Capítulo 12

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Em tempo depois que o sr

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Em tempo depois que o sr. Santos saio, Lucas acabou pegando no sono, foi um pouco difícil sair de perto dele, já que o mesmo estava agarrado a mim.

Tive que pedir para o médico o celular dele emprestado, liguei para casa, pedindo para o Rodolfo trazer uma muda de roupa e meu notebook, iria trabalhar daqui mesmo.

Não gosto de hospitais, mas até a melhora do Lucas, irei ficar aqui, esperando ele melhorar. O médico falou que ele pode ir para casa daqui a dois dias, ou até mesmo amanhã se tudo dá certo. Ele teria a recuperação em casa mesmo.

Me sento na poltrona ao seu lado e me escoro nela, logo fechando os olhos e respiro fundo. Esses lugares não me trazem boas lembras.

‘’ – É para falar o que eu disse. – O homem a minha frente diz com raiva, enquanto aberto levemente a criança machucada no meu colo. – Ouviu? – Fico quieta. – Ouviu, layane? – Pergunta novamente entre dentes, estava se segurando para não gritar.

-- Entendi. – Respondo com medo.

Mas não era medo dele me ferir.

Logo o nome do meu pai é chamado, ele tenta pegar o bebê ... O meu bebê, mas me afasto e isso faz ele apertar mais as mãos em punhos.

-- Vamos logo. – Manda.

Sigo ele para uma das salas que o médico entrou, me sento na cadeira de frente para ele e assim que o médico olha para nós, arregala os olhos ao olhar para o Bruno no meu colo. ‘’

Abro os olhos assustada quando sinto um toque no meu ombro, olho para o lado e vejo o bruno com uma caranca e uma bolsa.

-- Por que está aqui? – Me levanto e beijo a cabeça do mesmo.

-- Estou bem, pequeno. – Reviro os olhos. – E você? – Sorrio.

Ele não fala nada, somente fica encarando o Lucas, mas volta a sua atenção para mim, e noto um pouco de raiva.

-- Estou bem. – Diz.

-- O que aconteceu? – Vira a cara.

-- Por que está aqui? Com ele? –

-- Ele precisava e precisa de ajuda, Bruno. Ele sofreu um acidente. –

-- Cadê a família dele? – Aumenta um pouco o tom.

-- O pai dele ... – Me calo. – Eu não tenho que ficar dando satisfações para você. Obrigado por trazer, mas já está tarde e irá ficar perigoso para você voltar, --

-- Não vai voltar para casa? – Nego.

-- Irei ficar aqui pelo menos até amanhã, ou ficar esses dois días. – Seus olhos escurecem, mas o mesmo confirma.

Ele dá as costas, saindo do quarto sem falar mais nada, me deixando para trás confusa e irritada por esse jeito dele.

-- Esse menino. – Nego. Vou até o banheiro e chego a porta, começo a tirar a minha roupa, ligo o chuveiro e entro embaixo do mesmo.

Bruno sempre teve isso de mudança de humor, uma hora ele está de um jeito, outra hora ele está de outro. Fora que com cada pessoa ele está de um jeito. Comigo e Rodolfo, ele sorri e é brincalhão, mas com outros, é sério, grosso e até mesmo frio, são poucas vezes que ele trata alguém bem.

Mas se ele vê ou cisma que uma pessoa está fazendo algo que ele não gosta, o mesmo começa a tratar a pessoa como um inimigo, um nada.

Assim que termino o meu banho, desligo o chuveiro e saio, pegando a toalha que estava ali na pia. Me seco e prendo meu cabelo em um coque, deixando ele de um jeito descente.

Coloco as roupas que Rodolfo me mandou e sorrio por aquele vejo me conhecer tão bem. Assim que termino, saio do banheiro e vejo o médico aplicando algo no soro.

-- Olá, senhorita. – Ele sorri se virando para mim.

-- Olá, doutor. – Me sento e deixo a minha bolsa ao meu lado, pegando o meu notebook.

-- Ele pode ir amanhã á tarde, tendo alguém tem que vir assinar. – Fala e continua me encarando.

-- Ele é de maior. – Ele fica surpreso.

-- Ah, entendi. – Mexe na máquina. – A senhorita não está com fome? Eu posso ... –
-- Ela não está com fome. – Olho na direção da voz, vendo Lucas encarando o médico bravo. – O senhor já me examinou, pode ir .... Por favor. – Fala a última parte baixo.

Sem dizer nada, o médico sai do quarto e fecha a porta. Quando volto o meu olhar para frente, Lucas estava me olhando sério, com as bochechas avermelhadas.

-- Quero o tetê. – Exige.

-- Você tem que comer é comida. Vou pedir para o médico ... – Ele me corta.

-- Tem enfermeira. – Cruza os braços, mas desfaz com uma careta.

-- É claro que tem. – Dou risada.

-- Mas eu realmente não estou com fome. – Sorri. – Quando poderei ir para casa? –

-- Talvez amanhã mesmo. – Me sento ao lado dele.

-- Não quero voltar com aquela mulher lá. Ela é mal. – Faz bico.

-- Não será preciso. Você pode ficar em casa. – Acabo falando sem me segurar.

-- Acho melhor não. –Morde os lábios.
-- Por que? –

-- Sua família não vai gostar e também, é a sua casa e ... – Suspira.

-- Pare de baboseira. Você ficara lá e pronto. – Falo decidida.

-- Seu irmão, não vai gostar. – Se senta com um pouco de dificuldade, ajudo ele.

-- Com ele eu me resolvo. – Sorrio.

Me inclinando para arrumar os travesseiros, noto de canto de olho o Lucas me encarando, meu rosto estava bem próximo dele, por isso sentia sua respiração mais forte.

Quando vou me afastar, sinto as mãos dele no meu rosto e ia falar, mas me calo quando ele me beija, sim, ele me beija. Era somente um selar, seus lábios encostados nos meus, um selinho demorado, mas o suficiente para sentir a macieis dos seus lábios.

Sua mão esquerda sai do meu rosto e desce levemente até a minha nuca, subindo para o meu cabelo e o aperta.

Vou deixar para ver até aonde ele iria ir.

Sinto sua língua passar levemente nos meus lábios, quando iria aprofundar, a porta é aberta e Lucas toma um susto e se afasta, como se tivesse feito algo errado.

-- Me desculpe, vim trazer a comida do paciente. – Uma mulher diz com uma bandeja.

-- Tudo bem, pode entrar. – Falo já me afastando, mas Lucas segura meu braço, me fazendo ficar no lugar.

🌟....

💬 39

Vai dá uma grande confusão,essa saída do baby.

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Por favor, não faça isso. ⚠️

Meu querido babyOnde histórias criam vida. Descubra agora