Capítulo 20

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Acordo ao ouvir um barulho de estralo e logo alguém do meu lado se levanta com rapidez

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Acordo ao ouvir um barulho de estralo e logo alguém do meu lado se levanta com rapidez. Abro os olhos ainda sonolenta e olho para os lados.

-- CARALHO! PORRA! VAI SE FODE, FILHO DA PUTA! – Me sento rapido com os gritos do Bruno.

Olho para ele ao meu lado, sentado com a mão do rosto, onde conseguia notar o avermelhado no mesmo, seus olhos chegam a estar marejados. Olho para meu outro lado e vejo o Lucas olhando para o Bruno com raiva e com um bico maior do mundo.

-- O que aconteceu? – Pergunto, mas o mesmo não me respondo, somente resmunga.

-- O QUE ACONTECEU? ESSE DESGRAÇADO ME DEU UM TAPA NA CARA! – Se levanta e vem para dar a volta, mas entro um pouco na frente.

-- Se acalme, Bruno, para de gritar. – Suspiro.

-- ESSE FILHO DA PUTA, ARROMBADO ME BATEU! – Seus olhos daqui a pouco saltão de tão arregalados que estavam, o que mostra, além dos xingamentos, o quanto está puto. – Nada mais junto do que eu devolver. Mas não vai ser com tapa!  –

-- Já chega, se acalme. – Mando, dessa vez séria.

Me viro para o inquilino e o mesmo estava um pouco encolhido, mas sua cara de bravo não saía de sua expressão.

-- Por que fez isso, Vitor? – Ele me encara, mas coloca a mão no meu nariz e boca, soltando os pequenos barulhinhos.

-- Ele ainda está agindo como uma criança. Esse desgraçado arrombado, do caralho. – Abaixa a mão que estava no rosto.

-- Vitor? – O chamo, mas o mesmo continua olhando para o Bruno. – Lucas? – Se volta para mim com seus olhos dilatados. – Não vai adiantar nada falar com ele. O que aconteceu? –

-- Acordei sentindo algo se aproximando, quando abri os olhos ele já estava quase em cima de mim e me deu um tapa me empurrando ainda. Filho de uma puta! –

-- Chega de xingar, pelo amor de deus. – Reclamo. – Quando ele saber o que está fazendo, falo com ele. –

-- E você acha mesmo que esse desgraçado não sabe o que está fazendo? Claro que ele sabe. – Os dois ficam se encarando.

Fico ajoelhada na cama e puxo ele para mim, lê dando um beijo na bochecha que estava avermelhada pelo, tampa.

-- Já vai passar, meu pequeno. – Sorrio, o vendo sorrir também.

Minha blusa é puxada e olho para o Lucas, vendo ele fazer bico de choro. Bruno revira os olhos e dou risada, me sentando de volta.

-- Já são 8 horas, não vai ir trabalhar? – Nego.

-- Rodolfo não vai dá conta dele sozinho. – Levanto o meu olhar. – E você tem

-- Ah não. – Da de ombro. – Mas eu posso faltar, né? – Faz bico. Nego.

Meu querido babyOnde histórias criam vida. Descubra agora