Capítulo 3

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Ela bligou cum eu, por conta desse bobão que vai vir?

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Ela bligou cum eu, por conta desse bobão que vai vir?

Assim que sai da sala dela, falei para as moças que a entrevista delas seria com o senhor Salles. O avisei, deixei elas lá e fui para a minha mesa começar a trabalhar, só que não aguentei e comecei a chorar.
Me levanto da minha mesa e vou para o banheiro, assim que entro, passo as costas da mão no rosto tentando secar as minhas lagrimas.

Não gosto que bligeum cum eu..

Acabei ficando com ciúmes dela com esse cara, que ainda nem conheci pala falar a verdade e já estou assim. Fiquei falando muito e questionando ela sobre isso e acabou a irritando.

Meus soluços acabam ficado altos, mas coloco a mão na frente da boca para poder abafar. Se ela me vê assim, pode bligar com eu.

“ Caba a boca, sua aberração! Já falei que não quero ouvir o seu choro e nem a sua voz. ”

Fecho os olhos com força para espantar as lembranças. Limpo o rosto, vou até a pia, passo uma água no rosto e depois seco. Respiro fundo e saio do banheiro, vedo o senhor. Salles indo entrar na sala da minha chefe.

-- Precisa de algo, Sr. Salles? – Pergunto em um tom baixo.

-- Vim somente conversa com a zuri sobre as novas contratadas.  – Fala me encarando. – E além do mais, você não me deu as informações sobre elas. – Diz de um modo acusador.

-- Desculpa. – Falo e volto para a minha mesa pegando as duas pastas verdes que tinha separado.

Vou até ele e entrego para o mesmo, bato na mesma e abro para ele e logo fecho quando ele entra. Não tive coragem de olhar para ela.

Volto para a minha mesa e começo a separar os papeis por nomes, datas e cores das pastas. Assim fica mais fácil para encontra o que precisa.

Vermelho: É de estrema importância, ou que está atrasada.

Amarelo: Quando é algum documento já resolvido, ou que ainda está em processo
Verde: São os que não são tão importante e podem esperar.

Prefiro separar assim, me ajuda muito, já que a senhora muale não gosta de esperar as coisas.

(...)

Sinto minhas costas doerem, me espreguiço e olho para o relógio ao meu lado e vejo que são 18:48. Meu horário já está acabando. Quero mais bolo de limão!

Começo a arrumar as minhas coisas e organizo os papeis que estava mexendo. Suspiro e me viro para pegar o meu celular.. Droga! Está chovendo.

Pelas janelas de vidro do andar, consigo ver como está lá embaixo, um transito enorme e a chuva está muito forte. Pulo para trás quando ouço o barulho do trovão.

-- Está tudo bem, Lucas? – Me viro rápido ao ouvir a voz atrás de mim.

-- SI- Sim, senhora. – Falo de cabeça baixa.
-- Pode ir embora, não irei mais precisar.
Amanhã venha um pouco mais cedo, para poder explicar para a garota como funciona. – Confirmo.

Volto para a minha mesa e pego minhas coisas que já estavam arrumadas. Aperto o botão do elevador, espero ele chegar e enquanto isso, tento ligar para o papai, mas ele não atende.

Vou ter que ir a pé mesmo.. Mas está tão escuro lá fora.

Assim que o elevador chega, entro nele e a senhora muale entra logo atrás, fico em silencio para não acontecer novamente o que aconteceu na sala dela. Quando as portas estavam se fechando, o senhor Salles aparece e sorri para a layane.

-- Que tal uma baladinha? – Pergunta empolgado.

-- Já viu o tempo lá fora, ravi? – Revira os olhos.

-- O que tem? Isso só é um obstáculo. – Justifica.

-- Não. Obrigada. – Recusa.

-- E você, Vitor? – Se vira pala eu. – Bora pegar umas gatinhas? – Noto os olhos da senhora muale em mim.

-- Deixa para a próxima, Sr. Salles. – Sorrio.

-- Vocês não sabem o que é diversão. – Resmunga.

A porta do elevador se abre e nós saímos do mesmo. Fico na porta tomando coragem para poder sair e enfrentar aquela chuva.

-- Quer uma carona? – Pergunta. Nego ainda de costas.

-- A direção da sua casa está interditada. – Salles fala mexendo no celular.

-- Vou a pé. – Falo.

Naum quelo ir a pé naum..

-- Pare de ser teimoso, Vitor! – Ela se estressa. – Você irá chegar ensopado na sua casa e ficará doente. – Ignoro.

-- Irei ficar bem. – Cum certeza vou ficar doentinho.

Tomo um pequeno susto quando ela pega na minha mão e sai me puxando na direção de seu carro preto e glandão. 

-- O que a senhora está fazendo? – Olho assustado para trás, o senhor Salles estava sorrindo e fazendo joia.

Ela abre a porta e aponta para dentro, penso em recusar novamente, mas ouço outro trovão. Dloga!

Entro no carro e ela coloca o cinto em eu. Fechando a porta, ela entra no seu lado e liga o carro.

O caminho é silencioso e um pouco desconfortante, pelo menos pela a minha parte. Não quero falar com ela, estou babo e chateado, ela foi chata.

-- O que aconteceu com você? – Ela pergunta, mas não entendo o que ela quer dizer. – Notei que chorou. – Fala tirando sua atenção por uns minutos da rua.

-- Não estava chorando. – Cruzo os braços. – Estava com sono e tinha cocado os olhos. – Reviro os olhos.

-- Não revire os olhos para mim, Lucas. – Diz brava.

Solto um pequeno resmungo, viro para a janela e reviro os olhos novamente. Naum manda em eu.

-- Merda. – Olho para frente e vejo que estava tendo muito transito a nossa frente.
Um moço bate na janela, lay abaixa o vidro e noto que é um policial. Ele encara nós dois, parando um pouquinho de mais nos peitos da MINHA chefe.

-- Irá demorar, senhora. Houve um acidente e estamos esperando a ambulância. – Fala ainda com os olhos baixos.

Posso enfiar os dedos nos olinhos castanhos escuros dele?

-- Tá. – Diz e levanta o vidro sem se importar com ele.

Ela anda um pouco e faz uma virada para esquerda, entrando em outra rua. Não conheço essa rua, nunca passei por ela, o único caminho que chega em casa é aquele.

-- Não vamos ir para sua casa. Irei para a minha. – Abro a boca para negar, mas choramingo quanto sinto a minha cabeça bater na janela quando ela para bruscamente.

Olho para ela e noto seu olhar para outro lugar, sigo e vejo que tem um homem se apoiando em uma mulher, ele parece estar bêbado e ferido.

-- Que porra! Merda! – Ela bate no volante. – Fique aqui. – Diz sai do carro indo na direção que estava aqueles dois.

Quem é ele?

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Meu querido babyOnde histórias criam vida. Descubra agora