capítulo 35

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-- O que vamos fazer com eles? – Lucas pergunta e nosso sua careta de dor quando passo o algodão no ferimento da sua testa

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-- O que vamos fazer com eles? – Lucas pergunta e nosso sua careta de dor quando passo o algodão no ferimento da sua testa.

-- Eu não sei. – Falo concentrada em fazer o que estava fazendo, mas também lembrando da minha conversa com a Lina e o Samuel.

Não fiquei até o final que teria com todos os mafiosos que ali estavam, não queria ser relacionada com eles. Ao saber o que eles querem tanto querendo ser sócios da minha empresa, decidi abrir mão e iria os ajudar.

Mas deixei claro que se algo do trabalho deles respingasse em mim, teria consequências para o lado deles e eles sabem que não estava blefando. Posso entrar em qualquer sistema e eles já sabem o que poderia fazer com as informações que teria.

Policia?

Os inimigos deles?

Mídia?

Nunca se sabe qual seria mais pior para eles, bom, os três de diferentes modos iriam acabar com eles. Não tenho medo de os ameaçar, já vivi com predadores piores que eles. Meus pais? Ex tóxico?

-- Vamos devolve-los para o Nathaniel leva-los de volta para a casa deles? – Volta a fazer as perguntas.

-- Não sei. – Repito.

Pelas pequenas informações que eu tenho sobre isso, é que os próprios pais dão as crianças em troca de dinheiro, ou pagamento de dívidas. Eles também podem ser crianças perdidas, mas essa possibilidade está fora de cogitação.

Além dos ferimentos no corpo do mais velho, o que ele estaria com uma criança negra em seu colo? Eles vieram do mesmo lugar, ele deve ter pegado ela antes de fugir.

-- Você sabe, só não quer me falar. – Diz emburrado. – O mais velho é chato. – Cruza os braços. – Fui somente tocar na pequeninha, iria somente arrumar ela e o mesmo puxou ela como se eu fosse fazer algo de ruim. –

-- Lu ... – Ele me corta.

-- Apesar, que eles devem ter passado por poucas e boas, devem não, eles passaram. Ele na verdade, e ficou com medo de fazer algo contra ela. Dá para entender ele por esse lado. Mostrei a língua para ele, será que ficaria bravo? – Pergunta confuso, enquanto balançava o pé.

Termino de limpar o ferimento, coloco um curativo e dou um beijo na sua cabeça, sorrindo para o mesmo.

Eu gosto e acho uma graça esse jeito dele. Ao mesmo tempo que ele ‘’ critica ‘’, xinga ou algo negativo que ele fala dá pessoa, ele muda de ideia e vê o lado dela e a elogia.

-- Ele não vai ficar bravo. – Comento ainda sorrindo para ele. – Vamos arrumar um jeito de coloca-los em um lugar seguro. – Falo me levantando e indo guardar o kit.

-- Mas os pais deles podem estar os procurando. – Diz.

-- Foi, os pais deles que deu eles, Lucas. – O vejo fazer careta.

Meu querido babyOnde histórias criam vida. Descubra agora