• 03 | Do you want to play with me?

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Mia

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Mia.

Joguei a cabeça para trás, sentindo Eric entrar cada vez mais fundo. Gemidos altos escapavam dos meus lábios enquanto ele estocava com força, apertando minha cintura. A sensação de clímax estava cada vez mais perto e finalmente chegou quando apoiei minhas mãos em seu peitoral tatuado e comecei a mover o quadril freneticamente.

Meu corpo inteiro reagiu ao orgasmo. Apertei as pernas ao lado de seu corpo, arfando alto e diminuindo os movimentos lentamente. Dei um último beijo em seus lábios e me joguei para o lado, ficando com as mãos em cima do peito enquanto segurava o lençol.

Desde que essa filha da puta voltou, transar, fumar, beber, e me drogar têm sido as únicas coisas que me fazem relaxar. Só por isso eu ainda não entrei em colapso.

- Você tem certeza de que quer ir hoje à noite? — Eric me olhou.

- Óbvio. — Respondi firme. — Eu não vou deixar aquela desgraçada foder com tudo assim.

Ele bufou, fitando o teto.

- Você só tá fazendo o que ela quer...

Olhei para ele, indignada e franzindo o cenho.

- Mas o que você quer que eu faça, porra? Ela pegou a merda toda, ela tem todos os nossos dados, transações, contabilidades...

- Ela tá jogando com você, Mia... de novo. — Disse, sem me olhar.

Soltei um riso nasal e ele me olhou.

- E eu tô jogando com ela. — Respondi. — Se tudo o que ela quer é um encontro comigo, porque não? Eu vou resolver essa merda, ela vai ficar bem quietinha e de boca fechada, confia em mim.

- Espero muito que você saiba o que está fazendo. — Disse, se esticando e pegando um cigarro na mesinha ao lado da cama.

- Eu sempre sei. — Falei firme, me levantando e enrolando o lençol no corpo. — Agora levanta, vou tomar um banho e depois a gente sai.

- Eu vou ter que ir junto? — Perguntou.

- Sim. — Respondi. — Não foi você que deu a ideia da escuta?

- Pensei que ia ficar acompanhando por aqui. — Disse.

- Não, não quero ficar sozinha com ela. Preciso de alguém comigo, e você é perfeito pra isso. — Me aproximei, selando nossos lábios rapidamente. — Agora vou me arrumar. — Joguei o lençol que estava enrolado no meu corpo na cama e fui em direção ao banheiro.

Liguei o chuveiro, sentindo a água quente relaxar todos os meus músculos que estavam tensos. Ter que lidar com essa filha da puta depois de tanto tempo me deixa tensa, e tensa pra caralho. Querendo ou não, ela ainda tem certo poder sobre mim, por mais que eu odeie admitir isso.

Mas não estou disposta a deixar ela brincar comigo como brincou anos atrás. Só de pensar em como eu era marionete dela, meu sangue ferve. Ela fez o que quis comigo, me tratava como qualquer uma e, principalmente, ela me traiu e quebrou meu coração em mil pedaços.

Mrs. O'Connell | second seasonOnde histórias criam vida. Descubra agora