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Mas então, J-Hope surgiu com uma possivel explicação.

"Se o Minye sente duas vezes mais dor. Talvez ele sinta duas vezes mais, os outros sentimentos tbm, então quando ele toma o sorvete de morango, ele sente muito mais felicidade do que quando é um de nós, o que consequentemente nos faz sentir mais prazer quando ele toma do que quando tomamos." - J-Hope explicou sua teoria.

"Faz sentido." - Yoongi concordou - "Além do que, Minye ama sorvete de morango, já nós só tomamos pq ele gosta."

"Ta bom, agora vamos parar a conversa pq preciso me concentrar na cirurgia." - J-Hope pediu ficando sério.

"Tenha dó Hope." - Yoongi riu divertido - "É só uma simulação virtual."

"Mas se eu me sair bem nessa poderei acompanhar um Cirurgião na próxima, então não me distraia." - J-Hope sorriu animado.

"Ainda queria que o Minye tomasse sorvete." - Tae reclamou suspirando e os outros acenaram com a cabeça parecendo tristes.

- Vamos lá pessoal, hj cada um de vcs fará a simulação e enquanto esperam sua vez vão conhecer os outros futuros cirurgiões que tbm estão fazendo estágio aqui, me acompanhe. - o médico que dava aula a turma chamou os alunos para o seguir até uma sala onde já tinha vários outros alunos.

Jin já tinha pegado o controle e andava de um lado para o outro, cumprimentando e conversando, quando de repente ouviu uma voz baixa, vinda de trás, o provocando.

- Seok-Jin, quanto tempo.

Assim que Jin se virou para olhar quem era a pessoa, não só o corpo, mas todas as almas ficaram pálidas, se é que era possível. E para completar bem na hora, Jimin apareceu na sala.

- Não vai cumprimentar um velho amigo? Tem o que? Uns cinco anos que não nos vemos? - a pessoa provocou rindo ao ver o espanto de Jin.

Antes que Jin pudesse responder a pessoa, Jimin foi até ele e estendeu a mão pedindo a bola de luz que usavam para controlar o corpo, Jin entregou e os seis na sala olharam para Jimin preocupados.

Jimin colocou a bola de luz no peito para controlar o corpo e virou-se procurando por um professor, mas nem foi preciso procurar muito, o professor notou o clima e veio antes de ser chamado.

- Algum problema?

- Não professor, só velhos amigos se encontrando, certo Jin? - a pessoa debochou.

- Seok-Jin? - o professor franziu a testa, o rosto pálido do corpo ainda não tinha melhorado - Está tudo bem? Está pálido.

- Professor qual o nome desse aluno? - Jimin perguntou pelo corpo, apontando a pessoa que ele queria por todos esses anos ver novamente.

- Robert Lopes Dutra. - o professor respondeu confuso olhando do corpo para Robert - Qual o problema? Vcs não são amigos?

- É Jin, qual o problema? - Robert riu debochado.

Jimin não se deu ao trabalho de responder, fez o corpo pegar o celular no meio da aula, coisa que era proibido, ligou o aparelho e discou um número.

- Kim Seok-Jin celulares são proibidos. - o professor repreendeu o corpo sério, mas quando ouviu o que o corpo falou no celular olhou assustado de um para o outro, principalmente quando viu a expressão de Robert se fechando.

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- Pai, sou eu Jin. - Jimin ligou para o única pessoa que poderia lhe ajudar naquele momento, o pai daquela vida - Lembra a cinco anos, quando fui estrupado e deixado a beira da morte na frente do hospital que a mamãe trabalha? - fez o corpo olhar para Robert e continuou - O senhor me pediu para avisar se caso algum dia visse a pessoa de novo, estou olhando pra ele agora. O nome dele é Robert Lopes Dutra, está na minha turma para se tornar Cirurgião... sim senhor... O senhor acha que aquela amostra de DNA que coletaram de mim ainda dá pra testar com o dele?... Quero ele preso... obrigado pai.
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