — Correu na minha direção.

Major– Calma aí, cara. — Fui pro canto da sala. — Esse aqui é da Eliza.

Negueba– Já tá presenteando a filha, esse cara é foda. — Deu risada.

Major– Vai se foder, Negueba.

Julia– As crianças, Rodrigo! — Me repreendeu e eu dei de ombros.

Chaveirin– Biel xinga mais que geral junto. — Riu.

Julia– Porque será, né? — Revirou os olhos e se levantou saindo da sala, Letícia foi logo atrás dela.

Eliza– Cadê? — Veio do meu lado.

Major– Tá aqui. — Entreguei o brinquedo do Biel e ajudei ele a tirar da sacola. — Ajuda ela aí, Negueba.

Negueba– Vem cá, Liza. — Abaixou do lado dela e começou a abrir as sacolas.

Quando eles viram os brinquedos, ficou uma bagunça a sala.

Fiquei feliz por eles dois terem gostado, papo reto, mermo.

Ficamos maior tempão brincando com eles, Eliza obrigou todo mundo a brincar com ela e ninguém podia falar não.

Ficamos a tarde toda assim, só paramos pra almoçar e depois voltamos a brincar com eles. Foi maneiro até.

....

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Beijos.

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