Meu Ômega Lúpus - Lucemond

Capítulo 32- Devassidão

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Aemond

Encarei o alfa seminu a minha frente com lascívia, ele havia acabado de se sentar na cama e estava apenas com uma toalha lhe cobrindo pela cintura. Isso me fazia tremer em pensamento e ficar repleto de obscenidade.
Estávamos indo deitar após um dia tranquilo e divertido entre família. Luke parecia muito mais descansado e não estava mais tenso como dias atrás, o que era bom.

Não sabia se era pelo fato de ele estar menos ocupado ou pelo fato que nos resolvemos por fim.

Não era como se houvesse brigas nessas semanas que se passaram, entretanto agora estávamos finalmente na mesma página, na mesma sincronia e sem segredos ou problemas a vista.

Me aproximei do alfa sorrindo e ele parecia me devorar com aquele olhar astruto e fervoroso, que me fazia estremecer e ansiar. Me sentei em seu colo estando nu, o abraçando e inspirando o cheiro delicioso do meu alfa, que me abraçou e segurou firmemente minha cintura. Mantive meu olhar fixo nele, segurei seu rosto carinhosamente e sorri, ele sorriu também.

Se for para ser sincero, saí do banho totalmente pelado justamente porque queria terminar aquela noite de uma forma mais quente.

— Como meu amor está? — perguntou Lucerys em um tom rouco, percorrendo uma das suas mãos para minha costa desnuda, num carinho singelo. — Cheiroso...

Lucerys se aproximou do meu pescoço, inspirando o meu cheiro e me arrepiando por completo. Tomei banho depois dele, já que ele veio para o quarto um pouco antes de mim. Tive que me despedir de nossos irmãos e nisso Aegon começou a resmungar sobre como estava difícil caminhar com a barriga ou como ele estava gordo.

Tive que ouvi-lo, já que meu irmão era dramático por natureza e a gravidez o estava deixando mais instável.

Quando voltei, fui tomar banho e Lucerys já havia saído, ido se sentar seminu. Ele me esperou, é claro.
O encarei sorrindo, sentado sobre ele e sentindo suas mãos grandes e ainda sim gentis me fazerem carícias pelo meu corpo nu e arrepiado, seco do banho recente porém queimando pelos toques do meu homem.

— Estou com saudades — murmurei em um tom baixinho, massageando suavemente os ombros largos do meu alfa, que me encarava sorrindo e atento. — Você já sabe o que quero.

Ele sentia meus sentimentos, pela marca. Era óbvio o que eu senti quando o observava treinar, todo suado e sem camisa, ele sabia o que causava em mim. Lucerys sorriu de lado e voltou suas mãos para minha cintura, apertando um pouco mais firme, o que me fez suspirar ansioso.

— Sei, mais quero ouvir você dizer isso — disse Lucerys dando um curto riso, o que me fez sorrir e revirar os olhos. Como ele é sem vergonha. — O que você quer que eu faça, meu amor?

— Quero que você me beije, me marque com suas mãos grandes, me marque com seus dentes e lábios — sussurrei em um tom desejoso, rebolando de leve sob o alfa e o sentindo. Sorri sacana ao vê-lo ofegar com minha movimentação. — Quero você dentro de mim, fundo e forte. Meu alfa, quero você por completo.

— Porra, não faça um pedido desse e espere autocontrole, minha vida — disse Lucerys e deixando um rosnar baixinho sair, me apertando e me puxando mais forte contra si. Resmunguei ao senti-lo duro abaixo de mim. — Você virou tão devasso. Quer me deixar insano?

— Você que me tornou assim, meu alfa — respondi sorrindo ao vê-lo exalar seu cheiro de maneira dominante, o que fazia meu corpo estremecer em antecipação. — Use sua boca para algo além de falar.

Gargalhei alto ao ser jogado para o lado, logo Lucerys ficou sobre mim e se ajeitou entre minhas pernas abertas, afinal não precisava de muito para me fazer ficar com as pernas trêmulas e abertas para o alfa. Seu cheiro se misturou com o meu pelo quarto, uma mistura única que nos fazia sentir em casa.
Lucerys sorriu e arqueou as sobrancelhas para mim, que ainda ria ao ver a cara surpresa dele.