Capítulo 3 - Donos da Rua

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Após a discussão, decidi voltar para a promotoria

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Após a discussão, decidi voltar para a promotoria. Enquanto caminhava pelas ruas, minha mente estava uma verdadeira confusão, borbulhando de pensamentos sobre como fazer Max desistir e ir embora da DP. Cada passo que eu dava ecoava com minha determinação de encontrar uma solução para esse problema. Eu estava empenhada em encontrar uma maneira de resolver isso, mesmo que isso significasse enfrentar um obstáculo após o outro.

Distraída em minha sala, mergulhada no trabalho em frente ao computador, mal percebi quando Klaus adentrou o local. Levantei os olhos brevemente quando ouvi falar, interrompendo minha concentração.

— Você precisa urgentemente de um chá de camomila — Ele se aproxima e senta no sofá que havia ali. — O que foi aquilo? Onde você queria chegar?

— Me perdoe, Klaus! Mas aquele homem me tira do sério. Viu como ele conversava com você?! Todo cheio de si, o peito estufado, o ego nas alturas.

Reviro os olhos ao me lembrar daquele momento.

— Olha, eu não achei nada demais, mas não vou te irritar. Bem, eu paguei a conta do restaurante, você saiu tão apressada.

— Ai, quanto eu te devo? — Pego minha carteira que estava sobre a mesa.

— Não deve nada, relaxa. — Ele lança uma piscadela pra mim.

Uma mistura de surpresa e gratidão perpassa meu rosto enquanto eu processava o gesto gentil de Klaus. Era reconfortante saber que, mesmo nos momentos de maior tensão, ele estava lá para cuidar de mim, mesmo que fosse apenas pagando a conta de um almoço conturbado.

— E tem mais, Roger quer falar conosco após o expediente. — Klaus informa se levantando para sair.

Franzi o cenho tentando lembrar de algum motivo para Roger querer falar com a gente, mas não encontro nada, aceno a cabeça e meu amigo sai da sala.

Durante aquele dia, fiquei praticamente o tempo todo trancada em minha sala. As informações sobre o caso que estávamos lidando ainda não haviam chegado, então aproveitei o tempo para resolver alguns assuntos particulares sobre minha família. Era um daqueles dias em que o trabalho parecia suspenso no ar, esperando por alguma peça crucial que desencadearia toda a ação.

Enquanto mergulhava nos meus documentos pessoais, tentava manter a mente ocupada e longe da tensão que ainda pairava no ar após a discussão com Max no almoço. Mas, por mais que eu me esforçasse para me concentrar, minha mente vagava constantemente entre os detalhes do caso e as preocupações familiares que insistiam em se intrometer.

No final da tarde, quando estava imersa em meus próprios pensamentos, fui abruptamente despertada pelo som das batidas em minha porta. Balbuciei um "entra", sem saber ao certo quem poderia ser. Para minha surpresa e descontentamento, logo surgiram Roger e Max em seu encalço, como se estivessem em uma missão conjunta para me tirar do sério.

Obsessão Mortal: O Perigo Mora ao Lado Onde histórias criam vida. Descubra agora