Capítulo 7 - Caso Parcialmente Solucionado

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Alguns dias se passaram e o caso em que estávamos trabalhando ia de vento em polpa, mas todavia notei algo diferente, Max e Klaus estavam numa insistente conversa sobre me fazer desistir do caso; pareciam estar até se unindo para que isso acontece...

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Alguns dias se passaram e o caso em que estávamos trabalhando ia de vento em polpa, mas todavia notei algo diferente, Max e Klaus estavam numa insistente conversa sobre me fazer desistir do caso; pareciam estar até se unindo para que isso acontecesse, mas eles estão cientes de que eu não iria desistir. Todos os casos que eu me envolvo, todos me colocam em risco, eu já estava acostumada em receber ameaças.

Não eram dois marmanjos que iam me fazer desistir, tão facilmente.

Após mais um dia exaustivo no trabalho, finalmente cheguei ao meu apartamento, meu refúgio onde podia deixar todo o estresse e a tensão do dia para trás. Fechei a porta e soltei um suspiro pesado, sentindo a exaustão me alcançar.

Larguei minha bolsa no sofá e caminhei lentamente até o quarto. A paz e o silêncio do meu espaço eram um alívio bem-vindo após tantas horas de pressão e frustração. No banheiro, liguei o chuveiro e deixei a água quente correr por um tempo antes de me despir e entrar. O calor da água era revigorante, lavando não apenas a sujeira do dia, mas também os pensamentos tumultuados que pairavam na minha mente.

Fechei os olhos e deixei a água escorrer pelo meu corpo, tentando esvaziar a cabeça de todas as preocupações. Mas, claro, a imagem de Max e a irritante missão que ele representava ainda pairavam como uma sombra. Ainda não entendia por que ele estava tão preocupado com o caso, mas não podia perder tempo tentando decifrar suas intenções agora.

Terminei o banho, sentindo-me um pouco mais leve. Enrolei-me em uma toalha macia e caminhei até o quarto. Abri a gaveta e peguei uma camisa larga, uma das minhas favoritas para relaxar em casa, junto com uma calcinha e meias confortáveis. Vesti-me rapidamente, sentindo o tecido suave contra minha pele, e finalmente me senti em casa.

Sentei-me na cama por um momento, olhando para o quarto. Tudo estava no lugar, exatamente como eu gostava. Esse era meu santuário, o único lugar onde podia ser completamente eu mesma, sem julgamentos ou olhares críticos.

Peguei meu telefone e chequei as mensagens rapidamente, mas não havia nada urgente. Isso era bom; significava que podia, pelo menos por um tempo, me desligar do trabalho. Estava ansiosa para sair naquela noite, sentir a adrenalina das corridas e esquecer, ainda que temporariamente, das complicações do dia a dia.

Levantei-me e fui até a cozinha, pegando uma taça de vinho. Precisava relaxar um pouco antes de me preparar para a noite. Enquanto bebia, pensei sobre as investigações do dia. Algo no depoimento do garoto ainda me incomodava. Sabia que havia mais por trás da história, mas agora tudo parecia embaçado. Precisava clarear a mente para pensar com mais clareza.

Depois de terminar o vinho, coloquei a taça na pia e voltei para o quarto. Olhei pela janela, vendo as luzes da cidade começarem a brilhar. Sentia a ansiedade da corrida começando a surgir, misturada com a inquietação do dia.

Obsessão Mortal: O Perigo Mora ao Lado Onde histórias criam vida. Descubra agora