Epílogo

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Billie Eilish

— Merda!

Corri o mais rápido que pude para o carro, dirigi tentando não atropelar as pessoas.

Celine vai me matar!

Cheguei em poucos minutos, colocando meu carro de qualquer jeito na vaga da nossa casa.

Abri a porta com uma pressa impressionante. No mesmo momento em que fechei, ouvi sons de passos vindo em minha direção. Dois pares de pernas pequenas correu em minha direção, pulando em mim. Abri um sorriso genuíno.

— Mamãe! Mamãe! — A cabeleira loira do meu pedacinho de gente cobriu minha visão. — Você chegou! — Seu enorme sorriso banguelo tomou conta do seu rosto.

— Estou aqui, meu amor. — Beijei o topo de sua cabeça, pegando minha neném no braço.

Andei com Dahlia no colo, parando quando vi minha esposa na minha frente, de braços cruzados.

— Amor. — Sorri para ela, em um claro sinal de nervosismo.

— Onde estava? — Celine andou em passos lentos em minha direção, pegando Lia do meu colo e a colocando no sofá. — Vai procurar a vovó para mim? — Dahlia balançou a cabeça freneticamente, concordando. Ela desceu do sofá e saiu correndo pela casa com uma risada contagiante.

— Celine, meu bem, bom te ver novamente. — Abracei minha mulher, que não teve nenhuma reação.

— Não me enrola. — Se afastou com uma cara brava. Eu sorri para ela e peguei na sua mão, levando - arrastando - ela até nosso quarto. — Billie O'Connell!

Sua tentativa falha de se soltar do meu aperto me fez rir.

— Amor, eu vou te explicar. Agora me escuta. — A fiz sentar na cama e segurei sua cabeça, levantando um pouco para minha mulher me olhar nos olhos. — Eu estava na empresa.

Sua sobrancelha levantou em descontentamento.

— A dois dias, Billie Eilish?! — Celine tirou minhas mãos de seu rosto e se levantou.

Antes de qualquer movimento da minha esposa, agarrei seu corpo em um abraço apertado, impossibilitando-a de se mexer.

— Espera, amor. — A abracei mais forte e descansei minha cabeça em seu ombro.

— Comece a se explicar agora. — Finalmente se deu por vencida e relaxou seu corpo. — 5 minuto, Eilish! — Apontou seu indicador na minha cara. — Cinco... minutos. — Falou pausadamente.

— Claro, esposa. — Levantei meus braços em rendimento. Vi um pequeno sorriso se formar em sua boca linda. — Eu estava lá na empresa, trabalhando, claro.

— Vai direto ao assunto! — Celine me deu um tapa no ombro e cruzou os braços.

— Ai, ai. Tá bom, amor. — Alisei meu ombro um pouco ardido e sorri para a morena. — Quando eu estava vindo para casa, recebi um telefonema. — Ela me olhou desconfiada. — Esse telefonema me fez sair da cidade e passar esses dois dias longe de você, meu amor.

Fiz um beicinho para minha esposa. Ela só revirou os olhos e me puxou para perto dela.

— Esse telefonema foi bem especial. Me fez lembrar de todos os nossos momentos juntas. — Contornei seus traços. — Do momento em que você teve a nossa Dahlia.

— Uma mine você, aquela menina é uma pestinha! — Ri após sua fala. Lia é bem convencida, consegue tudo que quer com os seus olhos fofos azulado.

— Mas a personalidade é toda sua, meu bem. — Apertei sua bochecha. Recebi um tapa em troca.

— Você tá me fazendo desviar do assunto, O'Connell. — Minha mulher cruzou os braços na minha direção.

I Found You (G!P) B.EOnde histórias criam vida. Descubra agora