Capítulo 9 - Culpado ou Inocente?

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Depois daquela tentativa de assassinato, meu foco naquela promotoria havia mudado, designei o caso de Megan Fitzgerald para Klaus; mas só nós dois sabemos disso

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Depois daquela tentativa de assassinato, meu foco naquela promotoria havia mudado, designei o caso de Megan Fitzgerald para Klaus; mas só nós dois sabemos disso. Eu quero dar mais motivos para quem tentou me matar, fazer isso novamente. Estava disposta a encontrar quem estava por trás daquilo, e fazê-lo pagar; porém, todas as minhas suspeitas me levavam a uma pessoa: Maxwell.

Eu não queria acreditar que ele fosse capaz de uma coisa dessas, mas depois de tudo que vivemos, brigas, rivalidade, discussões idiotas, e por último, sua insistência para o meu desligamento do caso. Max havia me dado todos os motivos possíveis para desconfiar do próprio, e além do mais, ele não estava na promotoria no dia da explosão. E eu estava doida para saber qual seria o seu álibi.

Mais uma noite sem conseguir dormir, estava eu no terraço do prédio, o meu esconderijo. Enquanto fumava uma carteira de cigarros, pensava numa maneira de descobrir quem tentou me matar, o motivo eu já sabia; antes de tudo eu precisava saber onde Max estava naquela noite. Já fazem dois dias que ele não aparecia, confesso que a preocupação estava tomando conta de mim.

Max nunca sumiu por mais de 24 horas, todas as ligações davam na caixa postal, as mensagens do whatsapp ele nem chegava a receber; ele estava desaparecido e incomunicável, Klaus cogitou a ideia de colocar policiais para procurá-lo, mas eu pedi que não o fizesse. Max iria aparecer, se foi ele que colou a bomba em minha moto, com certeza ele voltaria para se certificar de que o trabalho estava feito.

O sol já estava aparecendo no horizonte, ver aquele espetáculo da natureza era impagável. Apaguei meu último cigarro e voltei para o meu apartamento; quando as portas do elevador se abriram, dei de cara com ele, quando me viu seus olhos se arregalaram. Talvez surpreso por eu estar viva, logo um sorriso surge no canto de seus lábios e seu espanto some.

Saio do elevador e caminho devagar até ele.

— Olha só quem resolveu dar o ar da graça!

— Bom dia, Minnie.

— Por onde esteve? Que mal lhe pergunte.

— Viagem á trabalho. Esclarecido?

— Com certeza!

Destranco a porta do apartamento e caminho para dentro, mas escuto sua voz me chamar, dou meia volta e o encaro novamente.

— O que é?

Ele caminha em minha direção. Max estava diferente, sua barba estava crescendo, as roupas que antes eram bem alinhadas, estavam amassadas. Os cabelos soltos o deixavam ainda mais misterioso.

— Soube que explodiram a sua moto.

— Como soube? Se você estava viajando a trabalho?

— Klaus me contou, eu passei na promotoria antes de vir para cá.

Sorrio debochada, ele estava mentindo.

— Que estranho, Klaus não estava de plantão. — Cruzo os braços esperando uma resposta mais plausível.

Obsessão Mortal: O Perigo Mora ao Lado Onde histórias criam vida. Descubra agora