Meu Ômega Lúpus - Lucemond

Capítulo 36 - ''Eu falhei''

Alerta de possível gatilho: tortura explícita, abuso e violência.

(Se não forem muito forte para tortura e se tem estômago fraco, sugiro que pule até chegar do aviso final de encerramento)

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Lucerys encarava o homem algemado e pendurado à sua frente com extrema raiva, mesmo que o homem ainda estivesse adormecido, não demorou muito para Lucerys socar com força a face imunda do beta, fazendo este acordar com um rugido de dor e com o nariz escorrendo com sangue.

Lucerys ordenou que o beta fosse colocado numa cela afastada das outras, afim de ter liberdade para fazer o que quisesse com aquele demônio

Jacaerys adentrou a cela ao mesmo tempo de ver o irmão mais novo socar o beta, que riu ao ser socado pela segunda vez em uma taxa de tempo minúscula.

— Você gosta de bater, não é? — Lucerys começou a dizer, parecendo um louco ao sorrir com sadismo em direção ao beta. Ele estava fervendo de ódio. — Não se preocupe, você vai adorar o que vamos fazer com você. Adorar cada segundo.

Lucerys ficou com seu amado, cuidou de seus ferimentos após lava-lo na cama e com ajuda de uma serva ômega trocou os lençóis. Ele ficou com o ômega boa parte da tarde e noite, se retirando apenas quando a noite caiu e deu lugar a madrugada. Aegon também não havia acordado. Lucerys não perdoaria as ações daquele que deveria protegê-los, o próprio avô dos meninos.

Quanta monstruosidades eles não passaram presos como animais, sendo torturados e pressionados por aquele que deveria ser família.

Dois dias, porra. Foram dois dias.

— Vocês não sabem o quão bom foi... Não me arrependo de nada — disse Otto rindo, parecia se divertir em ver a face dos dois alfas se contorcer de raiva por sua causa. Ele deixou seu olhar cair sob Jace e sorriu ainda mais. — Sua puta está bem? Ah, quando eu o fodi pela primeira vez, ele era tão apertado... Como vai o meu filho? Ou pode ser de outros, já que qualquer um que eu mandava ele abria as pernas. Você gosta de como eu o ensinei a ele? Eu ensinei ele a como agradar um homem, como a porra da minha puta.

Suas palavras enojaram e surpreenderam ambos alfas, principalmente Jacaerys que ficou tenso e caminhou até o beta, o socando com extrema força que arrancou alguns dentes da boca imunda do beta. Uma vez, duas vezes. Não era o suficiente.
Lucerys observou o beta ainda mais enfurecido, incapaz de pensar nele como um ser humano completo.

Ele iria sofrer por dias naquele buraco.

Jacaerys o socou até o rosto ficar inchado e roxo, coberto de sangue e mesmo assim não deu trégua para o beta que riu entre gemidos de dor, como um lunático masoquista. Não era o bastante para fazê-lo implorar, ainda não, mais logo se tornaria.
Lucerys já havia pedido algumas ferramentas antecipadamente, afinal ele sempre pretendeu torturar o velho asqueroso e agora com aquelas palavras e com as descrições do Meistre sobre o estado de seu marido. Ah, isso o fez ter mais vontade de rasgá-lo pouco a pouco.

Mesmo que ele não tivesse ido até o fim, Lucerys ainda queria vê-lo sangrar, quebrar-lo e implorar pela morte que não viria facilmente.

Ele não tinha o direito de ter vivido confortavelmente esses anos todos. Ele não teria direito de morrer rapidamente e em paz.

Otto foi esfaqueado em lugares estratégicos onde não sairia muito sangue, eventualmente ele não morreria ainda. Lucerys tinha o prazer em retirar com uma adega pouco a pouco da pele do beta, rasgando a pele enquanto os gemidos de dores se transformavam em gritos e risos histéricos, como se isso fosse impedi-los de continuar a tortura.