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Pov's S/n Lima

Despertei com beijos sendo depositados em meu ombro e subindo para o meu pescoço. Dei uma risada rouca com o aperto na minha cintura e ela afundou o rosto no meu pescoço. O quarto estava bem claro porque esquecemos de pelo menos puxar as cortinas quando o sono chegou, tentei levantar, mas a Paola me prendeu ali com o braço envolta da minha cintura afundando o rosto em meu pescoço novamente.

- Bom dia, meu amor - ri colocando meu braço para trás e acariciando o cabelo dela - Você dormiu bem? - ela respondeu um "uhum" baixinho - Temos que trabalhar, esqueceu? Eu também adoraria ficar aqui no quentinho com você o dia inteiro.

- Então fica, cariño - ela falou me dando mais beijinhos pelo pescoço e eu suspirei pelo toque - Eu ligo dizendo que você adoeceu e não pôde ir para a clínica.

- Quer que eu perca meu emprego, é? - indaguei dando risada e levantei com ela resmungando.

Fui rápido fechar as cortinas sentindo o olhar da Paola em meu corpo nu. Me virei cerrando meus olhos na direção dela e a mesma estava com um sorrisinho no rosto sentada na cama. Fui para o banheiro escovar os meus dentes e de relance vi a Carosella levantando da cama. Fiz um coque bagunçado em meu cabelo e enxaguei a minha boca. Fui direto para o box tomar banho e ela entrou no banheiro. Todo momento eu me sentia vigiada e eu sabia muito bem quem era a argentina que estava fazendo isso comigo. Fingi não me importar e continuei ensaboando o meu corpo enquanto ela escovava os dentes. Liguei o chuveiro novamente e um minuto depois a Paola já estava abrindo o box.

- Eu falo que você acordou com problemas intestinais - ela falou me fazendo rir alto e me abraçou se juntando a mim debaixo do chuveiro - Nem dormimos direito..e temos que dormir oito horas pra poder trabalhar bem, sabia?

- E porquê será que eu não dormir essa quantidade de horas, Carosella? - retruquei sentindo a mão dela deslizando pelo meu abdômen e ela desligou o chuveiro com a outra mão, meu corpo fraquejou quando ela acariciou a minha intimidade que estava ficando molhada..e não era pela água do chuveiro. Deitei minha cabeça no ombro dela quando senti um dedo me invadindo e logo a outra mão dela apertou o meu seio.

Em um piscar de olhos eu já estava à mercê dela, gemendo com dois dedos dentro de mim me dando um prazer matinal inexplicável. Ela apalpava meus seios na mesma intensidade das estocadas e mordiscava a minha orelha me dizendo elogios em sussurros. Minutos depois o meu líquido escorregou pelos dedos dela, a Paola me virou para ela e eu sorri com o que tinha acabado de acontecer.

- Acho que posso me atrasar dez minutinhos..- falei risonha e a beijei com o meu corpo pedindo mais.

[...]

Entrei na minha sala com a Bia me atualizando sobre os pacientes de hoje enquanto eu fechava meu jaleco para atender o paciente que já tinha chegado. Sorri simpática para a senhorinha sentada e ela fez o mesmo comigo. Fui até ela para cumprimentar e apertei suas mãos lhe dando bom dia.

- Como vai, dona Marta? - perguntei risonha.

- Bem e você, querida? - ela perguntou risonha - Chegou agora, doutora?

- ..e-eu..eu estava ajudando minha esposa com uns problemas intestinais que ela teve, sabe? - respondi acompanhando a Marta até a maca para eu ver a mão dela que estava se recuperando de uma lesão - Tadinha, fiquei morrendo de pena deixando ela em casa sozinha, nossa filha foi para o colégio super preocupada também.

- Sinto muito, querida - a Marta falou com um sorriso simpático e eu assenti - Eu tenho ótimas ervas na minha casa, vou pedir para o meu neto trazer para a senhorita ainda hoje, ok? Faça um chá bem forte com elas que sua esposa vai ficar novinha em folha novamente.

𝐄 𝐝𝐞 𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐚𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐮| ᴘᴀᴏʟᴀ ᴄᴀʀᴏꜱᴇʟʟᴀ ˣ ʸᵒᵘOnde histórias criam vida. Descubra agora