ARCO 5 (3/4) - Honestidade

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A ÚLTIMA CENA É +18, SE SENTIR DESCONFORTO EM LER DESCRIÇÕES PRECISAS, FAVOR PULAR DA ÚLTIMA RETICÊNCIA E O PRÓXIMO CAPITULO.

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— É uma palavra interessante. — Yunho diz, é quando noto seu esforço para manter nossos passos combinados como em uma brincadeira de criança enquanto caminhamos de mãos dadas. — "Esperança"?

— Eu já a ouvi em algum lugar, só não sei onde. — Digo, dando de ombros e ajudando a combinar nossos pés. — É o que melhor define a sensação que senti quando pulamos.

Ele ri por isso.

E pensar que era assim tão raro ver Yunho sorrindo... Ou talvez, o problema tenha sido minha cara amarrada nos primeiros dias. É quase reconfortante como ele ouviu meu pedido na Ilha de Jade, e tenha confiado tanto a ponto de realmente sorrir justo para mim.

Nosso relacionamento como tripulação realmente vem melhorando nos últimos dias. É interessante, estar em um lugar tão exposto e sob a mira do Norte quanto um Casper pirata, e mesmo assim sentir como se fosse o lugar mais seguro do mundo para podermos ser exatamente quem somos.

Reconfortante, quieto, confidente e necessário de uma maneira que eu nunca pensei que me seria.

É o que eu concluo quando chegamos de novo à vila, e a festa de Baran está erguida, o acolhendo com as notas do violão que San toca para que Yeonsang e Wooyoung batam palmas juntos, assistidos de perto por um Mingi dançando e um Hongjoong divertido sentado com uma das pernas no colo de Jongho, que também sorri para a dança do outro antes de se levantar e se juntar a ele.

Quando Baran e Chae aparecem de mãos dadas a Jaelin, como se brincassem de ciranda enquanto sorriem, eu penso que são como casa. Todos eles, são como minha casa, um lar que vem me esperando por um tempo, mesmo que não tenhamos um lugar realmente fixo como as paredes que Baran diz desejar erguer nessa ilha para ficarmos.

Raciocinando por um tempo, já próximo o bastante da mesa onde Mingi acaba também se sentando - deixando que Yeonsang e Jongho abracem um Young ainda debilitado para uma dança cuidadosa - enquanto eu tomo o lugar que Jongho tomava antes para massagear um dos pés de Hongjoong, eu concluo:

— O mundo é nossa casa. — É um sussurro, mas Mingi parece ouvir do outro lado de nosso Capitão e sorri, se esticando até abraçar nós dois pelos ombros.

— E ele está sempre nos chamando. — Completa.

Eu sorrio.

— Vocês nunca quiseram isso? — Pergunto. — Erguer muralhas, assentar em algum lugar?

— Francamente? Não. — Hongjoong diz, um bico em seus lábios.

— Nunca pensei nisso, depois que saí de casa. — Mingi concorda. — Não acho que seja pra mim. Como você disse, um mundo vasto demais é minha casa agora, e eu não sei se em algum momento qualquer pedaço de terra flutuante vai ser suficiente pra me abrigar. — Dá de ombros.

— Enquanto precisarem de mim por essas ilhas, eu estarei planando. — Yunho assente, finamente se aproximando depois de dar atençãoa alguns aldeões. — Foi-se esse tempo. — Diz, mal se sentando e voltando a se levantar para procurar um lugar aos pés de San no palco, se aproximando um pouco mais das pernas alheias para se aquecer do vento que agora sim parece ficar mais frio.

Eu também estremeço pela ação do clima, esfregando meus braços.

— É frio, não é? — Hongjoong ri um pouco, se esticando para me abraçar. — Não é atoa que o nome dessa Ilha é Refega. Venta bastante por aqui, apesar de o ar durante o dia ser muito quente.

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⏰ Última atualização: 13 hours ago ⏰

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Estandarte de Jade |• ATZ (Poliamor)Onde histórias criam vida. Descubra agora