Capítulo 14 - Calor Envolvente

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Depois do banho, me senti um pouco mais relaxada

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Depois do banho, me senti um pouco mais relaxada. A água quente ajudou a aliviar um pouco do estresse acumulado dos últimos dias. Com a mente ainda um pouco agitada, fui até o guarda-roupa e escolhi um cropped preto e um short jeans. Precisava de algo confortável, mas que me fizesse sentir bem. Depois, borrifei meu perfume floral favorito, aquele que sempre me dava uma sensação de frescor e confiança.

Enquanto me preparava para o jantar, minha mente insistia em voltar para Maxwell. Era irritante como ele conseguia invadir meus pensamentos mesmo quando não estava por perto. Desde que ele apareceu de volta na minha vida, as coisas nunca mais foram as mesmas. Havia sempre essa tensão, algo que nem o tempo parecia ser capaz de resolver.

Desde a infância, ele sempre soube como me provocar, como me tirar do sério. Nossa rivalidade se intensificou com os anos, cada um tentando superar o outro de alguma forma. E agora, tendo que trabalhar juntos, parecia que todos aqueles anos de animosidade estavam se condensando em uma bomba prestes a explodir.

Não ajudava o fato de que, ultimamente, havia momentos em que via algo diferente em seus olhos. Momentos em que a raiva e a provocação davam lugar a algo mais suave, quase... vulnerável. Mas eu sabia que não podia me deixar enganar. Max era complicado, e nossa relação era como caminhar em um campo minado.

O incidente no banheiro ainda estava fresco na minha mente. Aquele breve vislumbre de Max trocando de roupa, a discussão acalorada que se seguiu... tudo contribuía para esse turbilhão de emoções que eu estava tentando controlar. Tentei afastar esses pensamentos, focando no jantar que estava por vir. Precisava de uma distração, algo que me fizesse esquecer aquele homem, nem que fosse por algumas horas.

Enquanto terminava de me arrumar, olhei para o espelho e respirei fundo. Precisava manter a cabeça no lugar. O caso de Megan ainda era minha prioridade, e eu não podia deixar que questões pessoais interferissem.

Saí do quarto e fui até a cozinha, onde a mesa estava posta. O aroma da comida preenchia o ar, oferecendo um conforto temporário. Sentei-me e tentei focar no momento presente, deixando os pensamentos sobre Maxwell de lado, pelo menos por um tempo. Mas, no fundo, sabia que não seria fácil. Ele sempre esteve lá, como uma sombra persistente, e agora, mais do que nunca, parecia que essa sombra estava se aproximando, desafiando-me a lidar com sentimentos que preferia manter enterrados.

Klaus entra na sala de jantar com um ar mais despojado, ele vestia uma calça moletom e uma camisa branca; confesso que o branco lhe deixava ainda mais atraente. O homem sorri para mim e senta ao meu lado. Segundos depois Max adentra o local, sua presença tão impotente e autoritária me fez estremecer. Ele caminha em direção a mesa e passa por trás de mim, fecho os olhos por um breve segundo sentindo o cheiro do seu perfume.

A sensação me fez se remexer na cadeira, Klaus me olha intrigado e pergunta se eu estava bem, apenas confirmo com a cabeça. Max se senta na cadeira do meu outro lado, não trocamos nenhuma palavra; mas eu sabia que seus olhos estavam em mim. Cruzo as pernas devagar e percebo ele ficar tenso. Aquilo me deixou de certa forma confiante, e não sabia se deveria considerar com um sentimento bom, ou ruim.

Obsessão Mortal: O Perigo Mora ao Lado Onde histórias criam vida. Descubra agora