Capítulo 25

2.3K 284 77
                                    

BRUNO:

Já faz uma semana que eu estou aqui, dês daquele dia o Micael não veio mais aqui no quarto, somente a sua prima irritante que sempre está enchendo a minha paciência com as suas chatices.

Já estava melhor, claro que ainda estava com alguns ferimentos pelo rosto, o meu olho esquerdo estava um pouco roxo, mas não tinha lá muita coisa com o que se preocupar.

Já estava cansado de ficar aqui olhando para o teto, já estou decidido de ir embora hoje mesmo. Sei que magoei o meu melhor amigo ......  Ultimamente ando fazendo constantemente e com muitas pessoas. 

Vou me afastar um pouco de todos, vou ficar no meu AP até resolver essa confusão que me meti, vou procurar algum emprego, mesmo que seja fora da minha área. Estou quase me formando em TI, luta somente é algo que eu me apeguei em momentos de raiva.

Me sento na cama, estava somente de cueca. Me levanto da cama e vou até o banheiro, já tirando a única peça que estava e entro embaixo do chuveiro já o ligando.

Não falei com a minha irmã, não tive a coragem de pegar no meu celular e ligar para ela, porque eu já sabia que a mesma iria me xingar por inteiro.

Tudo que o mica disse, assino embaixo, mas quando eu vejo, já estou me metendo em confusão e sou tomado sempre por uma raiva que me faz não parar.

Prometi para a madre que iria me tratar, procurar ajuda, mas ... Só de pensar em sentar na frente de alguém e ficar falando, não me agrada lá muito.

Assim que termino o banho, me enrolo na toalha, vou até o closet e me visto com alguma roupa do mica, passando desodorante logo em seguida.

Arrumo o meu cabelo, a cama e pego, a minha mochila que eu tinha levado e micael trouxe para cá.

Olho em volta para ver se nada estava fora do lugar, e saio do quarto. A essa hora mica está na faculdade e a chatice dormindo.

Desço as escadas e vou na direção da porta de entrada, pego o meu celular que ainda estava carregado, já que eu não o usei esses dias tudo. Vejo muitas ligações da madre, foi no dia que eu saí, depois não tem mais nada nem se quer uma mensagem.

Que estranho.

Peço um taxi e fico esperando por uns minutos até ele vir até mim, o que não demora muito e logo mando ele ir no endereço da mansão. Preciso pegar algumas roupas e ir embora.

(....)

Assim que o carro para, falo para ele esperar um pouco que eu pagava o valor todo. Saio ás pressas e vou até entrada de casa, pegando a chave reserva que ficava por ali.

Como esse horário a Lay está no serviço, será mais fácil. Ela deve ter ido mais cedo, já que não estava vendo o carro dela aqui.

Assim que entro, tudo estava silencioso, o que achei bem estranho. Já era para o velhote estar andando de um lado para o outro, cantando suas músicas mexicanas.

Subo para o andar de cima, passo pelos quartos e todas estavam fechadas, menos a da madre. Vou devagar até lá, mas paro um pouco quando a vejo sentada na cama de cabeça baixa, olhando para sua mão em punho que estava ferido.

A olho de cima a baixo, vendo que sua roupa que antes branca, estavam sujas, até mesmo de sangue. Sinto meu coração acelerar, minha garganta secar e ficar com um pouco de falta de ar.

O que aconteceu?

-- Resolveu aparecer? – Diz com a voz rouca e baixa.

Não consigo dizer nada, estava um pouco atordoado pelo que estava vendo. Largo a mochila no chão de qualquer jeito e adentro o quarto, não vendo aquele cara.

Meu querido babyOnde histórias criam vida. Descubra agora