O futuro traiu Park Seonghwa.
Essa é sua crença, depois da morte de seu pai, Kim Narae, o render apenas um posto de importante e de reconhecimento junto aos membros do Alto na Colônia Oficial do Norte.
Ele odeia Kim Narae de todas as formas, desde...
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ARCO 3 - ILHA ESTIGMA PARTE 4 - FULIGEM
Eu não acompanho o resto da tripulação até o receptor de cargas por pedido de San e Mingi. Me convenço quando Yeonsang faz questão de relembrar que, como moradores da Ilha, eles conhecem melhor o humor de seus moradores, principalmente os que têm contato direto com algo tão valioso quanto água, comida e medicamentos.
— Não que nosso contato seja uma má pessoa. — San disse, terminando de tampar bem os mantimentos que iriam entregar. — Mas têm uma lábia do caralho, sabem bem como começar uma discussão.
— É... — Baran riu um pouco, se sentando no banco da frente da caminhonete quando Jongho tomou o volante, como fez na última madrugada. — Sabe esse frio todo? Pois é, as coisas esquentam mesmo assim. Sempre desse jeito. — Brinca, colocando os pés em cima do banco e se encolhendo por conta do frio.
— Não se preocupe, novato. Estaremos de volta em um estalar de dedos. — Hongjoong disse, praticamente saltando ao se apoiar em meus ombros quando passou por minhas costas.
Eu me arrepiei por ver o vulto de uma arma escondida por baixo de suas roupas.
— Além disso, o caminho também pode ser meio complicado. — Mingi comentou, se impulsionado na lataria para subir e se encaixar entre os mantimentos carregados no carro.
— Se os Deuses estiverem ao nosso lado, iremos e voltaremos na maior densidade de paz. — Yunho comentou, subindo em uma das motos enquanto Yensang fazia o mesmo em mais uma.
Jongho, no banco do motorista, concorda fervorosamente.
Diferente de Hongjoong, Mingi, Yeonsang e Yunho não faziam questão alguma de esconder suas armas.
Nosso Capitão tomou lugar junto de Mingi na carroceria, escorregaria se eu e Wooyoung não estivéssemos atentos e o empurrássemos enquanto Mingi puxava um de seus braços para ajudá-lo a subir.
— Obrigado, meus amores. — Ele disse e os outros dois sorriram. Eu, no entanto, estava congelado. — O-oh... Não... Não me entenda mal, por favor. Eu não vi que você também estava ajudando... — Ele tentou sorrir.
Eu uni minhas sobrancelhas, confuso. Neguei por fim, desistindo de entender.
— O ponto é que eu não concordo! — Fiz questão de dizer, inconformado. — Mas eu sei que é necessário, então é bom voltarem rápido e bem. Me ouviram?
San riu naquele tom que só ele usa enquanto Wooyoung me abraçava forte para selar uma promessa.
— Não pense em dar voltinhas para aproveitar a brisa. É daqui pra lá, e de lá direto pra cá. Entendeu, Young? — Eu o apertei mais.
— Quando ele mudou tanto de um Marrento pra alguém tão fofo? — Mingi perguntou, rindo com os outros.
Eu não sei de onde vem esse sentimento ruim, mas noto que só vem quando nos separamos - quando não estamos todos juntos. É desesperador e aterrorizante, é como perder algo muito importante, como se arrancassem um de meus membros.