PARADISE In My Nightmare... +18

CAPÍTULO 25

"Não existe nada mais
prazeroso que o próprio
prazer."

~ Autor Desconhecido

Kaiser B.

Hotel, Paris
1:20

Encaro aqueles olhos esmeralda que me observavam como se eu fosse a coisa mais importante do mundo.

Tiro minha jaqueta e a camisa primeiro para não deixá-la desconfortável nem pressionada.

- Você acha que vai conseguir me conquistar com essas tatuagens? - ela questiona e imediatamente arqueio uma sobrancelha - Porque se for, conseguiu!

Observo enquanto os olhos dela brilham ao ver meu peito.

- Gostou de alguma coisa aqui? - sorrio felino e caminho para ela.

- Sinceramente, acho que poderia ser melhor. - dou uma risada sincera e subo por cima dela, prendendo-a na cama.

- Ah, sério? - beijo seu pescoço - Suponho que vou ter que malhar mais então?

- Se for possível.

Tento ignorar as falas dela cobertas com ironia e uma pitada de provocação.

Desço meus beijos molhados para a curva que liga seu pescoço à clavícula, ouvindo ela arfar baixo o suficiente para me arrepiar.

- Me diga o quanto quer isso. - ordeno já com a voz rouca de desejo.

- Mais do que pode imaginar. Acho que poderia dizer isso se tocasse em mim!

Sua voz estava urgente, como se tudo que ela mais desejasse fosse minhas mãos em sua intimidade completamente encharcada.

- Eu vou te tocar, tenha paciência!

Suas mãos seguraram meu rosto, me forçando a encará-la.

- Eu não tenho paciência. Me toque, agora, ou te deixo duro de desejo e vou dormir. - a seriedade em seu tom era inegável, o que me fez rir, uma risada seca.

- Não faria isso.

- Ah sim, eu faria e ainda por cima...

Silencio aquela boquinha travessa com um beijo ardente cheio de língua.

Empurro ela na cama, de forma que fique presa entre mim e a cabeceira. Escorrego minha mão para o meio de suas pernas, onde encontro sua boceta cálida e molhada.

Me separo de seus lábios brevemente, encarando aqueles olhos esmeralda na penumbra.

- Cala a boca, e não me faça pedir de novo.

Mando apenas uma vez, antes de atacar seu pescoço com língua e dentes.

Empurro o tecido fino de sua calcinha para o lado, antes de mergulhar um dedo por sua entrada, fazendo ela ofegar em sussurro.

Belisco a carne sensível de seu pescoço deixando uma marca quase imperceptível. Aquele desejo reprimido estava totalmente à flor da pele agora.

Penetro um segundo dedo nela fazendo Keyrdan arquear as costas.

Era uma mistura intensa de desejos e tesão. Ao mesmo tempo em que mordia e sugava seu pescoço, dançava meus dedos em sua beirada.

Afundo o dedo médio completamente e ela empina o quadril, tentando fugir da pressão, ofegando, querendo e temendo ao mesmo tempo.

Com a mão livre, prendo seu quadril na cama e deixo meu dedo submerso por ela. Ela estava ofegando por meu toque, implorando por mim!

E era mais que visível a cabana enorme que se formava na minha calça, o verdadeiro efeito do que ela estava fazendo em mim.