Capítulo 18

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Assim que saio do quarto, desço as escadas e vou para a cozinha, onde encontro somente o senhor Rodolfo

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Assim que saio do quarto, desço as escadas e vou para a cozinha, onde encontro somente o senhor Rodolfo. Ele olha para mim e me encara de cima para baixo, como se tivesse procurando algo.

--Está inteiro ainda. – Diz e vira, voltando a fazer o que estava fazendo. – Se senta e comece a comer. – Manda.

Solto um resmungo baixo, me sento na cadeira e começo a pegar o que iria comer. Ouço passos atrás de mim e logo param.

-- O que aconteceu com a sua costa? – Bruno pergunta.

É quando me lembro que não estava de blusa, tinha me esquecido de colocar depois que a Lay passou a pomada.

Senhor Rodolfo vem apressado, tento me levantar e esconder, mas ele me segura no lugar e olha para a minha costa.

-- Isso foi sexo, ou tortura? – Pergunta surpreso. – Não sabia que a ninã gostava dessas coisas. Apesar que ela tem uma carinha que gosta de coisas assim. – Diz pensativo.

-- E-Eu acabei me machucando. – Faço bico.

-- Com o que? Um gato? Uma gata, na verdade. – Dá risada.

Ante de falar qualquer coisa, Lay aparece na cozinha e os dois sai de trás de mim, indo se sentar e voltar para o que estava fazendo no fogão.

-- O que estavam fazendo? – Pergunta se sentando do meu lado.

-- Nada niña. – Coloca na frente dela duas panquecas de banana.

-- Obrigada. – Diz ainda desconfiada. – Hoje pelo jeito, chegarei tarde. Não me esperem para o jantar. – Rodolfo confirma.

Olho para ela confuso, sinto uma mão na minha coxa e aperta de leve. Des do dia que comecei a trabalhar com ela, há dois anos atrás, ela somente ficava mais tarde quando tinha algum tipo de problema e bastante reuniões.

-- Vou me trocar. – Falo indo me levantar.

-- Para que? – Pergunta enquanto ainda comia.

-- Trabalhar. – Digo confuso.

-- Você não vai. – Diz.

-- Vou sim. É o meu trabalho. – Cruzo os braços.

-- E eu sou a sua chefe. Você não vai e pronto. – Fala e já noto o tom dela mudando.

-- Mas ... –

-- Está decidido, Vitor. – Me encara irritada.

Paro de comer e subo as escadas com um bico mais que o mundo. Vou para o quarto que eu estava e me jogo na cama.

Não gosto de ficar parado, apesar de sentir um grande incomodo na costela, ainda consigo andar e fazer as coisas, somente eu tomar os remédios certinhos.

Não gosto quando ela me chama de Vitor, estou nem aí que é o meu nome. Ela não pode me chamar assim, somente os outros.

Fora que eu tenho que ver o papai, mas isso eu não vou falar com ela, porque se não, ela vai me impedir de fazer isso. Mas também aquela mulher vai estar lá e não quero ver ela.

Nunca mais.

Ouço a porta sendo aberta, quando olho na direção, vejo o senhor Rodolfo entrando um as coisas que eu estava comendo.

-- Não se joga comida no lixo, niño. – Briga.

-- Eu não joguei. – Cruzo os braços. – Cadê ela? – Pergunto assim que coloca as coisas na cama.

-- Já foi embora. – Dá de ombro.

Sem falar cum eu?

Confirmo e começo a comer, ignorando ele me olhando, mas não de um jeito que chega a me incomodar.

-- Seus olhos são engraçados, eles começam a dilatar sozinho, assim como a suas bochechas que ficam avermelhadas. --

Será que estou regredindo? Nunca sei quando vai acontecer direito, a minha solte, é que quando acontecia, meu pai sempre estava presente.

Droga!

(....)

Solto um suspiro alto ao sair do meu carro e olhar para a minha casa

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Solto um suspiro alto ao sair do meu carro e olhar para a minha casa. Já são meia noite, tive que ficar até mais tarde na empresa.

O projeto já está tendo os últimos preparos, o que para mim é um alivio, não estou mais afim de ficar olhando para cara daquele homem na minha sala. Ele tentou saber do Lucas, mas sempre falava que não sei.

Nunca se sabe ....

Assim que abro a porta, travo no lugar ao olhar para a sala. Bruno estava puxando Lucas pela perna, que estava tentando entrar embaixo da mesa de vidro. Lucas estava chorando baixinho, enquanto Bruno o xingava.

Olho para o sofá e reviro os olhos ao ver o Rodolfo dormindo volto o meu olhar para aqueles dois quando ouço um barulho de alho batendo.

-- BUÁÁÁ ... --- Chora alto, fazendo Rodolfo dá um pulo do sofá e olhar para os lados.

-- O que foi? O que foi? – Se aproxima e toca no Lucas.
?
-- Ele bateu a cabeça. – Rodolfo o olha. – O que? Eu somente estava o puxando pela perna. Ele não parava quieto. –

-- E você bate a cabeça dele? – Pergunta enquanto passava a mão no cabelo do pequeno.

-- Eu não bati a cabeça dele. Ele queria entrar embaixo da mesa, puxei as pernas dele para sair e o mesmo bateu a cabeça, ele que a levantou na hora que eu puxei. –

Me aproximo deles, sendo o primeiro a me ver o lucas, ele solta pequenos resmungos e estica os braços para mim, com seus olhos marejados.

-- Finalmente! – Rodolfo se levanta. – Por que não disse antes que ele tem essa coisa de ficar agindo igual criança? – Cruza os braços.

Me sento no sofá e tiro meu sapato, logo o pequeno começa a se aproximar e tentar subir em mim. Ele deve regrediu para uns dois a três anos, ou até mesmo menos que

isso.

Passo a mão no cabelo dele e olho de relance para o Bruno, que tinha um ferimento pequeno os lábios, do lado esquerdo. Esse menino somente vai parar, quando algo de grave acontecer.

-- Não achei que precisaria. – Dou de ombro.

-- Sabe as coisas que eu tive que fazer para ele parar de chorar? E mesmo assim apareceu esse aí e faz ele começar tudo de novo e fazer o menino bater a cabeça. – revira os olhos.

Meu querido babyOnde histórias criam vida. Descubra agora