Capítulo 28. Crybaby, serial heartbreaker.

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Meninas, desculpa pelo sumiço. Essas ultimas semanas foram difíceis escrever alguma coisa. Um bloqueio escroto e muita coisa na cabeça. Mas seguimos!

Recapitulando o ultimo capitulo: Mackenzie e Lavine tiveram sua primeira noite, finalmente!

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Seus braços estavam ao redor do meu pescoço e seu queixo estava apoiado no meu peito, Mackenzie permanecia me olhando com seus olhos cor de mel quase esverdeados. Passei os dedos por sua franja jogando seu cabelo para o lado. Desci o indicador por seu nariz reto a fazendo sorrir e beijei sua pele entre suas sobrancelhas grossas.

- Eu ficaria deitada com você o dia todo... Mas preciso levantar. – Disse.

- Não posso deixar você levantar dessa cama. – Ela respondeu séria. – Demorei muito tempo pra conseguir te trazer para cá.

Soltei uma risada alta e apertei sua cintura fazendo-a se contorcer em cima de mim.

- Mackenzie!

- Eu tô mentindo? – Ela agarrou meu rosto e me deu um beijo estalado. – Agora eu quero aproveitar cada minuto perdido!

Segurei seus pulsos com delicadeza passando o olhar por seu rosto. Nós duas estávamos sorrindo uma para a outra feito duas idiotas apaixonadas.

- Eu também... – Disse baixo.

Ouvi a porta do quarto de Beatriz abrir e rolei para o lado, saindo de cima de Mackenzie. Puxei o lençol desastrosamente para cobrir meu corpo ainda nu, arrancando uma risada dela logo pela manhã. Ela espalmou a mão no meu peito, escondendo o que eu não consegui.

- Bom dia, single ladies. – Ela disse passando pela sala toda sorridente e entrando em sua cozinha americana. – Ou devo dizer, couple ladies?

Beatriz soltou uma risadinha e colocou a cafeteira em cima do balcão. Mackenzie vestiu sua roupa do dia anterior trocando olhares comigo. Ela mal estava vestida e eu queria arrancar sua roupa novamente. Ela negou com a cabeça como se quisesse me repreender, mas seu sorrisinho de canto mostrava o quanto ela estava se divertindo.

Mackenzie foi a primeira a ir embora, antes do café da manhã e sob os esporros de Beatriz. Nos despedimos com um beijo no canto da boca e olhares para lá de sugestivos. No meu íntimo, eu estava contando as horas para transar com ela de novo.

Saí da casa da Beatriz aquela manhã flutuando, como uma adolescente de quinze anos que beija pela primeira vez sua paixãozinha secreta atrás do muro da escola. Beatriz só me liberou depois de me fazer contar todos os mínimos detalhes sórdidos da nossa primeira noite.

Foi difícil levantar da cama com ela nua em cima de mim e toda vez que eu tentava, Mackenzie me puxava novamente me fazendo cair em seus braços para então começarmos tudo de novo, beijos, mãos, respirações ofegantes, toques sugestivos e a cada nova sensação, um sentimento era descoberto. Um sexo delicioso difícil de negar, já tínhamos evitado isso por tantos meses, agora tudo que eu queria era ser dela.

Depois de um dia inteiro de trabalho no instituto, eu finalmente estava em casa. Louca para tomar banho e cair na cama. Deixei as chaves e minha bolsa no balcão da cozinha e fui em direção ao quarto, mas parei no meio do caminho quando vi a luz do escritório acesa. Bati três vezes na porta entrando em seguida.

Henrique estava sentado na poltrona, falando ao telefone. Ele acenou para mim.

- Ela acabou de chegar. – Disse ao telefone. – Nos falamos em breve. – Ele desligou.

- Tudo bem? – Indaguei.

- Então... Sim. Na verdade, era a Paola.

Cruzei os braços na frente do corpo, me preparando.

- Ok... – Respondi. – O que ela queria?

- Parece que ela e a advogada estão passando por algumas... – Ele pigarreou. - Divergências.

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