Perdendo o Controle

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🔥Alerta de capítulo 18+🔥

A noite que passou assistindo Victória dormir no Copacabana Palace parecia não ter fim para Henrique. Apesar de que pra ele as horas também poderiam parar ali. Ele queria congelar o tempo e, apenas ter como obrigação na vida, cuidar dela. Victória estava quebrando algumas barreiras dentro dele que nem ele mesmo acreditava ser possível. Ela não estava nem aí para o poder que ele exercia frequentemente nas pessoas e, às vezes, parecia até que achava um pouco de tédio naquele personagem que ele havia criado pra se manter respeitado no mundo jurídico.
Ele queria tocá-la, mas não ousaria quebrar aquele encanto. Foi quando ela deu os primeiros sinais de que estava despertando. Espreguiçou lentamente e então abriu os olhos. Ela dormiu a noite inteira, ao contrário dele.
Victória o olhava tentando decifrar se aquela imagem fazia parte do sonho que ela tinha certeza que estava vivendo ou se ele era mais real do que ela havia imaginado. Os olhos dele, dois oceanos, a observavam com tanta adoração que ela sorriu.

- Bom dia! - disse ele na tentativa de acordá-la de verdade.

- Bom dia! Você tá aí mesmo... Dormi muito?

- Pra mim uma eternidade mas quero que descanse. Quer dormir mais um pouquinho?

- Acho que não consigo com você aqui na minha frente. - disse passando a ponta do dedo indicador no contorno do rosto e Henrique que sentiu um arrepio imediato. Ela se aproximou dele e o abraçou. Henrique a apertou no abraço, entrelaçando as pernas dos dois e acariciando suas costas. Afastou os cabelos de Victória e disse baixinho perto do seu ouvido.

- Eu quero você, Vic! Eu quero você absurdamente! - ela encarou a boca dele e mordeu os lábios na tentativa frustrada de esconder o sorriso.

- Eu também quero você absurdamente, Henrique!

Não havia mais necessidade de palavras. Ele a virou de costas na cama, a beijando com toda a sua alma. Ele queria alma naquele momento. Queria muito parar o mundo deles dois. Victória aproveitou tudo daquele beijo. O abraçou com a perna, tirando a camiseta preta que ele vestia. Ela precisava daquele contato da pele quente de Henrique a fazendo se contorcer de desejo. Ele beijou seu pescoço até descer para o colo, retirando a blusa de cetim que compunha o pijaminha bordô que ela usava. Ele parou alguns segundos para admirar os seios pequenos e bem feitos dela e depois sugou devagar o primeiro mamilo a fazendo se contorcer abaixo dele. Após explorar os seios e ver o efeito que aquilo causou em Victória, Henrique a olhou nos olhos e desceu sua boca para a barriga dela, intercalando beijos e mordidas leves que a faziam respirar com dificuldade. Ela já imaginava que ele seria muito bom naquilo mas não da forma como ele estava fazendo o seu corpo reagir. Ela estava derretendo em seus braços.
Henrique tirou o shortinho do pijama dela junto com a calcinha de renda.

- Você é perfeita! Eu posso? - perguntou sugestivo. Victória não poderia ter outra reação além de balançar a cabeça positivamente o olhando com luxúria. Foi um acerto, pois foi o melhor sexo oral que ela havia recebido na vida. Deveria estar com a pele do quadril vermelha de tanto ele a apertar, não permitindo que ela se movimentasse muito. Ela entendeu que o comando era dele ali. Por enquanto, pensou!
Quando a respiração dela acalmou ele foi até o rosto dela novamente e a beijou. Aquilo a incendiou ainda mais. Ela apertava as costas dele, arranhando levemente com as unhas. Sentia ele se arrepiando. Ela procurava incansavelmente o cheiro delicioso dele no pescoço, o beijando. Ela estava em chamas, querendo mais dele. Também sentia o quanto ele estava excitado pelo volume consistente em sua barriga. Ela não aguentava mais aquela tortura e então tirou, lentamente, o short dele de seda que fazia parte do pijama masculino.

- Espera! - disse Henrique tentando pegar um preservativo na gaveta da mesa de cabeceira. Ela o olhava impaciente mas sabia que era importante se protegerem. Ela duvidava que ele tivesse uma vida promiscua, talvez conversariam sobre isso em uma outra hora, mas também não queria o risco de uma gravidez indesejada. Apenas o observou colocar o preservativo e ela sentiu ainda mais vontade de tê-lo dentro dela. Não precisou implorar, Henrique a olhou por alguns instantes antes de beijá-la profundamente, apertando sua perna com a mão. Ela tentava não desligar o cérebro pois queria e precisava lembrar de cada detalhe daquele momento. Ele então puxou seus braços pra cima e prendeu com uma mão apenas. Aquela dor foi uma das melhores sensações que ela havia sentido na cama e agora estava começando a desconfiar de que Henrique também a estragaria para qualquer outro naquele lugar. Ela o olhou ansiosa.

- O que você quer, Victória? - perguntou autoritário a fazendo engolir seco.

- Você! - ele a olhou buscando uma resposta mais completa. - Eu quero você dentro de mim... Agora!

Ele a obedeceu, pois por mais que quisesse estar no controle naquele início ele sabia desde sempre que quando se tratava de Victória, ele a obedeceria feito um cachorrinho em qualquer coisa que ela lhe ordenasse.
A penetrou devagar buscando sentir cada pequeno detalhe daquele momento. Ela era deliciosa na mesma proporção que ele havia imaginado incontáveis vezes, desde que ela entrou em sua vida. Victória tentou de forma fracassada não se retorcer embaixo dele mas foi impossível. Ela apenas queria que ele a soltasse para agarrar aqueles cabelos bagunçados. Enquanto a estocava, Henrique fazia questão de olhá-la dentro dos olhos para tentar, talvez, enxergar a sua alma. Quando ela fechou os olhos, lambendo seus próprios lábios ele perdeu o controle, soltando suas mãos e a estocando mais profundamente. Ela o agarrou tentando aprofundar as investidas e sentir o máximo daquele corpo. Henrique beijava seus seios enquanto ela puxava levemente os cabelos deles. Ele gemeu baixo o que a excitou profundamente. Ele então aumentou a velocidade e a força até que ela ficasse mais ofegante e em transe. Ele então mordeu seu lóbulo arrancando um gemido de Victória que quase o fez gozar antes dela. Mas ela já não aguentava mais se segurar. Se desmanchou em seus braços e fez questão de dizer no ouvido dele o quanto estava satisfeita.

- Gostoso! - depois passou sua língua pelo lóbulo na orelha dele o fazendo gemer e não mais se segurar. Ele a apertava enquanto estremecia em cima dela, ejaculando.

Ficaram em silêncio apenas sentindo seus corpos ofegantes e quentes. Ele acariciou os cabelos de Victória e a beijou leve antes de deitar ao seu lado e retirar a camisinha, mirando na pequena lixeira ali perto. Depois a puxou pro seu peito. Victória estava anestesiada e estava com medo da intensidade como havia sentido aquilo tudo. Ele beijava o topo da sua cabeça e acariciava os braços delicados que o abraçavam.

- Preciso te alimentar. - disse a fazendo rir baixinho.

- Me sinto um bichinho com você falando desse jeito!

- O meu bichinho! - disse pegando o telefone ao lado da cama e pedindo pra subirem com o café da manhã. Depois a olhou profundamente. - Eu acho que eu estou me apaixonando por você.


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