ARCO 4 (5/5) - Resistência

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Olá olá!
Peço perdão, ainda não tive tempo de responder aos comentários no último capítulo... mas juro que até a próxima terça vou responder todos!!
Não consegui colocar os emojis na separação de cenas dessa vez, maaaaaasssss em compensação teremos vários beijinhos!
Preparados???
Boa leitura!

...

- Como se sente? - Yeonsang pergunta assim que eu entro na cozinha, quatro dias depois da madrugada agitada. - Pensei que não sairia mais do quarto.

De fato, eu não queria. Não enquanto a respiração de Wooyoung, na cama ao lado do colchão o qual fiz meu lar durante todos esse tempo - Baran sentado aos meus pés durante todos esses dias apenas para nos vigiar -, não estivesse minimamente normal outra vez.

- Wooyoung finalmente está respirando direito. - Eu digo. - Não parece sentir mais tanta dor.

- Isso é bom. - Yeonsang suspira e puxa a cadeira vazia ao seu lado para que eu me sente. Ele se levanta e procura por algo que possamos comer. - E você? Sente alguma coisa?

Eu seguro contra o peito meu punho enfaixado e nego com um gesto.

- Incomoda um pouco. Não é insuportável. - Verbalizo.

- Eu sinto muito por não podermos fazer mais do que isso. - Ele diz, acariciando uma de minhas pernas quando volta a se sentar após nos servir.

O toque, novo e intimo demais, me faz arrepiar de uma maneira boa e tranquilizadora.

- Eu também. - Digo. - Sinto muito por ter me negado a ver tantos problemas que o Norte os vem causando, há tanto tempo.

- Isso foi o que isso foi. Agora, isso é o que isso é. Não significa que será assim pra sempre. Francamente, algo me diz que tudo o que te ronda nos promete algo incrível, Park Seonghwa. - Ele diz assim, e eu sorrio em correspondência. - Não me deixe fora de seus planos.

- Jamais. - Eu digo.

Yeonsang ri um pouquinho. Arrasta sua cadeira até ter um de seus ombros colado a um dos meus e deita sua cabeça sobre ele, inspirando profundamente enquanto morde um pedaço da comida.

São vegetais, e eu decido que o gosto está bem melhor do que há alguns dias quando chegamos.

- San e Mingi empregaram seu sistema de aquecimento nas plantações da vila. - Yeonsang conta. - Não depravamos os postes, dessa vez.

- Isso é bom. - Eu rio enquanto concordo.

A refeição se estende entre um silêncio compartilhado confortável e uma quietude completa, interrompidos apenas pelo som de sua respiração e o movimento de sua mandíbula que posso sentir contra meu ombro.

- Como está Hongjoong? - Eu pergunto. - Sempre que pergunto ele me diz que está bem, mas não o vejo tão frequentemente nos últimos dias como vocês fazem.

- Consertamos as dosagens e parece que encontramos o ponto certo, ele realmente está bem. Mesmo que não consiga dormir há alguns dias, acho que é mais por preocupação.

- Yunho diz algo sobre o estado de Wooyoung?

- Ele está se recuperando bem. A respiração normalizada é um bom sinal. - Quando a resposta vem, é na voz do próprio Yunho.

Ele entra na cozinha e se senta do lado contrário ao que Yeonsang está, fazendo a mesma coisa que o companheiro ao arrastar sua cadeira após se servir da comida e deitar a cabeça em meu ombro livre enquanto come.

Estandarte de Jade |• ATZ (Poliamor)Onde histórias criam vida. Descubra agora