Beijo com sabor de sentimentos.

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(..)

Autora

— Fala galera! Qual a boa de hoje? — Diz
Zabini chegando na mesa da Sonserina, sua casa, junto a Louise.
— Levando em conta que hoje é sexta feira, teremos o tão amado jogo, cumpra ou armário! — Fala Draco.
— Não contêm comigo para essa desgraça que vocês chamam de jogo. — A mais nova disse ao se sentar do lado de Mattheo na mesa.
— Mas é claro que você vai participar. — Pansy saiu da onde quer que seja apenas para sentar-se no colo de Malfoy e provocar a ruiva.
— Hum, tá faltando comida na mesa? — Louise diz como se estivesse um pouco confusa.
— Lógico que não, olha o tanto de comida que tem na mesa, está cega? — Theodore pergunta confuso.
— Pensei que tivesse sem comida, o Draco pediu marmita. — Grawths diz olhando profundamente para a menina sentada no colo de seu melhor amigo.
— Está me chamando de marmita? — Correspondedo a troca de olhares, Pansy irritada questionou.
— Irritante, estressante e surda ainda por cima. — A garota ri ao ver a cara raivosa da outra garota.
— Qual o-

LOUISE

Oh menina irritante. Tanta gente pro Draco comer e ele escolhe justamente esse resto aborto. Sinceramente, esse moleque só tem bom gosto para coisas caras, e disso a Pansy não entende. Barata e ridícula. Isso se encaixa perfeitamente no perfil dela.

— Se vocês me detém licença, pretendo dormir cedo hoje. — Interompi.
— Não vai mesmo participar do jogo? — Sentado entre Theodore e Tom, Mattheo dirigiu sua palavra a mim. Ainda sinto meu coração palpitar forte sempre que ele ou seu irmão falam comigo. Já se passaram dois anos e eu ainda não consegui superar. Que idiotice da minha parte.
— Não. — Fui seca em minha resposta.
— Vamos, gatinha. — Theo insistiu.
— Já disse que não. Da última vez, esse jogo só me deu dor de cabeça. — Digo indignada lembrando do tempo em que fiquei presa com Tom no armário. Não tinha sido ruim, mas eu só queria esquecer. Se fosse possível, queria voltar no tempo e fazer com que eles não se aproximassem de mim.

Não adiantou eu recusa e dizer milhares e milhares de vezes que eu não iria participar. Quando Lorenzo pediu pra eu participar do jogo, tive que ceder. Quem teria coragem de dizer não a um ser deste? Enzo é tipo um neném que só cresceu no tamanho. Por mais que os outros estivessem ficados de bico por eu ceder apenas quando Enzo me pediu pra jogar esse maldito jogo, eles ficaram felizes por um lado, a real é que nem eles teriam coragem de dizer não ao Lorenzo.

Quando finalmente disse sim a insistência deles, me retirei do salão. Eu vi que Tom e Mattheo já não estavam mais na mesa, mas não fiz questão de perguntar pra onde eles tinham ido. Caminhei um pouco pelo castelo vendo alguns "casais" quase se engolindo a céu aberto. Vi pessoas chorando, pessoas sorrindo, pessoas se abraçando. Andar vagamente pelo castelo me faz pensar como seria se eu não estivesse ali em Hogwarts, como seria se eu não tivesse entrado pra essa escola...

— Perambulando pelo castelo sozinha, isso não é bom. — Uma voz saiu de um dos corredores do colégio. Eu sabia a quem ela pertencia, e justamente por isso, meu coração está acelerado.
— Está me seguindo? — Perguntei me virando em direção ao beco.
— Eu seguindo você? — O dono da voz riu. — Continua achando que o mundo gira em torno de você?!
— Não vou perder meu tempo com você. — Assim que me viro pra continuar o que fazia antes, uma mão agarrou meu braço e me puxou para o corredor nada iluminado e me jogou contra parede. Em minha cintura foi depositada uma mão, enquanto na parede, ao meu lado de minha cabeça,  estava a outra mão do indivíduo. 
— Não fuja de mim, princesa. — Ele susurra com a voz um tanto rouca.
— Não me chame de princesa! — Ordenei.
— Porque esta tão alterada? Esta nervosa? Talvez, eu possa te ajuda com isso. — A mão que agora estava em minha cintura, agora descia lentamente para baixo de minha saia.
— O que pensa que está fazendo? — Perguntei olhando nos olhos do maior.
— Estou tentando de ajudar, já que você está um pouco alterada. — Dois dedos deslizaram lentamente em minha boceta por cima do tecido que a cobria.
— Ah. — Susperei de olhos fechados.
— Me permite? — Com a voz aveludada e ainda rouca, ele posiciona seus dedos em minha entrada.
— Não. — Tentando manter controle, recusei.
— Você diz não, mas sua pussy diz sim. — Novamente, ele deslizou seus dedos pela minha boceta. Engoli seco.
— Já disse que não. — Tentei me recompor e demonstrar autoridade.
— Não vou forçá-la, já que não quer. — Disse o garoto tirando os dedos dali e agora os levando até meus lábios. Esfregando levemente seu dedão. — Mas pelo menos, me permita sentir o gosto do seu beijo.
— Por que está fazendo isso? — Pergunto tentando entender o porque dessa aproximação repentina.
— Por favor, deixe-me ao menos sentir seus lábios nos meus. — Ele está... Implorando? Isso é totalmente inesperado. — Por favor, apenas isso e te deixo ir.

AUTORA

Ainda sem acreditar, Louise foi lentamente movendo sua cabeça até encosta-lá na parede. Os lábios do rapaz a sua frente, foram se movendo ao encontro dos dela, mas não encostou totalmente, pelo menos não até ter o consentimento da garota. Estavam por um centímetro de distância, quase juntos. Ao entender que Louise não iria ceder, ele se afastou lentamente, assim dando espaço para a menina, só não esperava que Louise iria o puxar novamente. Seus lábios novamente estavam perto um do outro, mas não totalmente. Esperando um movimento do garoto a sua frente, Louise não começou o beijo e percebendo isso, o rapaz esperto, logo iniciou. O beijo era lento e tinha sabor de sentimentos não demonstrados. Mas encostar só os lábios não era o suficiente, colaram seus corpos a procura de ter um ao outro. Estavam tão próximos que qualquer pessoa que passe ali, poderiam os ver e se questionar se estavam realmente só se beijando. A mão de garoto não se contentou em estar somente na cintura, ferozmente ele colocou sua mão põe debaixo da blusa da menor, sua mão estava gelada e isso causou arrepios em Louise. Passando a mão por debaixo do sutiã da garota a sua frente, começou a apertar seu seio, brincando com o mamilo e se divertindo com os gemidos baixos que a menina soltava.

Por causa de vozes conhecidas, se separam e tentaram se esconder no corredor que estava escuro, mas ainda havia um pouco de luz na entrada, dando assim a possibilidade de alguém os verem. O garoto com o físico espetacular tentou esconder Louise atrás de si, para que assim, caso alguém o visse, não iria questionar se estava acompanhado. Logo que as pessoas passaram, Louise saiu de trás do menino e o olhou.

— Com você é só problema. — Já irritada, a menina novamente tentou ir embora, mas assim como o esperado, foi impedida.
— Só problema? Você não estava achando isso a uns minutos atrás. — O garoto deu uma risada.
— Idiota. — Ela revirou os olhos. — Me deixe ir embora.
— Antes, quero lhe convidar para ir a um encontro comigo. — Com as mãos na cintura de Louise, o garoto a surpreendeu.
— Como? — Ela pergunta para ter certeza de que ouviu mesmo aquilo.
— Isso mesmo que você escutou. Quer ir a um encontro comigo? — Ele repete.
— Não! — Essa garota se faz de difícil. — Estar com você aqui, neste exato momento já é um erro, sair com você é um erro pior ainda.
— Vai dizer que você não gostou de ter ficado esses dez minutinhos aqui comigo? — convencido o menino novamente deu risada.
— Me deixe ir embora. — Tentando tirar as mãos do maior de sua cintura, Louise falha miseravelmente.
— Só vai sair se disser que vai ao encontro comigo. — O garoto estava em vantagem.
— Qual o seu problema? Eu já disse que não! — Irritada, Louise dar tapas no peitoral do rapaz.
— Você disse que comigo é só problemas, então, eu não tenho problemas, eu sou o problema. — Ele ri ao sentir os tapas da garota — Não me dê tapas, me dê arranhões.
— Me solte!
— Vá ao encontro comigo.
— Não!
— Então daqui você não sai. — Com um sorriso no rosto, o garoto sabia que ia ganhar.
— Está bem! Eu vou nesse maldito encontro, agora me deixe ir embora! — Louise diz quase gritando.

Com um sorriso no rosto, o garoto aperta a cintura de Louise, fazendo-a olhar para ele. Mesmo sem se beijar, eles sentiram novamente o gosto do beijo, o beijo com sabor de sentimentos não demonstrados. Com uma diferença enorme de altura, o rapaz se inclinou e dei um celinho em Louise, o que fez ela esquecer por uns segundos que estava brava. Mas assim que se recordou, fingiu fechar a cara e saiu batendo o pé. Deixando assim, o garoto com um sorriso no rosto e o coração confuso. Enquanto a ela, ela estava feliz e sabia disso, mas como sempre, seu orgulho fala mais alto, entretanto, era notório sua felicidade, aliás, quem não estria feliz em ter um encontro... Com Mattheo Riddle.

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Perdoem-me pela demora meus amores 🥺🥺🥺🥺🥺
Nessas últimas semanas minha vida virou de cabeça pra baixo, eu terminei meu namoro, minha mãe me expulsou de ksa, mudei de estado, vim morar com meu pai, descobri q estava grávida, perdi meu bebê... E estou simplesmente sem acreditar nisso tudo. Me perdoem por favor, mas entendam meu lado também.
Amo vcs, e caso eu demore novamente, me perdoem.
Por favor, me perdoem.

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⏰ Última atualização: Nov 12 ⏰

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Obsessão anormal. ( Gêmeos Riddles/ Tom Riddle/ Matteo Riddle/Irmãos Riddles)Onde histórias criam vida. Descubra agora