A determinada promotora Wendy, embarca em uma intensa investigação para capturar um assassino de aluguel que assola a cidade. Enquanto se apaixona pelo misterioso vizinho, Wendy não faz ideia de que o homem por quem se encantou, Maxwell, é o próprio...
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O conto de fadas acabou abruptamente, deixando uma ferida aberta que não se fecharia tão cedo. Eu, Wendy, estava sentada na cama do meu quarto, olhando para o vazio. O eco dos tiros ainda ressoava em minha mente, misturado ao medo e à dor de ver a felicidade do meu irmão ser manchada por violência. Tentaram tirar a minha vida e arruinaram o casamento de Luke. Não podia deixar isso passar.
Além do ataque, minha mente estava em frangalhos pelo comportamento repentino de Max. Ele, que antes parecia tão presente e envolvido, agora agia como um estranho. Desde que saímos da Flórida, Max me ignorava de uma maneira que nunca imaginei possível. As desculpas que ele dava eram vazias, sem substância, e isso só aumentava a minha confusão e frustração.
Eu tentava entender o que estava acontecendo. Na minha mente, repassava cada momento que passamos juntos, procurando alguma pista, algo que pudesse explicar essa mudança drástica. Mas não encontrava nada que justificasse seu distanciamento. Era como se, de repente, ele tivesse decidido que não valíamos a pena.
Foi num momento repentino que eu percebi que merecia uma explicação, ele não podia simplesmente decidir sozinho o que era melhor pra mim,ou pra nós; Max não podia me deixar no escuro. Então, decidida a mudar aquela situação, peguei meu celular e liguei para ele, pedindo para conversar. O que eu jamais esperei foi o fato dele dizer que me amava, suas palavras me atingiram como uma brasa quente.
Desliguei o celular e saí do quarto, decidida a ir até o seu apartamento para conversarmos; caminho até a sala e encontro Bea esparramada no sofá assistindo televisão, tentei passar despercebida por ela, mas a garota tinha olhos e ouvidos de águia.
— Está indo pra onde? — Ela pergunta, sem tirar os olhos da tv.
— Vou dar uma caminhada, não vou voltar tarde.
Bea me encara, me analisando de cima a baixo.
— Vai caminhar de shorts de cetim e pantufas? Não fode, Wendy.
— Eu vou conversar com Max, precisamos esclarecer algumas coisas.
Ela me olha e suspira.
— Vai preparada pra ouvir a pior desculpa que ele conseguir inventar.
— Eu já estou blindada — Abro a porta saindo do apê. — Me deseje sorte.
— Te desejo sexo, é a melhor forma de resolver as coisas.
Sorrio com a sua resposta, e saio do apartamento.
Eu hesitei um pouco na frente da porta do apartamento de Max, sentindo minhas mãos suarem de nervosismo. Respirei fundo e toquei a campainha, tentando reunir toda a minha autoconfiança. Erguer a cabeça e estufar o peito eram as únicas maneiras de esconder o turbilhão de emoções dentro de mim. A porta se abriu, revelando Max com uma expressão indecifrável.
