Victoria
𝒪 carro para na frente da casa de Nadine, e eu desço rapidamente, sentindo algo pulsar dentro de mim. Ela contorna o automóvel e vai na frente, caminhando até a porta de entrada com uma confiança que só aumenta meu desejo por ela.
Antes que ela possa chegar lá, me apresso para alcançá-la.
— Espera um pouco — sussurro, me aproximando por trás.
Coloco minhas mãos na sua cintura, a puxando suavemente contra mim e a fazendo virar a cabeça ligeiramente.
— Victoria... — fala, mas eu a interrompo, beijando seu pescoço.
— Shh... — murmuro contra sua pele, a sentindo se arrepiar enquanto meus lábios seguem o caminho de seu pescoço até o ombro.
Nadine suspira, seu corpo relaxando contra o meu enquanto continuo a beijá-la. Minhas mãos sobem por suas costelas e param logo abaixo de seus seios.
— Victoria, não faz assim... — Ela ri baixinho.
— Por que não? — pergunto, continuando com os beijos — Não tá gostando?
Ela suspira, tentando manter a compostura enquanto procura as chaves na bolsa.
— Porque... — começa, com a voz suave e provocante — Se não, eu não encontro a porcaria das chaves e tiro essa sua blusinha brilhante de você aqui fora mesmo — completa, com um sorriso em sua voz.
Dou uma risada, mas recuo um pouco, ainda mantendo minhas mãos em sua cintura e olhando ao redor, procurando por algum vizinho ou alguém passando na rua. Nadine finalmente acha as chaves e as segura de forma triunfante. Destranca a porta e a empurra, abrindo caminho para nós duas entrarmos.
Assim que a porta se fecha atrás de nós, Nadine se vira e me puxa para um beijo. Nós começamos a ir em direção e a subir as escadas, sem nos separarmos, tropeçando e rindo ao errar os passos.
— Eu pensei tanto em você — sussurra contra os meus lábios — Pensei tanto em você na minha cama...
— Então somos duas — respondo, segurando o rosto dela.
Ela me pressiona contra a parede no topo da escada, sua boca passando para o meu pescoço enquanto suas mãos dividem a atenção entre a minha cintura e quadril. Deixo um suspiro escapar sentindo a sua boca que depois desce até minha clavícula. Ela morde levemente minha pele, me fazendo arquear a cintura em direção a ela.
Eu ponho as mãos nos seus ombros, sentindo-a deslizar lentamente até minha orelha. A sensação de sua língua em minha pele é deliciosa, e não consigo conter o gemido que escapa por entre meus lábios. Ela ri baixo, mordendo suavemente meu lóbulo.
Deslizo uma das mãos para sua nuca, puxando seus lábios de volta para os meus. Nosso beijo é acompanhado de toques, um desses que faz ela arrastar a minha blusa para fora do meu corpo, enquanto rolamos pelo corredor até o quarto dela.
O caminho até a cama é mais uma sucessão de amassos e risadas, até chegamos ali finalmente, a empurro e me ajoelho no chão entre as suas pernas.
Deslizo a saia de seu vestido para cima e ajeito as pernas dela sobre os meus ombros, com os saltos apoiados nas minhas costas.
Nadine se apoia nos cotovelos enquanto me observa deslizar a boca pela parte interna de sua coxa.
Eu sorrio para ela, vendo a sua expressão enquanto vou subindo, passando os lábios perto de sua calcinha em um caminho tortuoso, que a deixa ofegante. Mas a provocação não dura muito, e eu a agarro pelos quadris, puxando-a contra a minha boca e mordiscando o tecido.
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Tic-Tac do Destino | ⚢
RomanceVictoria conhece uma mulher em uma boate e, diga-se de passagem, fica caidinha por ela. Elas conversam, mas Vic acaba indo embora, achando que nunca mais a veria. Dias depois, o irmão de Victoria a convida para conhecer a família da namorada dele. A...