CAPÍTULO 12

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Jeon J. Brian

_ Papai, não! Por favor!

Escutar aquele pedido sôfrego e poder sentir que aquela criança estava chorando, era uma faca no meu estômago.

Faço o possível para me conter e não fazer nada inapropriado na frente daquela garotinha. Fixo meus coturnos com força no telhado, enquanto observo atentamente.

_ Shhh! Cala a boca, pirralha! - o coroa bêbado cospe as palavras enquanto balança a garota pelos ombros - Sou seu pai! Tenho direito e posse sobre você.

_ Mas eu não quero! Por favor, pai… não faz isso de novo! - com os olhos lacrimejando, ela implorava -

Implorava para não ser estuprada pelo próprio pai.

A desgraça iminente que aconteceria é interrompida, quando num salto, fixo meus pés no chão.

Pular do sobrado com meus olhos cegos de fúria, nunca foi tão fácil!

_ Ei! Isso é invasão! Vai roubar a minha casa?

O odor que emanava daquele homem era extremamente horrível. Uma mistura de álcool, mijo e cigarro.

Sem falar nada, para não demonstrar um único resquício de minha pessoa por trás daquelas roupas, derrubo o homem no chão com uma rasteira habilidosa.

Enquanto ele tenta se recompor da pancada na calçada de pedras, me viro para a garotinha assustada as minhas costas.

_ Eii... onde está sua mãe, pequenina? - me ajoelho e seguro em seu rosto. Minha luva de couro roçando a bochecha úmida dela -

_ Ela… - a ruivinha funga e seus olhos encaram minhas botas - Ela saiu!

_ E deixou você com ele?

Com um leve balançar de cabeça, ela concorda. Solto o ar pesadamente, me controlando.

_ Ele é seu pai de verdade?

_ Não. - acaricio seu rostinho triste -

_ Eu preciso que você corra para dentro do seu quarto e tranque a porta. Espere até sua mãe chegar! Pode ser?

Ela corre para dentro da casa e ouço seus passinhos apressados sobre a escada.

Me viro imediatamente para o homem, que agora, corria para me esmurrar. Ou tentar.

Com um único soco o derrubo no chão, e a raiva escorre pelas minhas mãos.

Num giro de força, tiro minha faca da bainha e a finco no pescoço dele.

A lâmina corta carne, osso e cartilagem em questão de segundos. A velocidade e o barulho é tão ensurdecedor que faz meus tímpanos tremerem.

O sangue escuro e pútrido do verme a minha frente, espirra para cima e suja minhas mãos enluvadas. A repulsa que senti por esse homem foi tão insuportável que a faca atravessou sua carne e se prendeu em uma das pedras da calçada.

Tiro meu pincel do bolso e mergulho no sangue do imbecil. Com alguns últimos reparos deixo minha marca no chão ao lado da cabeça já deslocada, um perfeito emoji sorrindo, e óbvio, o ‘X’ no peito dele.

Me levanto e solto o ar pesadamente. Minha roupas pretas, agora estavam cobertas de pequenas gotas de sangue. Não me importo.

É uma lembrança da justiça que fiz e faço.

Silenciosamente, abro a janela e entro furtivamente no quarto de Keyrdan

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Silenciosamente, abro a janela e entro furtivamente no quarto de Keyrdan.

Ela dormia pesadamente, esparramada em um emaranhado de lençóis e travesseiros.

Me sento ao seu lado e a vontade ensurdecedora de capturar os lábios dela em um beijo me invade. Tiro as luvas e involuntariamente minhas mãos correm por sua bochecha.

Ela é linda, simplesmente linda.

Sua camisola agora estava enrolada até a cintura. Não me importo de vê-la seminua… não é como se eu nunca tivesse visto.

A alça fina estava caída pelos ombros deixando seu decote generoso. Mas algo me chama a atenção.

Apoio as mãos ao lado de sua cabeça e abaixo o rosto até ficar próximo de seus seios, sentindo o aroma de… leite materno?

Porque ela ainda produziria leite materno? Keylan já passou da idade de amamentação… eu acho.

Minha cabeça girava com o cheiro dela. Ver Keyrdan totalmente vulnerável assim me deixa extremamente excitado.

Vidro meus olhos em seus seios assim que sinto algo metálico.

Um piercing, é claro.

Meus dedos estavam fora de controle, quando contornei seu mamilo úmido e as esferas minúsculas que ficavam uma de cada lado.

Nunca em mil anos eu imaginaria Keyrdan com um piercing no seio. Era pouco visível…

Mas ela é perfeita!

Seus seios redondos e espessos, agora iluminados pela luz do luar, eram um convite difícil de resistir.

Uma pequena mancha molhada tinha se formado sobre sua camisola, tornando o tecido ainda mais fino que antes. Tudo culpa do leite materno… eu vou surtar.

Meus dedos se guiavam sozinhos por todo o seio esquerdo dela, circulando seu mamilo e relembrando tudo que já fiz ali.

Relutantemente me levanto de sua cama e caminho em passos duros até a janela.

Eu nunca abusaria de Key dessa forma. Simplesmente nunca! Mesmo com o desejo pulsante se bombardeando por minha extensão, tão forte que doía dentro da calça.

Rapidamente pulo da janela e uma onda de vento me atinge. Ela vai ser minha, mas eu vou esperar até que ela me dê permissão para tocá-la…

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PARADISE In My Nightmare...  +18Onde histórias criam vida. Descubra agora