Ele nao é meu pai.

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- Senhorita, Louise, ouvi dizer que seu comportamento não anda agradando a todos. - Diz o diretor do colégio de magia sentado à minha frente.
- Não dá para agradar todo mundo, não é mesmo, professor? - Digo com ironia na voz.
- Oh! Isso é verdade. Mas, pelo menos uma boa quantidade dá, e seus atos ultimamente não tens agradado nem seus pais e nem a-
- Professor, sabes que o homem com qual minha mãe se casou não é meu pai! Então por favor, corrija sua fala! - Um pouco alterada, falei cortando Snape que havia cortado a vez de falar do diretor.
- Claro, disso estou ciente, entretanto, peço mais respeito na hora de direcionar a palavra a mim, Senhorita. - Snape se levantou de sua cadeira ao meu lado.
- Se quer respeito, me dê respeito! - Assim como o professor fez, me levantei de minha cadeira e coloquei minhas mãos em cima de sua mesa de um jeito um tanto agressivo.
- Em algum momento lhe desrespeitei? - Snape me direcionou seu típico olhar de reprovação.
- Se acalmem! - Diz Dumbleodore na tentativa de amenizar a situação.
- Não, mas não acha um desrespeito falar algo que não é verdade? - Confrontei.
- Que suas atitudes não agradam a ninguém? Diga-me onde errei nisso! - Snape deu passo em minha direção.
- Reveja o que falou e me diga você mesmo onde errou. - Assim como ele, também dei um passo a frente.
- Já chega! Senhorita Louise, está suspensa das aulas até semana que vem.
- O que? - Incrédula, direcionei minha atenção totalmente a Dumbleodore. Inacreditável. Ele sabe o quanto eu odeio quando falam que meu padrasto é meu pai e ainda assim vai me suspender?
- E Snape, controle-se. Está se comportanto como um aluno da mesma idade que Louise. - Com um tom de voz rígido, Dumbleodore repreendeu o maior.

Ficamos em silêncio profundo por uns três minutos, a tensão no ar deixava o clima pesado, já era de se esperar. Uma aluna, um professor e um diretor, algo de ruim iria acontecer, porém, não imaginei que levasse a uma discussão que fizesse que o diretor do colégio mais atacado por conta de um moleque que tem uma cicatriz na testa, se alterasse. Derrepente, alguém entra na sala. Era o pai de Draco, o tio Lucio Malfoy e junto a ele, seu elfo, Dobby.

- Retire-se, Louise. - Falou Dumbleodore.
- Com todo prazer! - Sem discutir, dei as costas para Snape e Dumbleodore. - Oi tio, Lucio. - Dei um "oi" meio seco para o senhor, que não retribuiu, apenas balançou a cabeça.

AUTORA

- Não conseguem controlar nem uma garota de 16 anos? - Diz Lucio, observando a menina sair da sala.
- Jovens. - diz o diretor.
- Louise me lembra muito o pai dela, pena que ele foi um inútil! E pelo o que me parece, ela não será muito diferente dele. - Comentou o mais velho dos Malfoy.
- Bem, vamos logo ao assunto senhor, Lucio. - Falou Dumbleodore.

(...)

Enquanto isso no campo de quadribol do castelo se ouvia perfeitamente os gritos das garotas loucas apreciando o treino de punição dos garotos. Sempre que algo de ruim acontecia e Dumbleodore ou qualquer professor ficasse sabendo, os garotos eram punidos. Como na maioria das vezes, os meninos da Sonserina haviam aprontado. Jogaram um balde de água com tinta azul em Dolores, e como forma de punição, iriam fazer o treino apenas de bermuda no inverno e com uma neve de congelar qualquer um. Embora os Slytherins boys não estivessem nem um pouco feliz com isso, as garotas gritavam loucamente vendo-os sem camisa se moverem.

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Obsessão anormal. ( Gêmeos Riddles/ Tom Riddle/ Matteo Riddle/Irmãos Riddles)Onde histórias criam vida. Descubra agora