「ANDAMENTO ▪ EM REVISÃO」
Park Jimin, um ômega lúpus ambicioso e sedutor, que usa seu charme e beleza para alcançar seus objetivos sem se importar com quem machuca no processo.
Jeon Jungkook Moretti, um alfa lúpus forte e poderoso, disposto a fazer q...
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JIMIN
Meu pai costumava me dizer que a felicidade era a chave para a vida.
Me lembro de um dia quando minha professora favorita me perguntou o que eu queria ser quando crescesse, e eu respondi que queria ser "feliz". Ela disse que eu não tinha entendido a pergunta, e eu disse então que ela não entendia sobre a vida.
Ela deu uma risada gostosa, bagunçou meus cabelos ruivos, e depois me disse para nunca deixar que nada me impedisse de ser feliz.
E era o que eu fazia. Mesmo quando algumas pequenas coisas davam errado, eu sempre via o lado bom de tudo e nunca me deixava se abalar.
E no final, mesmo quando nada dava certo, meus pais sempre estavam ali para me abraçar e dizer que iria ficar tudo bem, que iria melhorar, que iria passar.
Meus pais eram tudo para mim, eu amava minha mãe e eu morreria por ela se fosse preciso, mas eu sempre tive uma forte conexão com meu pai. Era pro seu colo que eu corria quando estava com medo ou cheio de felicidade, era para ele que eu sempre dava meus melhores sorrisos e era sua voz que sempre me acalmava. Ele coloria os meus dias cinzas.
Mas então ele foi tirado de mim, e nada mais fez sentido na minha vida.
E eu realmente achei que um dia tudo ia ficar bem, que a dor iria passar algum dia, mas estou perdendo as esperanças que esse dia chegue. E se a felicidade realmente existe, creio que ela não foi feita para mim.
Acho que minha professora ficaria decepcionada.
Meu pai com certeza ficaria decepcionado. Mas não é como se ele pudesse me dar alguma lição de moral agora.
Quando criança, nossos pais nunca tinham as palavras certas para explicar o que era a morte, porque sabiam que nós não iriamos entender. Porém, quando chegamos em uma certa idade, nós finalmente entendemos o porquê aquele parente não vai mais voltar, ou o que realmente aconteceu com aquele animal de estimação que tanto gostávamos. E, então, temos em mente que a morte é uma certeza; é o nosso destino.
Contudo, mesmo sabendo disso, nós nunca estamos preparados para perder alguém.
Afinal... Se é verdade que nos habituamos à dor, como é que com o passar dos anos, sofremos cada vez mais?
É isso que sempre me pergunto quando venho visitar seu túmulo, e deixo suas flores favoritas; os belos girassóis que são conhecidos por sempre estarem virados para o sol, mas que quando meu pai estava presente enquanto cuidava e os regava com tanto amor, eu sempre os via virado para ele, para o seu sorriso caloroso.