capítulo 43

5.7K 300 27
                                    

Samantha 🌸

Coloquei a panela de pressão no fogo e não demorou muito para ela começar a xiar.

Major– Qual é a boa do rango? Tô na larica aqui. — Dei um pulo com o susto que eu tomei. — Ixi, tá devendo?

Samantha– Você só avisava que estava chegando quando queria me comer? Agora não avisa mais? — Encostei na bancada e soltei um suspiro.

Major– Foi mal, passei aqui porque vi a moto do Chaveirin lá fora. Cadê ele? — Comecei a tossir quando eu lembrei deles dois no meu quarto. Pois é, MEU QUARTO! — Qual foi?

Samantha – Nada não. — Peguei um copo de água e bebi.

Major– Cadê ele, Samantha? — Me olhou com o maxilar travado.

Samantha– Oxi menino, que palhaçada é essa? — Cruzei os braços. — Ele foi na rua pra mim.

Major– Julia também tá aqui? Vi o chinelo dela na porta. — Aí que homem chato, vê tudo também. — E o moleque foi descalço e andando? Porque o chinelo dele também tá ali e a moto tá lá fora.

Samantha– Eu falei errado. — Ele cruzou os braços e ficou me encarando. — A JULIA foi no mercado pra mim, com o MEU chinelo porque o dela entrou um prego e a gente não conseguiu tirar. — Ele forçou a vista e ficou me encarando. — Aí eu mandei mensagem pro Chaveirin pedindo pra ele comprar sorvete, só que ele veio sem o sorvete e como castigo mandei ele ir sem chinelo e sem moto na sorveteria, tendeu?

Major– Aham... E porque tu não mandou mensagem pra Julia comprar, já que ela está no mercado? — Na hora que eu ia responder, essa vagabunda gemeu alto e eu disfarcei tossindo. — Que porra é essa?

Samantha– Deve ser a Alana dando pra outra pessoa no beco. — Coloquei a mão na boca e ele me encarou com a sobrancelha erguida. — Que foi?

Major– Foi alto demais pra ter sido no beco. — Ele foi pra porta da cozinha e foi na direção do corredor.

Mas que caralho de homem insuportável, deixei meus pensamentos intrusos falarem mais alto e corri até a porta da cozinha

Samantha – EI, RODRIGO! — Gritei o nome dele tanto pra chamar a atenção dele quanto para aqueles dois bocós ouvir.

Ele me olhou e eu levantei o meu vestido e o sutiã dando pra ele a visão dos meus peitos nus e minha calcinha, juro que a Júlia vai me pagar caro por isso! Essa dívida nem dinheiro paga.

Olhei para ele com um sorriso no rosto e ele não pensou duas vezes e veio na minha direção me agarrando. Ele me pegou no colo e me colocou sentada na bancada.

Major– Se aqueles dois tiver no teu quarto, eu meto bala nos três. — Falou com a voz rouca. — Mas vai ser só depois, porque agora eu estou ocupado.

Ele abocanhou meu seios e na hora meu corpo se arrepiou, sua língua quente ficou brincando com o bico do meu peito e aquilo fez com que eu soltasse um gemido sem meu consentimento, apenas foi.

Ele ficou intercalando entre meus seios e eu não queria admitir, mas aquilo estava perfeito. Entrelacei minhas pernas em cima cintura e coloquei minhas mãos em seu ombro. Senti minha calcinha ficar molhada e aquilo foi um sinal para afastar ele, até porque sabe lá Deus o que aconteceria se eu permitisse que ele continuasse.

Samantha– Rodrigo... — Chamei seu nome e ele me olhou, abaixei meu vestido até onde dava e segurei seu rosto beijando o mesmo.

Ele me apertou mais nele e nossas línguas começaram a lutar por um espaço na boca um do outro. Era um beijo veloz e só separamos quando a panela ficou mais barulhenta.

Samantha– O feijão! — Empurrei ele e pulei da bancada indo até o fogão e desligando.

Major– Belos peitos! — Ele veio atrás de mim e eu pude sentir seu membro enrijecido. Olhei para e dei um sorriso de lado. — Gostosa do caralho você em.

Ele segurou minha bunda e apertou e logo depois desferiu um tapa e eu soltei um gemido. Período fértil humilha demais.

Ele estava de costas para o corredor e na hora que aqueles dois safados saíram do quarto, o Rodrigo começou a beijar meu pescoço. Eu olhei para ele e apontei para a porta da sala.

Eles balançaram a cabeça e saíram de fininho, afastei ele de perto e ele me olhou com uma cara totalmente maliciosa.

Samantha– Saí daqui seu tarado. — Empurrei ele que me segurou e me virou de costas contra seu corpo.

Major– Isso é culpa sua! — Ele sussurrou no meu ouvido e eu dei risada. Ele me empurrou e colocou meu rosto colado no balcão fazendo minha bunda ficar empinada contra seu membro.

Samantha– Aí Rodrigo. — Falei com uma voz dengosa, se ele estava querendo me atiçar, ele estava conseguindo.

Ele levantou meu vestido e deixou de fora minha bunda. Ele desferiu um tapa em casa lado e depois beijou. Olhei pra ele por cima do ombro e ele apertou minha cintura.

Major– Ninfeta do caralho. — Desferiu outro tapa na minha bunda e ajeitou minha roupa.

Ele me puxou pelo cabelo e me virou pra ele e ne beijou novamente, ele me prendeu no balcão e deu leves puxadas no meu cabelo.

Chaveirin– Eita beijo bom! — Entrou na cozinha acompanhado da Júlia.

Empurrei ele e olhei para eles dois e forcei a vista.

Major– Quero papo contigo não, irmão. — Ele se afastou e foi saindo da cozinha, mas depois voltou. — Cadê o sorvete que a Samantha pediu pra tu? Esqueceu de novo?

Samantha– Sai daqui Rodrigo, sai! — Empurrei ele que me olhou de cara fechada. Ele foi pra casa e eu me virei para os dois. — Vocês dois me pagam e a dívida é muito cara.

Julia– Porque ele falou aquilo? — Olhou pra porta e falou baixinho.

Samantha– Ele te ouviu, sua escandalosa. — Fiz careta e seu rosto ruborizou me fazendo rir.

Chaveirin– Que papo é esse de sorvete? — Eu dei risada e olhei pra eles.

Samantha– Foi a melhor desculpa que eu pude dar. — Dei de ombros. — Chama o Marcola pra ficar aqui, porque eu não aguento separar briga, principalmente de dois brutamontes que nem vocês.

Fui até o fogão e tirei a panela de pressão do fogo e coloquei na pia.

A Júlia começou a me ajudar a fazer a comida e enquanto isso ficamos conversando.

Julia– Troquei a roupa de cama, tá? — Balancei a cabeça. — O que estava rolando aqui na cozinha, em?

Samantha– Como foi a foda? — Mudei de assunto e ela riu.

Começamos a conversar enquanto preparamos a comida, o Marcola chegou e veio falar comigo. Contamos o que aconteceu ele começou a rir da cara deles dois e ficou dizendo que eles estavam fodidos.

O Rodrigo ficou de cara virada na sala e os meninos foram pra lá, eu e Julia terminamos de fazer o almoço e depois todo mundo sentou na mesa pra almoçar.

...


Na Minha MiraOnde histórias criam vida. Descubra agora