Capítulo 34. O gosto do desgosto.

165 18 48
                                    


17 páginas que esse capítulo rendeu. Queria dividir pra não ficar tão longo mas acho que vocês merecem o máximo dele. O prox. já esta sendo escrito e finalizado e devo postar em alguns dias.

--------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


- Sabe... - Ela disse subindo o olhar pelo meu vestido sem alças. - Nós vamos para um bar de esquina com sinuca e karaokê e não para um casamento.

Permaneci parada em frente ao espelho terminando de passar o delineador no olho esquerdo, desviei lentamente o olhar até ela, parada ao meu lado.

- A questão não é para onde nós vamos.... - Disse baixo passando o delineador no olho direito. - É quem eu vou encontrar.

Minha amiga deixou escapar uma risada e fez uma cara divertida.

- Uhhh.... - Beatriz levou as mãos até os joelhos e deu uma rebolada. - Você vai dar no bar da esquina é?. - Ela levou a mão até a orelha e a outra para frente, juntando os dedos fingindo tocar alguma coisa. - Ela vai sentar uh-uh, ela vai quicar ahn-ahn.

Gargalhei alto dando com a bolsa em sua bunda.

- Cala boca!

Beatriz implorou para que eu fosse na festa com ela e depois de todo nervoso que passei na noite anterior, eu queria mesmo distrair a cabeça - não em um bar... Mas com Mackenzie. Eu queria vê-la.

Deixei o carro no estacionamento da rua ao lado, Beatriz veio o caminho inteiro falando sobre o meu irmão e como ela achava ele um frouxo. Tenho que confessar, ser melhor amiga da namorada do meu irmão era meio inconveniente as vezes.

- Estou com uma sensação estranha, sabe? - Disse enquanto andávamos na calçada.

- Sua casa foi invadida, amiga... Não é para menos. - Beatriz sorriu para mim tentando me tranquilizar.

Paramos em frente ao bar, um letreiro no alto piscava em vermelho e azul fazendo um pequeno barulho quando suas luzes acendiam. Bar da Eskina, estava escrito. Alguns jovens entravam e saíam e uma área pequena estava cercada com barris de madeira com algumas pessoas fumando. Uma mulher estava parada mais a frente, colocando pulseiras coloridas nos braços das pessoas que iam entrando.

Beatriz me olhou animada com uma sobrancelha arqueada.

- Qual cor você vai colocar?

- Como assim?

- Verde você tá pronta pra pegar geral... Amarelo você tá... hum, "cautelosa." - Ela disse gesticulando com os dedos. - E vermelho você namora.

- E o preto? - Olhei ao redor reparando no braço das pessoas.

- Significa que você está morta por dentro. Nem pensar.

- Ótimo! - Disse esticando o braço para a mulher responsável. - Preto, por favor.

Em busca de vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora