Desde a viagem para a Flórida, não conseguia tirar Max da minha cabeça. Algo nele me parecia estranho, fora do lugar. E depois do tiroteio no casamento, minhas suspeitas se tornaram quase certezas. O jeito como Max reagiu, como parecia saber exatamente o que fazer, me deixou ainda mais desconfiado. Eu sabia que havia mais na história dele do que ele deixava transparecer.
Sentado sozinho no meu apartamento, com a escuridão da noite já envolvendo a cidade, eu me sentia inquieto. Minhas tentativas de conectar os pontos, de entender a verdadeira natureza de Max, estavam me levando a um beco sem saída. Precisava de um tempo fora daqui, algo para espairecer a mente, ou acabaria enlouquecendo.
Olhei para o relógio. Ainda não era tão tarde, e um barzinho próximo parecia uma boa ideia. Troquei de roupa rapidamente e saí. O ar noturno estava fresco, e a caminhada ajudou a acalmar um pouco meus nervos.
Ao entrar no bar, a atmosfera era acolhedora, uma mistura de vozes, música suave e luzes quentes. Pedi uma cerveja e me sentei no balcão, tentando deixar meus pensamentos fluírem sem a pressão de encontrar respostas imediatas. Enquanto bebia, meus olhos vagaram pelo ambiente, observando as pessoas ao meu redor. Cada um com sua própria história, suas próprias lutas.
Mas não consegui me desligar completamente. A imagem de Wendy, o medo que ela podia estar sentindo, a vulnerabilidade que ela escondia atrás de sua fachada de força... tudo isso me incomodava profundamente. Ela era uma amiga preciosa, e o pensamento de que ela poderia estar em perigo por causa de Max era insuportável.
Enquanto bebia minha cerveja no balcão, uma sensação de solidão começou a pesar. Precisava de alguém para conversar, alguém que pudesse entender e, talvez, aliviar um pouco a tensão que sentia. Pensei em Bea. Ela sempre teve um jeito de me fazer rir, de trazer uma leveza que eu não conseguia encontrar sozinho.
Peguei o telefone e liguei para ela.
— Oi, Bea. Você está ocupada?
— Oi, Sincler! Não, estou em casa. Aconteceu alguma coisa?
— Nada específico, só senti que precisava de uma boa conversa e de companhia para uma bebida. O que acha de se juntar a mim?
— Hmmm, parece uma boa ideia. Onde você está?
— Estou no barzinho perto do meu apartamento. Te mando a localização, ok?
— Combinado! Estarei aí em quinze minutos.
Desliguei o telefone e voltei minha atenção para a cerveja enquanto esperava. Em pouco tempo, Bea entrou no bar, iluminando o ambiente com sua presença animada. E por onde a garota passava, ela chamava a atenção para si.
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Obsessão Mortal: O Perigo Mora ao Lado
RomanceA determinada promotora Wendy, embarca em uma intensa investigação para capturar um assassino de aluguel que assola a cidade. Enquanto se apaixona pelo misterioso vizinho, Wendy não faz ideia de que o homem por quem se encantou, Maxwell, é o próprio...