Obsessão anormal. ( Gêmeos Riddles/ Tom Riddle/ Matteo Riddle/Irmãos Riddles)

Um

Louise.

Bem, mais um dia cansativo se encerra. Graças a Merlin! É tão cansativo ficar sentada em uma cadeira o tempo inteiro escutando professores falando sem parar. Sei que é para isso que estou aqui, mas, pelo amor de Merlin! Tem aulas que não dá para gostar.

Estou indo neste exato momento para o refeitório, estava na hora do jantar. Sonserina, essa é a minha casa. Pelo o que parece, você só precisa ser rico para entrar nessa casa. Assim que cheguei me sentei ao lado de Blaise Zabini e Theodoro Nott. Dois de meus serpentes, não gosto de ficar muito com eles, até porque são muito protetores, então prefiro apenas conversa as vezes, sou mais de ficar na minha, quieta, tímida. Pude perceber que Draco ficou chateado, pois sempre sento ao seu lado, mas hoje ele estava com uma companhia a mais. Draco para quem não sabe é meu melhor amigo. Como? Simples, a mãe dele me paga para isso.

__ Theo e Blaise? Sério? - Disse Draco aprofundando seu olhar em mim.

__ Pansy? Sério? Por algum acaso você está necessitado de cesta básica? - Pergunto me referindo a Pansy, que me olhou de cima a baixo, enquanto Draco sorriu ladino.

__ Essa cesta básica vem com você de brinde? - Brincou.

__ Pagamento desse mês atrasou, então, não! - Vi Draco revirar os olhos para mim.

__ Mamãe ainda te paga? - Ele disse mordendo uma maçã.

__ Acha mesmo que eu seria sua amiga de graça? - Um sorriso nasal escapou. - Ninguém te aguenta, eu sendo paga já quero te matar, quem dirá ser sua amiga de graça.

__ Quanta consideração e carinho. Vindo de você não significa absolutamente nada para mim. - Depositou outra mordida na maçã em suas mãos me olhando com um sorriso convencido.

__ Igualmente, querido. - Lancei uma piscadela para ele que caiu na risada junto a mim. Paramos de dar risada quando Dumbledore começou a bater em sua taça com um garfo.

__ Boa noite a todos, hoje quero...- Dumbledore começou a falar sobre algo que eu não fiz nem questão de dar atenção.

__ Alguém sabe me dizer como faz para o Draco parar de comer porcaria? - Pergunto olhando para Nott, que sorriu ao entender que eu me referi a Pansy.

__ De duas uma, ou mata, ou fica comigo para ensina-lo a ter bom gosto. - Disse Blaise piscando para mim.

__ A primeira opção está disponível? - Dei uma risada junto a Zabini. Normalmente a gente não conversava, por escolha minha. Mas escutar o que Dumbledore falava era pior do que socializar.

__... Os gêmeos Tom e Matheo Riddles. - Ao escutar aqueles nomes, me virei em direção aos dois garotos que estavam entrando no local. Eles eram filhos de Voldemort! Exalavam medo. A maioria das pessoas ali sentiram medo deles, talvez por eles serem filhos de Voldemort. E comigo não foi diferente, mesmo sendo da Sonserina, não pude deixar de me encolher ao sentir os olhos dos irmãos em mim.

Matheo.

E lá estava, eu e Tom entrando no refeitório de Hogwarts. Amei ver a expressão de medo no rosto das pessoas. As pessoas aqui costumam ser assim? Se sim, eu já gostei deste lugar!
Sonserina, era a casa em que meu irmão e eu fomos selecionados. Ao nos aproximar, tinha uma garota no meio de vários garotos. Madeixas ruivas, olhos negros e pele branca como a neve. Percebi que meu irmão também a olhou, percebemos que ela se encolheu ao perceber nossos olhares sobre ela. Magnífico!
Paramos ao lado de dois garotos na mesa, apenas com o olhar eles sairam do lugar e nós nos sentamos.

Louise.

Eles se sentaram ao meu lado, Malfoy já os chamou pra conversar, Draco nunca é legal com ninguém, me impressiona ele querendo fazer amizades com os novatos.

__ Quem é quem? - Perguntou Theodoro.

__ Eu sou o Matheo, esse é o Tom. - Respondeu o garoto de cabelos cacheados levementes bagunçados, ele não parecia querer muita conversa. Mas seu olhar novamente veio a mim, eu não abri a boca em nenhum momento. Mordi o lábio inferior ao sentir que seu irmão também me olhava.

Um nervosismo veio a tona, comecei a apertar minha coxa por debaixo da saia que eu estava usando. Porquê eles não param? De qualquer forma, me levantei. Queria sair dali correndo, mas não iria fazer esse papelão.