Capítulo 43- "Meu destino"

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Aemond

Gemi ao ser invadido novamente pela quinta vez e sinceramente estava exausto, ainda sim, sentia meu corpo ferver, queimando a cada toque e a cada investida contra mim, que fazia meus pensamentos voarem longe e qualquer resquícios de sanidade e cansaço ia para bem longe.

Meu corpo estremecia a cada investida, enquanto sentia meu alfa me penetrando por trás, estando empinado em sua direção e recebendo toda sua grossura com facilidade dentro de mim.

Foram tantas vezes, em poucas horas.
E Lucerys não parava de me tomar para si, saboreando minha pele como se fosse um doce a ser comido, assim como marcava minha pele como uma pintura única.

Estava marcado em todos os lugares possíveis e impossíveis, pela maneira como Lucerys me mordia, me apertava e me chupava.

Apenas horas depois que o cio acalmou e Lucerys pôde adormecer, me dando um breve descanso também. Deveria levantar e comer algo, talvez tomar um banho ou aproveitar para dormir, mas estava tão cansado que acabei adormecendo junto ao meu alfa, que me apertava de maneira possessiva.

Sabia que o calor do cio voltaria e faria Lucerys me foder mais e mais, até satisfazer seu lobo.

💚

Acordei com algumas dores musculares e custei para abrir os olhos, porém o fiz. Estava amanhecendo, mais um novo dia se ergueu e suspirei em alívio em lembrar que após a última rodada de sexo na madrugada o cheiro de Lucerys se dissipou, demonstrando que o seu período de calor se foi.

Lucerys ainda dormia em um sono pesado e que o fazia ressonar levemente, mostrando o quão cansado ele estava, assim como eu. Entretanto, sentir o corpo todo grudento do suor e os resquícios dos frutos do nosso amor não era exatamente confortável.

Queria muito um banho e algo para comer, então isso me fez tentar levantar. Apenas tentar, porque era óbvio que Lucerys estava com o braço ao redor da minha cintura, me abraçando tão intimamente e com tanta força que mesmo dormindo não foi o suficiente para me soltar.

Tentei sair sem acordá-lo, o que não deu muito certo e logo ele resmungou baixinho e sua respiração acelerou atrás de mim, por estar numa posição que não poderia encarar face a face, deixando a entender que ele acordara.

— Amor? — perguntou Lucerys baixinho, num tom desesperado e logo me virou para si, observando meu rosto com cuidado. — Você está bem?

— Estou bem — respondi a ele sorrindo, porém o olhar dele caiu sobre meu corpo, que assim como dele estava descoberto. Era nítido pelo olhar de horror dele que ele se culpava, o que era uma besteira ao meu ver — Ei, eu estou bem amor.

Realmente estava.
Adorei cada segundo do cio do meu alfa e me sentia tão em paz quanto completo. Cheio e completo.
E não me arrependia em ter feito o que fizemos, nem de ajudá-lo com o cio, porque o amava demais para deixá-lo passar por algo sem mim.

Éramos um só para toda eternidade.
Não deveria haver distância entre nossos corpos e almas.

Lucerys nunca me machucaria, nunca se sentiria enojado por mim e eu demorei para me aceitar, como sou e como sempre serei.

— Você está roxo — reclamou Luke apavorado e foi engraçado vê-lo se sentar na cama em desespero. — Vou chamar um meistre e....

— Pelos Deuses, Luke. Se acalma! — resmunguei um pouco ao me sentar na cama, porque sentia meu corpo dolorido. — Estou bem, meu amor.

Meu Ômega Lúpus - LucemondOnde histórias criam vida. Descubra agora